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sexta-feira, outubro 20, 2017

Moro condena lobistas ligados ao PMDB em processo da Lava Jato

Ação investiga pagamentos de propina em contratos do Grupo Schahin com a Petrobras para o navio-sonda Vitória 10.000.


Por Adriana Justi, G1 PR
Juiz Sérgio Moro condena lobista Jorge Luz e mais seis na Lava Jato
Juiz Sérgio Moro condena lobista Jorge Luz e mais seis na Lava Jato.
 
 
O juiz Sérgio Moro, que é responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, condenou o lobista Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz, ligados ao PMDB, em um processo da Lava Jato que investiga pagamentos de propina em contratos do Grupo Schahin com a Petrobras para o navio-sonda Vitória 10.000. 
 
Jorge Luz foi condenado a 13 anos e oito meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 
Já Bruno Luz foi condenado a seis anos e oito meses por lavagem de dinheiro. 
 
Os dois são acusados de serem lobistas com atuação em prol do partido no esquema de corrupção e desvio de dinheiro da estatal. 
Eles estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

A sentença foi publicada na manhã desta sexta-feira (20). 
Outros cinco réus também foram condenados na mesma ação.  
Veja a lista abaixo. 
 
A denúncia foi aceita pelo juiz em abril deste ano e tem como base as investigações que geraram a 38ª fase da operação, batizada de Blackout. 
Jorge Luz e Bruno Luz foram presos nos Estados Unidos. 
 
De acordo com Moro, a denúncia relaciona vários contratos da Petrobrás, ligados à Área Internacional, nos quais teria havido pagamento de vantagem indevida a agentes da Petrobras ou a agentes políticos. 

Veja quem são os condenados e os respectivos crimes:

  • Demarco Jorge Epifânio - corrupção passiva - seis anos, sete meses e dez dias de reclusão em regime inicial fechado;
  • Agosthilde Monaco de Carvalho - lavagem de dinheiro - lavagem de dinheiro - Moro extinguiu a punibilidade porque o crime prescreveu; a ilegalidade ocorreu, conforme a sentença, em 2007, e a denúncia foi recebida em 2017;
  • Luis Carlos Moreira da Silva - corrupção passiva e lavagem de dinheiro - 12 anos de reclusão em regime inicial fechado;
  • Jorge Antônio da Silva Luz - corrupção passiva e lavagem de dinheiro - 13 anos e oito meses em regime inicial fechado;
  • Bruno Gonçalves Luz - lavagem de dinheiro - seis anos e oito meses em regime inicial fechado;
  • Fernando Schahin - lavagem de dinheiro - nove anos e nove meses de reclusão em regime inicial semiaberto;
  • Milton Shachin - lavagem de dinheito - a pena foi estipulada, segundo o juiz, conforme o acordo de colaboração firmado com o MPF.
Seis meses de reclusão em regime fechado, preferivelmente, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. 
Passa este período, mais seis meses em regime fechado diferenciado que consiste no recolhimento domiciliar com tornozeleira eletrônica. 
 
A pena segue com mais um ano em regime semiaberto diferenciado, no qual o condenado deve estar em casa no período da noite, entre 20h e 6h, aos fins de semana e feriados – com monitoramento de tornozeleira eletrônica e com prestação de serviço à comunidade.
 
Depois, deverá prestar serviço à comunidade por mais dois anos e, por fim, livramento condicional. 
 
Com exceção de Jorge e Bruno Luz e do ex-gerente da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva, os condenados recorrer em liberdade. 
 
O juiz Sérgio Moro decretou a prisão de Luiz Carlos Moreira da Silva, a pedido do MPF, por risco à ordem pública. 
De acordo com a sentença, até o momento não foram identificados o local para onde possam ter sido direcionadas as vantagens indevidas recebidas pelo ex-gerente e nem a quantia exata.

A prisão foi concretizada em meio à 46ª fase da Operação Lava Jato, que apontam pagamentos ilícitos no valor de R$ 95 milhões, segundo o Ministério Público Federal (MPF). 
 
O G1 tenta contato com a defesa dos condenados.

História antiga

Esses fatos já foram apurados em outras ações penais em curso na Operação Lava Jato, onde foram condenados os lobistas Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e Júlio Camargo, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, entre outras pessoas. 

Segundo a denúncia, Jorge e Bruno Luz atuaram com os outros lobistas para distribuir a propina gerada por esses contratos a políticos ligados ao PMDB e também para gerentes da Petrobras. 

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