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terça-feira, janeiro 31, 2017

Jovem que vende geladinho para estudar é aprovado na USP

Gabriel Belém, de Jacareí, foi aprovado para Gestão de Ciências Públicas.
Adolescente, de 17 anos, ingressou na universidade pelo Sisu.

 

Camilla Motta Do G1 Vale do Paraíba e Região

Um jovem de Jacareí (SP) que guardava dinheiro para estudar em São Paulo, foi aprovado no vestibular de Gestão Políticas Públicas na USP por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

Para arrecadar cerca de R$ 2 mil, ele vende 'geladinho' nas ruas da cidade do interior paulista;
Ele aguardava o resultado do vestibular da Fuvest, que será divulgado na próxima quinta-feira (2), mas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona para vagas em universidades públicas, foi aprovado. 

Ele descobriu o resultado nesta segunda-feira (30).

Gabriel Belém dos Santos, de 17 anos, investiu cerca de R$150 para comprar geladinhos. 

Os R$ 2 mil que ele conseguiu arrecadar vendendo o geladinho vão ajudar no início do seu curso universitário. 

Ele vendia o produto nos pontos de ônibus na região central da cidade.
Gabriel vende geladinho nas ruas centrais de Jacareí (Foto: Arquivo Pessoal/Gabriel Belém) 
Gabriel vende geladinho nas ruas centrais de Jacareí
(Foto: Arquivo Pessoal/Gabriel Belém)


Com a aprovação, ele comemora o ingresso na faculdade e também o fato de ter guardado dinheiro que precisava. 

"Eu estou muito feliz e até um pouco ansioso para começar. 

Eu estudei bastante e esperava muito por essa aprovação", contou.

Superação

O jovem mora no Parque Santo Antônio e é filho de um porteiro e de uma auxiliar de enfermagem. 


Ele conta que sempre estudou em escola pública e que a família não tem condições de mantê-lo em São Paulo. 

Por isso, ele começou a vender o doce. 

"Eu faço 18 anos e julho e acho que com essa idade já tenho que ser independente, não quero dar trabalho para os meus pais. 

Mesmo com o que já juntei, não tenho como me manter lá por muito tempo, por isso vou tentar as bolsas que a faculdade oferece de moradia e alimentação", afirmou.

Até o dia 10 de fevereiro ele continuará vendendo o geladinho pelas ruas da cidade. 

Ele começa o ano letivo no dia 6 de março. 

"A minha mãe está um pouco preocupada de eu ir sozinho, mas está me apoiando. 

Muita gente aqui na cidade me apoiou. 

Sou muito grato", concluiu.

segunda-feira, janeiro 30, 2017

Pai e filho, Emílio e Marcelo Odebrecht rompem relações

Divergentes em meio às investigações da Lava Jato, empresários já não dão mais tanta importância ao afeto familiar

© Marcelo (Reuters) e Emílio (Reprodução/ YouTube
 
ACABOU O AMOR POR Notícias Ao Minuto

Emílio e Marcelo Odebrecht, pai e filho, respectivamente, romperam as relações familiares entre eles após o acordo de delação premiada da empreiteira. 

Marcelo, que está preso e é ex-presidente e herdeiro do grupo empresarial, ficou bastante magoado com Emílio, presidente do Conselho de Administração da companhia.

De acordo com uma reportagem do UOL, pessoas ligadas à investigação da Lava Jato e à Odebrecht confirmaram o fim dos laços afetivos entre pai e filho.

"Marcelo sente-se injustiçado.

Ele se vê como um bode expiatório. Acha que pagará o preço mais alto entre todos os envolvidos na Lava Jato também porque seu pai aceitou delatá-lo.

Marcelo pagava mesmo propina e, de certa forma, desafiava as autoridades que poderiam o incriminar. 

Emílio, por sua vez, era mais conservador.

Cometeu e sabia de ilegalidades, mas era mais contido", revelou um executivo da empreiteira, que preferiu não ter sua identidade revelada.

O declínio do relacionamento entre Marcelo e Emílio começou logo após a prisão do primeiro, ocorrida em junho de 2015, na 14ª fase da operação.

Marcelo, que está na sede da PF em Curitiba, se mostrou contrário em firmar um acordo, enquanto o seu pai optou rapidamente pela delação.

Durante uma visita ao filho, Emílio tentou convencer o herdeiro a fazer delação e ouviu um não.

"Este assunto estremeceu a relação entre ambos.

Havia dois grupos na empresa: o de Marcelo, que não queria a delação de jeito nenhum, e o de Emílio, que achava a delação a melhor saída", contou à reportagem do UOL um funcionário da Odebrecht.

Só que a pressão caiu sobre Marcelo quando a Polícia Federal descobriu o sistema de pagamento de propinas, feito pelo setor denominado “Operações Estruturadas”, dentro da Odebrecht.

O acordo de delações da empreiteira foi firmado por Emílio em maio de 2016, quando começaram as delações premiadas - aquelas que devem ser homologadas pela ministra do STF, Cármen Lúcia, nesta terça-feira (31).

"Emílio e Marcelo nunca foram exatamente alinhados. 

O filho sempre foi conhecido por seu estilo agressivo nos negócios e até na corrupção", contou ao UOL um outro funcionário da Odebrecht, que também não quis se identificar na reportagem.

Marcelo se tornou presidente do grupo Odebrecht em dezembro de 2008, quatro anos antes do previsto. 

Segundo funcionários da empresa, ele pressionou o pai para entregar o cargo a ele por ter pressa em mostrar que era “capaz de comandar a empresa”.

Além do pai, o relacionamento de Marcelo com a mãe também ruiu Ela já não visita mais o filho na prisão em Curitiba.

COMENTÁRIO:

"Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.

Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores".  I TIMÓTEO 6: 9 e 10.

Valter Desiderio Barreto. 
Barretos, São Paulo, 30 de janeiro de 2017.

Com cabeça raspada, Eike Batista é transferido de presídio



Com a cabeça raspada, Eike Batista deixa Ary Franco  (Foto: Reprodução/GloboNews) Com a cabeça raspada, Eike Batista deixa Ary Franco  (Foto: Reprodução/GloboNews)


Com a cabeça raspada, Eike Batista deixa Ary Franco (Foto: Reprodução/GloboNews)

O empresário Eike Batista deixou o presídio Ary Franco, na Zona Norte do Rio, por volta das 13h30 desta segunda-feira (30).
 
Com a cabeça raspada e uniforme de detento, ele foi colocado dentro de uma viatura da polícia, levando um travesseiro na mão, rumo ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.
 
O empresário, que era considerado foragido e estava em Nova York, foi preso ao desembarcar no Galeão, pela manhã.  

Segundo as primeiras informações, após a triagem no Ary Franco, foi decidido que o empresário ficará na Cadeia Pública Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9. 
 
O motivo seria a falta de segurança na penitenciária, segundo o Jornal Hoje

Por não ter nível superior, Eike não pode ir para Bangu 8, mesmo presídio em que está o ex-governador Sérgio Cabral e outros presos durante as operações Calicute e Eficiência, desdobramentos da Lava Jato.
 
Segundo agentes do Serviço de Operação Especiais da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que fizeram o tranporte de Eike para Bangu, o Bandeira Stampa é uma cadeia em que não há domínio de facção criminosa.  

As celas são para até seis presos, que costumam trabalhar dentro das próprias unidades prisionais – por isso, ganharam o apelido de "faxina". 
Eike Batista saiu do presídio Ary Franco, na Zona Norte, e seguiu para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste (Foto: Reprodução / Globo News)

Eike Batista saiu do presídio Ary Franco, na Zona Norte, e seguiu para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste (Foto: Reprodução / Globo News) 

Com cabeça raspada, Eike Batista é colocado em viatura (Foto: Carlos Brito/G1)

Com cabeça raspada, Eike Batista é colocado em viatura (Foto: Carlos Brito/G1)
Com cabeça raspada, Eike Batista é colocado em viatura (Foto: Carlos Brito/G1) Eike ficou quase duas horas no Ary Franco. 


Ele foi preso por agentes da Polícia Federal às 10h. 
O empresário é suspeito dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. 

Ele teve a prisão preventiva decretada depois que dois doleiros disseram que ele pagou US$ 16,5 milhões a Sérgio Cabral, o equivalente a R$ 52 milhões, em propina. 
A prisão preventiva foi decretada pelo Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal, na operação Eficiência. 

O advogado dele, Fernando Martins, estava no Ary Franco quando Eike chegou. 
“A defesa não teve acesso a ele, não conseguimos traçar a linha de defesa então nós vamos aguardar e conversar com o cliente. 
Até agora, as medidas jurídicas que estamos adotando são no sentido de preservar a integridade física dele. 
Não posso acrescentar o que será feito agora. 
Ontem ele deu uma entrevista no sentido que ele disse que passaria a limpo, vai prestar os esclarecimentos necessários. 
A gente vai definir a linha de defesa em conjunto.”, afirmou. 

Eike Batista desembarca no Rio nesta segunda-feira (30) 
 

Entrevista no aeroporto
Antes do embarque em Nova York, Eike disse em entrevista ao repórter Felipe Santana e ao cinegrafista Sherman Costa, da TV Globo, que "está à disposição da Justiça".


"Acho que o que o Ministério Público está passando o Brasil a limpo de uma maneira fantástica. 
Eu digo que o Brasil que está nascendo agora vai ser diferente. 
Porque vai pedir suas licenças, vai passar pelos procedimentos normais, transparentes e se você for melhor vai ganhar e acabou a história", declarou.
"Estou à disposição da Justiça. 
Como Brasileiro, estou cumprindo o meu dever. 
Estou voltando. 
Essa é minha obrigação (...) Como estou nessa fase me entregando à Justiça, é melhor não falar nada." 

No aeroporto, algumas pessoas pedir para tirar fotos com o empresário. 
Questionado sobre essas atitudes, ele respondeu: "Carinho [de pessoas] que enxergam que eu devo ter feita muita coisa boa no Brasil, né?", diz. 

Em seguida, um homem que passa por trás e provoca: "Vai tomar Catuaba Selvagem [bebida barada à base de vinho] lá com o teu colega Cabral [Sérgio, ex-governador do Rio]?".


Eike olha, retorno para a entrevista e diz: "Paciência, é assim, né?". 

Em seguida, fala sobre a Operação Lava Jato. 

"Olha, é aquele negócio, se forem cometidos erros, você tem que pagar pelos erros que você fez", diz, antes de responder se considera que errou. 

"Eu acho que não." 

Veja imagens do empresário Eike Batista do aeroporto de Chicago nos Estados Unidos até a sua prisão no
Brasil.








COMENTÁRIO:

O EIKE BATISTA É UM ARQUIVO VIVO, E ELE TEM QUE NEGOCIAR A DELAÇÃO PREMIADA PARA CONTAR TUDO O QUE SABE DO "MAR DE LAMA" DOS BASTIDORES DOS POLÍTICOS BRASILEIROS PORQUE SE NÃO VÃO MATÁ-LO PARA NÃO ABRIR A BOCA. 

OS CORRUPTORES QUE SE ENVOLVERAM COM ELE COMO O BANDIDO CABRAL, EX-GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO, TEM QUE PAGAR JUNTO COM ELE NA CADEIA. 

ISSO DÁ-SE O NOME DE JUSTIÇA.


Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 30 de janeiro de 2017.

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