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sexta-feira, janeiro 06, 2017

Secretário da Juventude de Temer diz que 'tinha era que matar mais' nos presídios

Filiado ao PMDB, Bruno Júlio afirmou ainda que 'tinha que fazer uma chacina por semana' nas penitenciárias; declaração foi dada à coluna de Ilimar Franco, de 'O Globo'.

O secretário da Juventude, Bruno Júlio, ao lado de Michel Temer (Foto: Reprodução/Facebook)


O secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, deu uma declaração polêmica sobre as chacinas nos presídios de Roraima e Manaus. 

Bruno Júlio, que é filiado ao PMDB e foi nomeado para a secretaria em junho do ano passado, afirmou que tinham que ter matado mais presos e que deveria haver uma chacina por semana. 

O secretário da Juventude deu a declaração para a coluna do jornalista Ilimar Franco, do jornal "O Globo".

"Eu sou meio coxinha sobre isso.
Sou filho de polícia, não é?
Sou meio coxinha.
Tinha era que matar mais.
Tinha que fazer uma chacina por semana."
Entre domingo (1º) e segunda (2), 56 presos foram mortos em uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus. 


Já nesta sexta-feira (6), 31 presos foram mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, a maior de Roraima.

"Isso que me deixa triste.
Olha a repercussão que esse negócio do presídio teve e ninguém está se importando com as meninas que foram mortas em Campinas.
Os que não têm nada a ver com nada que se explodam?".
"Os santinhos que estavam lá dentro que estupraram, mataram [chamam de] 'coitadinho', 'ai, meu Deus, eles não fizeram nada', 'foram [mortos] injustamente'... Para, gente!", continuou o secretário.
"Esse politicamente correto que está virando o Brasil está ficando muito chato."
Para o secretário, "é óbvio que tem que investigar" as mortes nas penitenciárias. 

A Secretaria da Juventude é vinculada à Secretaria de Governo, e o salário do cargo é de R$ 13.974,20. 

Licenciado da Juventude do PMDB, Bruno Júlio é filho do ex-deputado federal Cabo Júlio (PMDB), que, atualmente, ocupa uma cadeira de deputado na Assembleia Legislativa de Minas. 

Segundo o colunista de 'O Globo' Jorge Bastos Moreno, o presidente Michel Temer examina exonerar o secretário

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto não vai comentar o comentário do secretário. 

Já a Secretaria de Governo, a quem Bruno Júlio é subordinado, ainda não se manifestou.

Agressão a mulher


De acordo com a Polícia Civil mineira, em outras duas investigações, ele foi acusado de lesão corporal pela ex-mulher e de assédio sexual por uma funcionária. 
 
A denúncia de agressão foi feita pela companheira do secretário em abril do ano passado na 1ª Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher, em Belo Horizonte. 
 
Segundo a polícia, a vítima relatou que Bruno Júlio a puxou pelo cabelo e deu tapas em seu rosto. 

A investigação, coordenada pela delegada Ana Paula Balbino, ainda não foi concluída.

Outros inquéritos

Em outro caso, registrado como lesão corporal, Bruno Júlio é suspeito de agredir com socos, tapas, chutes e puxões de cabelo a mulher com quem tinha uma união estável em março de 2014. 

À época, ela ainda relatou à polícia que foi ameaçada com uma faca porque o então companheiro não aceitava o fim do relacionamento. 

Na ocasião, por meio de nota, ele confirmou que teve um relacionamento com a mulher, com quem teve uma filha. 

O secretário informou ainda que a criança está sob sua guarda, o que, segundo ele, demonstra “ser prova mais do que suficiente da solidez do relacionamento” que tem com a ex-companheira. 

Bruno Júlio destacou ainda que sua “relação familiar sempre se pautou pelo respeito e confiança”. 


Em novembro de 2015, o secretário foi acusado de assédio sexual por uma funcionária. 

Na denúncia, a mulher contou que era ameaçada de demissão caso não saísse com ele. 
 
 
A vítima disse à polícia que era perturbada e constrangida pelo patrão com elogios e convites para acompanhá-lo em viagens. 

De acordo com a polícia, ela entregou à delegada mensagens das ameaças enviadas por celular pelo secretário. 

Ainda em nota, Bruno Santos afirmou que a acusação de assédio é frágil e que a denúncia somente ocorreu depois do comunicado da exoneração à funcionária. 

“Não passou de retaliação”, afirmou o secretário. 

Na nota, o secretário não se posicionou sobre a investigação em andamento.

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