Investigações fazem parte da Operação Lava Jato. Recursos teriam chegado indiretamente à campanha de Helder Barbalho em 2014.
Por G1 PA, Belém
Uma investigação da Polícia Federal rastreou um esquema de propina
envolvendo o Consórcio Construtor de Belo Monte.
O suposto repasse de milhões de reais, revelado pela revista Época, teria beneficiado as campanhas eleitorais de políticos de diferentes estados, entre eles o atual ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB), que era então candidato ao governo do Pará.
Helder Barbalho informou que como candidato ao Governo do Pará, em
2014, não teve participação na arrecadação da campanha, que ficou a
cargo dos diretórios estadual e nacional do PMDB.
Ele reforçou que todas as doações de campanha foram registradas junto ao TRE-PA e as contas aprovadas.
Helder disse ainda que não cometeu qualquer ilegalidade para favorecimento próprio ou de terceiros.
O diretório do PMDB no Pará informou que a campanha a governador de
2014 seguiu rigorosamente a legislação da época que permitia doações
feitas por empresas e disse ainda que os recursos vieram do PMDB
nacional e não houve nenhuma relação com as obras de Belo Monte.
A reportagem não conseguiu localizar nenhum representante do Consórcio Belo Monte.
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