Justiça entendeu que Lee Jae-yong, que comanda o grupo desde 2014, pagou propina à ex-presidente Park Geun-hye em troca de benefícios à empresa.
Por G1
A Justiça da Coreia do Sul condenou a cinco anos de prisão Lee
Jae-yong, herdeiro da Samsung.
A sentença foi anunciada nesta sexta-feira (25) em Seul.
A sentença foi anunciada nesta sexta-feira (25) em Seul.
Os jurados entenderam que Lee Jae-yong pagou propina à ex-presidente
sul-coreana Park Geun-hye, que está presa, em troca de privilégios
concedidos pelo governo à Samsung.
O caso de corrupção envolvendo a ex-presidente ficou conhecido como rasputina”.
O caso de corrupção envolvendo a ex-presidente ficou conhecido como rasputina”.
Lee está preso desde fevereiro e nega as acusações.
O advogado de defesa disse que vai apelar da decisão.
O advogado de defesa disse que vai apelar da decisão.
Ministério Público da Coreia do Sul pediu, no início de agosto, condenação de 12 anos prisão para o herdeiro do grupo Samsung por seu papel no escândalo de corrupção que provocou a destituição da ex-presidente Park Geun-hye.
Na última audiência do julgamento de Lee, vice-presidente da Samsung
Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, Lee Kun-hee, os
promotores o consideraram o "beneficiário final" dos crimes cometidos no
escândalo de corrupção que terminou com a destituição de Park.
Lee e outros quatro executivos da empresa foram acusados de subornar a
poderosa e influente melhor amiga da ex-presidente com milhões de
dólares, com o objetivo de obter favores presidenciais e a aprovação de
uma polêmica fusão em 2015.
"Os acusados tinham vínculos estreitos com o poder e buscavam
benefícios pessoais", afirmaram os promotores, que pediram uma sentença
de 12 anos para Lee e condenações de entre sete e 10 anos para os outros
acusados.
Lee, de 49 anos, comanda o grupo Samsung desde que seu pai sofreu um ataque cardíaco em 2014.
Em sua defesa, o herdeiro do grupo afirmou que não teve nenhum papel
nas decisões da empresa e que "escutava na maioria das vezes os outros
diretores".
A ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye foi presa em 31 de março, após um tribunal aprovar sua detenção no escândalo de corrupção que provocou seu impeachment.
O tribunal do distrito central de Seul emitiu a ordem de prisão contra Park por acusações de suborno, abuso de autoridade, coerção e vazamento de segredos governamentais após uma longa audiência.
A ex-presidente nega todas as acusações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário