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segunda-feira, agosto 28, 2017

Mulher estrangulada pelo companheiro tinha dado prazo para ele sair da casa, diz prima

Estudante de psicologia Gláucia Machado foi morta em Angatuba após noivado da irmã. Homem se entregou à polícia e confessou o crime por ciúme.


Por Paola Patriarca*, G1 Itapetininga e Região
Gláucia Machado foi morta pelo companheiro após festa da irmã (Foto: Reprodução/Facebook)
Gláucia Machado foi morta pelo companheiro após festa da irmã (Foto: Reprodução/Facebook).

 
A estudante de psicologia Gláucia Mercedes de Camargo Machado, que foi morta pelo companheiro Marcelo Oliveira Arantes em Angatuba (SP), havia comentado com os familiares que os dois já estavam praticamente separados.


Segundo a prima da vítima, Andressa Regina Meira, ela já tinha até dado um prazo para que o homem saísse de casa.

 
Marcelo, que já trabalhou como PM por 13 anos e foi demitido em 2014 , se entregou à polícia no domingo (27) e confessou ter matado Glaucia após a festa de noivado da irmã dela.


Ele alegou que brigou com a vítima por ciúme.


O corpo da vítima foi velado na tarde de domingo e sepultado às 19h em Angatuba.


Gláucia estava no último ano da faculdade e era conhecida na cidade por ter sido rainha de bateria da escola de samba Liberdade.


Em 2014, ela saiu a frente dos músicos pela 15ª vez.
“Ela comentou com os pais que estava praticamente separada do Marcelo e que eles brigavam muito por causa de ciúme

Tanto que ela chegou a falar que tinha dado um prazo para que ele saísse da vida dela e da casa.

Só não sabemos se esse prazo era até o dia 15 de setembro ou eram 15 dias”, conta Andressa.

Ainda segundo Andressa, o crime chocou todos da família, já que o companheiro da vítima não aparentava ser alguém agressivo.
“Todo mundo está em choque.


Ele aparentava ser uma pessoa do bem, sempre ia nas orações na igreja.


Se mostrava ser uma pessoa de Deus.


Todos estão chocados e inconformados com essa tragédia bem depois da festa de noivado da irmã da Gláucia.


A cidade toda ficou chocada.


Ele tinha dupla personalidade, porque conseguiu enganar todo mundo”, diz.
 Estudante de psicologia morre estrangulada por namorado após noivado da irmã
Estudante de psicologia morre estrangulada por namorado após noivado da irmã

Crime

Segundo a polícia, o casal estava junto há um ano e meio (Foto: Arquivo pessoal)
Segundo a polícia, o casal estava junto há um ano e meio (Foto: Arquivo pessoal).

 
O crime aconteceu após os dois voltarem da festa de noivado da irmã da vítima. 

Segundo a Polícia Civil, Marcelo afirmou que eles moravam juntos há um ano e meio e discutiram por ciúme.
 
Andressa conta que o desentendimento do casal começou durante a festa. 

"Apesar do clima estranho que estava entre eles, estávamos todos bem na festa. 

Porém, o tempo todo ele estava com cara de bravo e onde ela ia ele parecia uma sombra. 
 

Procurava tirar ela do meio da família e levava para conversar", diz. 
 
O casal foi embora antes do fim da festa, levado pelo marido da prima. 
 
 
No caminho, ainda segundo Andressa, os dois discutiram no carro até chegarem na residência, aos fundos da casa da mãe da vítima. 
 
Dentro da casa, a tensão só aumentou, relatou a prima. 
 
Andressa acredita que a agressão aconteceu assim que o casal foi deixado na casa. 

O corpo da vítima foi encontrado com marcas no pescoço após Marcelo se apresentar na delegacia e relatar a agressão. 

 
O filho de Gláucia, de 15 anos, dormia na casa da avó no momento do crime.

Prisão

Mulher é morta pelo namorado em Angatuba, São Paulo
Mulher é morta pelo namorado em Angatuba, São Paulo.
 
 
Marcelo foi preso em flagrante e levado para a cadeia pública de Piraju (SP), onde permanece à disposição da Justiça. 

O boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado como violência doméstica e homicídio qualificado. 

Conforme o delegado responsável, o crime também pode ser entendido com o agravante de feminicídio. 
 

Demitido da PM

 

Por telefone, a assessoria da PM explicou ao G1 que Marcelo trabalhou no 34º Batalhão de Polícia Militar do Interior, em Bragança Paulista (SP), e foi desligado no dia 5 de setembro de 2014.
 
Na ocasião, segundo a Polícia Militar, ele agenciou 50 pessoas para trabalharem como segurança no carnaval, mas não pagou ninguém. 
 

O caso foi denunciado ao batalhão e após processo disciplinar, ele foi demitido da corporação. 
 
Ainda de acordo com a polícia, Marcelo trabalhou de 2001 até 2014. 
 
 
Atualmente, de acordo com a família da namorada, estava desempregado. 
 

Feminicídio


No estado existem atualmente 974 investigações sobre feminicídio, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. 
 

No 1º semestre deste ano, 93 mulheres foram mortas pelos companheiros no estado. 
 
No geral, 83,7% das vítimas de homicídios no estado são homens, 14,1% mulheres e 2,2% não identificados, mas nos casos de homicídios entre casais, 70,1% das vítimas são mulheres, contra 29,9% que são homens.
 
A Lei brasileira incorporou esse tipo de crime em 2015. 

Muitos casos ainda são registrados apenas como homicídios, mas especialistas dizem que apesar de o boletim de ocorrência registrar como homicídio, podem ser considerados feminicídios. 
 
*Colaborou Carlos Dias/G1

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