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sexta-feira, agosto 25, 2017

Protesto após condenação de guru indiano por estupro deixa mortos e feridos

Mais de 15 mil soldados foram mobilizados para conter os manifestantes, que incendiaram edifícios públicos, agrediram policiais e jornalistas e danificaram veículos. Pelo menos 28 pessoas morreram nos combates.


Por G1
Condenação de guru por estupro gera protestos com 25 mortos e 200 feridos na Índia
Condenação de guru por estupro gera protestos com 25 mortos e 200 feridos na Índia
Pelo menos 28 pessoas morreram e mais de 250 ficaram feridas após milhares de seguidores do controverso guru Gurmeet Ram Rahim Singh irem às ruas de Panchkula protestar contra a condenação do homem pelo crime de estupro. 
 
 
De acordo com a Associated Press, 1.000 seguidores do homem foram presos.
 
 
O tribunal da localidade de Panchkula, no estado de Haryana (norte), decidiu nesta sexta-feira (25) que Singh é culpado pela acusação de estuprar uma menina de 15 anos. 
 
 
A sentença do caso só será tornada pública na próxima segunda-feira (28)
Segundo a Associated Press, a polícia usou canhões de água na tentativa de dispersar a multidão. 
 
 
Mais de 15 mil soldados foram mobilizados para conter os manifestantes, que incendiaram edifícios públicos, agrediram policiais e jornalistas e danificaram veículos.
 
 
O caso contra Singh remonta a 2002, quando uma das suas seguidoras enviou uma carta anônima ao então primeiro-ministro da Índia, Atal Bihari Vajpayee, acusando o guru de ter estuprado tanto ela como outras de suas devotas. 
 
 
O processo começou efetivamente em 2008, quando as mulheres aceitaram testemunhar.
Membro de forças de segurança patrulha região de protestos em Panchkula, na Índia (Foto: REUTERS/Cathal McNaughton)
Membro de forças de segurança patrulha região de protestos em Panchkula, na Índia (Foto: REUTERS/Cathal McNaughton).
 
 
O guru percorreu nesta sexta, sob um forte esquema de segurança, os 250 quilômetros que separam Sirsa, onde fica o quartel-general da sua organização espiritual, até Panchkula, localidade satélite de Chandigarh, capital compartilhada dos estados de Punjab e Haryana. 
 
 
Dezenas de milhares de pessoas acamparam em frente ao tribunal esperando o veredito.
 
 
Em um país onde os gurus são contados às centenas e gozam de grande popularidade, influência política e em algumas ocasiões muito dinheiro, Singh é o último líder espiritual a enfrentar a lei. 
 
 
E não é a primeira vez. 
 
 
Antes, ele também foi acusado de estupro, assassinato ou de ter castrado 400 homens sob a promessa de "chegar a Deus".
Gurmeet Ram Rahim espera avant-première de filme em Nova Delhi, na Índia, em imagem de arquivo de 17 de maio de 2017   (Foto: Tsering Topgyal/AP)
Gurmeet Ram Rahim espera avant-première de filme em Nova Delhi, na Índia, em imagem de arquivo de 17 de maio de 2017 (Foto: Tsering Topgyal/AP).
 
 
À frente da organização espiritual Dera Sacha Sauda (DSS, em hindi Lugar da Verdade Real) o guru afirma contar com 50 milhões de seguidores na Índia, reunindo-os em quase 50 ashrams ou templos em todo o país. 
 
 
Segundo sua biografia, Singh "desceu do céu" em 1967 em um povoado do estado do Rajastão (noroeste) e ainda menino entrou em contato com a DSS através do seu pai, até que aos 23 anos foi nomeado líder da organização espiritual. 
 
 
O multifacetado guru é também roqueiro, e vendeu três milhões de cópias em três dias em 2014 do seu disco "Highway Love Charger", e ator protagonista de um filme psicodélico inspirado na sua vida, que encheu as salas de cinema indianas há dois anos.
Membros das forças de segurança carregam homem ferido em combates na Índia (Foto: REUTERS/Cathal McNaughton)
Membros das forças de segurança carregam homem ferido em combates na Índia (Foto: REUTERS/Cathal McNaughton)
Em foto de 2015, Gurmeet Ram Rahim Singh (ao centro) cumprimenta seguidores durante lançamento de filme na Índia (Foto: AP Photo/Tsering Topgyal, File) 
 
Em foto de 2015, Gurmeet Ram Rahim Singh (ao centro) cumprimenta seguidores durante lançamento de filme na Índia (Foto: AP Photo/Tsering Topgyal, File)

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