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domingo, agosto 27, 2017

Artistas e ambientalistas criticam decreto que extinguiu reserva


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Jornal Nacional: Edição do dia 26/08/2017
26/08/2017 21h21

 

Decreto liberou para a mineração a Reserva Nacional de Cobre e Associados.
Área é equivalente ao Espírito Santo.

 

Artistas e ambientalistas se mobilizaram nas redes sociais contra o decreto que liberou para a mineração uma reserva ambiental do tamanho do estado do Espírito Santo. 


Especialistas alertam para danos irreparáveis ao meio ambiente na região.


A repercussão foi enorme na internet contra o decreto que liberou para a mineração a Renca - Reserva Nacional de Cobre e Associados. 


A modelo Gisele Bündchen postou: “Vergonha! Estão leiloando nossa Amazônia”. 


A cantora Ivete Sangalo reagiu: "Quanta notícia difícil de aceitar. Brincando com o nosso patrimônio". 


As críticas também vieram do apresentador Luciano Huck e do ator Leonardo DiCaprio.


Lideranças indígenas protestaram. 


“O governo brasileiro tem a obrigação de consultar os povos indígenas antes de tomar suas iniciativas que podem afetar o seu modo de vida, as suas terras tradicionais”, declara Jawarawa Waiãpi.


A reserva foi criada em 1984 pelo governo militar como uma estratégia para proteger a região da atividade mineral. 


Apenas o governo poderia explorar as jazidas, ricas em ouro e outros minérios. 


Mas esse projeto não avançou e, com o tempo, foram criadas nove zonas de proteção ambiental dentro da reserva.


A reserva fica entre os estados do Amapá e do Pará. 


São mais de 4 milhões de hectares. 


A área é equivalente à do estado do Espírito Santo.


Eduardo Pini, dono da única mineradora que extraiu ouro na região antes da criação da reserva, contou que a área é alvo constante de invasões: “Garimpeiros invadiram a área e está parado”.


Em nota, o presidente Michel Temer disse que "o deixou de existir foi uma reserva mineral, nenhuma reserva ambiental foi tocada pela medida”.


O ministro de Minas e Energia informou que existem mais de mil garimpeiros na região e que, com a extinção da Renca, o governo vai controlar a mineração. 


“Não foi tocado e não será tocado em nenhuma reserva ambiental. 


Agora, nós queremos também ter acesso ao conhecimento geológico do país, das nossas riquezas, para que a gente possa saber do nosso potencial”, diz Fernando Coelho Filho, ministro de Minas e Energia.


Ambientais afirmam que sem fiscalização adequada a mineração vai causar grande impacto na região. 


“Isso com certeza vai ocasionar um aumento de desmatamento na região, além do que a atividade mineral ela é muito poluidora, podendo prejudicar os rios da região”, destaca Romulo Batista, especialista em Amazônia do Greenpeace.


“Recentemente, nós fizemos uma pesquisa com a Fiocruz e constatamos a contaminação de água e dos peixes na região da reserva. 


Contaminação essa por mercúrio, que em contato com a natureza, causa um dano muito grande”, declara Michel Santos, coordenador de políticas públicas do WWF Brasil.

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