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terça-feira, setembro 12, 2017

Janot diz a 'detratores' que não vai retroceder nem desistir do combate à corrupção

Críticas ao procurador-geral da República se intensificaram depois da revisão de acordos de delação premiada de executivos da J&F. Eles são suspeitos de omitir informações em depoimentos.


Por Renan Ramalho, G1, Brasília
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante evento em Brasília (Foto: Adriano Machado/Reuters/Arquivo)
 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante evento em Brasília (Foto: Adriano Machado/Reuters/Arquivo).

 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta terça-feira (12), em resposta a “detratores”, que não vai retroceder nem desistir do combate à corrupção.

Em discurso durante lançamento de uma campanha contra a corrupção, ele destacou o avanço nos últimos anos do combate aos desvios.

“As instituições estão funcionando.


As reações têm sido proporcionais.


Como não há escusas para os fatos descobertos, escancaradamente comprovados, a estratégia de defesa não pode ser outra senão tentar desacreditar a figura das pessoas encarregadas do combate a corrupção.


Temos que lembrar e fazer saber aos nossos detratores, que não conjugamos dois verbos: retroceder e desistir no combate à corrupção”, disse.


Desde a semana passada, as críticas a Janot se intensificaram com a abertura de uma investigação sobre supostas omissões na delação de executivos da J&F. 
 
 
A apuração foi iniciativa do próprio procurador-geral, após análise de uma conversa gravada entre um dos sócios da empresa, Joesley Batista e um de seus executivos, Ricardo Saud.

A principal suspeita é de que eles tiveram ajuda, em março, do então procurador Marcello Miller, ex-auxiliar de Janot, na seleção dos fatos e agentes públicos a serem delatados.

No discurso, Janot não comentou o caso diretamente e deixou o local sem falar com a imprensa.

Em sua fala, ele ressaltou a importância do trabalho conjunto entre diferentes órgãos para o combate à corrupção.


Disse que o tema se tornou prioridade na atuação do Ministério Público, sob sua gestão, citando pesquisa que aponta esse trabalho como o mais importante a ser realizado pelo órgão.

“Em recente pesquisa para avaliar o que pensam os brasileiros, o trabalho de enfrentamento a corrupção foi apontado com larga folga, por 36% dos entrevistados, como nossa missão mais importante”, destacou.

“A população reconhece que o êxito das principais políticas depende da boa gestão e aplicação dos recursos.


A corrupção é fato decisivo para deficiente prestação dos serviços e que não há outra receita para a qualidade que não passe pela luta incessante contra esse flagelo.


Não há outro caminho a seguir”, completou Janot em seguida.
Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, defende as investigações durante discurso
Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, defende as investigações durante discurso.

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