Edição do dia 27/08/2017
Outra pesquisa revela que quase cinco mil afirmaram que sofreram atentados à vida nas escolas em que dão aula.
Mãe e filho seguem para o fórum da cidade de Indaial, em Santa Catarina.
Eles já conhecem bem esse caminho.
“O adolescente em questão já tem antecedentes.
Uma violência contra um colega de escola, uma violência também contra a própria mãe, uma ameaça contra um conselheiro tutelar”, diz a promotora.
Toda a confusão começou dentro desta sala.
Carlos Mota foi assassinado em junho de 2008 no Distrito Federal, em represália à sua atuação contra as drogas na escola pública que dirigia. Dos quatro denunciados pelo crime, três eram alunos da escola. |
Era a primeira aula de português da turma e também a primeira vez que aluno e professora se encontravam.
Mas por causa de uma discussão que parecia banal, esse primeiro encontro não terminou nada bem.
Mas a violência está cada vez mais presente nas salas de aula.
Uma pesquisa divulgada este ano ouviu 262 mil professores.
Destes, mais de 22 mil disseram que já foram ameaçados por estudantes.
E quase cinco mil afirmaram que sofreram atentados à vida nas escolas em que dão aula.
Outra pesquisa, feita em 34 países, coloca o Brasil no topo do ranking mundial de violência contra professores.
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