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domingo, julho 09, 2017

Alckmin diz que não há 'razão' para PSDB ficar no governo Temer após aprovação de reformas

Prefeito João Doria afirmou que não defende permanência do partido na base, mas compromisso com o Brasil. Os dois falaram em evento neste domingo em SP.

Alckmin e Doria defendem que PSDB tenha olhar para o Brasil
Alckmin e Doria defendem que PSDB tenha olhar para o Brasil.
 
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou neste domingo (9) que não há "nenhuma razão" para que o PSDB permaneça na base do governo do presidente Michel Temer após a definição do andamento das reformas trabalhista, previdenciária e política. 
 
A votação da reforma trabalhista no Senado está prevista para a próxima terça-feira (11). 
 
A reforma da Previdência chegou a ser votada em comissão especial, mas travou depois do agravamento da crise política. 
 
Já o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), disse não defender que o partido se mantenha no governo. 
 
Governador e prefeito participaram na manhã deste domingo, na Zona Sul de São Paulo, de evento em comemoração à Revolução Constitucionalista de 1932. 
 
Nesta segunda-feira (10), os dois deverão ter reunião com lideranças do partido, incluindo governadores, senadores e deputados, sobre o apoio ao governo de Temer, denunciado pelo crime de corrupção passiva.

'Encerrar' permanência

Em entrevista coletiva neste domingo, Alckmin destacou que já havia dito anteriormente que o PSDB não deveria ter cargos no governo. 
 
Desta vez, o governador disse que o partido “deverá encerrar’ o período de permanência na base aliada. 
 
“Hoje, o que nós devemos fazer? Aguardar o término das reformas. 
 
Terça-feira agora é a [votação da] reforma trabalhista, ela poderá ser aprovada no Senado. E aí vai à sanção presidencial. 
 
Também a reforma previdenciária a gente vai saber em pouco tempo se ela vai prosperar ou não. 
 
E a reforma política também tem data. 
 
Depois disso, eu vejo que não tem nenhuma razão para PSDB participar do governo”, declarou.
 
“Eu não mudei a minha posição. 
 
Eu entendo que o nosso compromisso não é com governo, muito menos com cargos. 
 
Aliás, lá atrás, eu já tinha defendido que nós deveríamos aprovar todas as medidas de interesse do Brasil, as reformas que levem ao aumento do emprego, a retomada do crescimento econômico, sem precisar participar com cargos no governo”, disse. 
 
Nos bastidores, outros caciques tucanos têm colocado a votação da reforma trabalhista como prazo-limite para o partido definir se permanece ou desembarca do governo.
 
Nas mesma linha de Alckmin, Doria afirmou que a sigla precisa ter compromisso com o país, e não com o governo. 
 
“Aliás, eu não defendo que o PSDB se mantenha no governo. 
 
Eu defendo que o PSDB tenha olhar para o Brasil. 
 
Como fazer para que as reformas continuem? 
 
Qual a condicionante para que a reforma trabalhista prossiga e seja aprovada?”, questionou Doria.

'Preço altíssimo'

Na última sexta-feira (7), outro cacique tucano, o senador Cássio Cunha Lima (PB), disse que o PSDB paga um preço "altíssimo" ao manter apoio ao governo "mais impopular da história".
 
Segundo ele, seis dos sete deputados do PSDB na CCJ vão votar pela admissibilidade da denúncia contra Temer. 
 
Para Cunha Lima, o partido deve ficar "ao lado" de seus parlamentares e deixar os "cargos confortáveis" que possui no governo. 
 
Em conversa com investidores na última quinta-feira (6), o parlamentar paraibano chegou a dizer que dentro de 15 dias o país teria um novo presidente. 
 
Depois, ele afirmou que foi uma "força de expressão". 
 
Já o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), declarou que Temer estava perdendo a capacidade de governar o país. 
 
Tasso também disse que Rodrigo Maia teria condições de reunir os partidos em uma eventual transição até 2018.

Denúncia

No último dia 27, o governador Geraldo Alckmin defendeu que o PSDB haja com “serenidade” sobre a posição do partido depois da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer (PMDB). 
 
“É preciso entender que denúncia não é condenação. 
 
Nós não podemos estar antecipando condenação”, disse o tucano. 
 
A declaração tinha sido dada um dia após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pelo crime de corrupção passiva. 
 
Além da condenação, Janot pede a perda do mandato de Temer, “principalmente por ter agido com violação de seus deveres para com o Estado e a sociedade”. 
 
É a primeira vez que um presidente da República é denunciado ao STF no exercício do mandato.

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