O governo publicou nesta terça-feira (10) no "Diário Oficial da União" a
exoneração do agora ex-secretário da Juventude, Bruno Júlio.
Ele já havia se demitido
do cargo na semana passada após ter declarado, em meio à crise no
sistema penitenciário, que "tinha era que matar mais presos" e que
"tinha que haver uma chacina por semana".
Ele deu a declaração para a coluna do jornalista Ilimar Franco, do jornal "O Globo".
Bruno Júlio é filiado ao PMDB e havia sido nomeado para o cargo em junho.
"Eu sou meio coxinha sobre isso.
Sou filho de polícia, não é?
Sou meio
coxinha.
Tinha era que matar mais.
Tinha que fazer uma chacina por
semana", afirmou ele ao jornal.
A frase do ex-secretário criou desgaste para ele em um momento em que o
governo buscava soluções para a crise no sistema penitenciário,
desencadeada por rebeliões em presídios do Amazonas e de Roraima, que culminaram com a morte de mais de 80 presos.
Diante da repercussão negativa, Bruno Júlio entregou a demissão na
sexta-feira (6) para o presidente Michel Temer, que aceitou o pedido.
COMENTÁRIO:
Isso é que dá, nomear pessoas despreparada para cargo de confiança de governo para atender compromissos de apadrinhados políticos.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 10 de janeiro de 2017.
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