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sábado, janeiro 14, 2017

Em Pernambuco, catador de lixo dá exemplo de solidariedade

Sebastião construiu uma escola para 75 crianças. Catador também constrói barracos para quem não tem onde morar.

  

Em Pernambuco, um catador de lixo dá um exemplo de solidariedade. 

O pouco que ganha, divide para melhorar a vida na comunidade onde mora.

Há 24 anos, o seu Sebastião puxa uma carroça pelas ruas de Olinda atrás de material reciclável. 

A vida nunca foi fácil para ele. 

Ficou órfão aos 4 anos, teve pouco estudo. 

Com sacrifício, criou sete filhos. 

Ele é um exemplo para a família.

“É o valor do suor”, diz familiar.

“Acho perfeito o que ele faz ajudando os outros em vez de si mesmo”, afirma a estudante Maria Eduarda Ramos.

Nunca falta trabalho para o catador. 

O lixo que sufoca o manguezal é fonte de renda para o seu Sebastião. 

Neste garimpo diário ele tira o sustento.

“A gente tira uma faixa de 40 a 50 sacos, que dá uma média de 80 a 100 quilos”, conta o catador de lixo Sebastião Pereira Duque.

O que ele faz com o pouco dinheiro que ganha vendendo o que tira do lixo é de se admirar.

E de pouco em pouco, juntando cada quilo do material recolhido, o seu Sebastião construiu uma obra permanente e muito necessária na comunidade, a escola que ganhou um nome apropriado: Escola Nova Esperança.

A pequena escola é um refúgio para 75 crianças que têm entre 2 e 6 anos de idade.

Os pais pagam uma taxa simbólica de R$ 25 para ajudar no salário de três professoras. 

O que não tem preço é a gratidão.

“Eu acho maravilhoso o trabalho que ele faz”
“Sebastião é uma pessoa que todo mundo gosta”.

As crianças retribuem a generosidade com afeto. 
E não é só a escola. 

O catador também constrói barracos para quem não tem onde morar. 

Já deu teto a oito famílias, entre elas a da Flávia e dos três filhos.

“Sebastião ajuda a comunidade como pode, sem poder. 

Com doações, fazendo casas, ajudando com barracos, com telha, com fio. 

Ele para mim é mesmo que ser um pai”, conta a manicure Flávia da Silva.

Seu Sebastião ainda faz mais: conserta cadeiras de rodas e fabrica muletas para quem precisa.

O catador conta com doações para bancar as despesas. 

Aos 72 anos de idade, seu Sebastião sabe que a solidariedade não para graças ao maior patrimônio que ele tem.

“A honestidade é a maior riqueza. 

Se a gente ganha para dar, a gente ganha para dar. 

Quando a gente tem honestidade, o povo confia. 

Se o povo confia, é em cima da honestidade”, disse.

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