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sexta-feira, novembro 25, 2016

Vlady Oliver: Traduzindo em miúdos


Fosse eu um presidente eleito, governaria na sala ao lado do juiz Sergio Moro e iria até lá servir um cafezinho para o magistrado

Por: Augusto Nunes
Vou insistir: sou publicitário. 

Sei vender mortadela e pescoço de peru. 

Entendo que todo esforço publicitário busca a tal “massa crítica”, quando uma informação passa a correr sozinha, sem a necessidade de “comprar apoios” para existir. 

Para isso, é necessário que ela seja uma informação verdadeira ou revestida de verdade: não pode enganar o público pagante com seus elegantes eufemismos.

Quem aqui percebeu que pequenos deslizes no atual governo são fatais para a sua imagem já combalida entende perfeitamente que o país não suporta mais relativismos. 

Leio em vários lugares que a situação econômica é desoladora. 

Basta cavar no rasinho para desenterrar inúmeros artigos de gente boa afirmando que a principal crise enfrentada por este governo é de legitimidade. 

Para reverter este quadro, seria necessário um tal de “choque de gestão”, que eu traduzo como uma retomada da vergonha na cara, irremediavelmente perdida por todos os petistas e simpatizantes da bolivarianada em botão.

Pois é. 

O tal choque não veio, ou foi dizimado em suaves prestações. 

Aquela impressão de que “agora vai” não se confirmou. 

Perdido em tecnicismos, liturgias caras e burocracias, acossado pelo medo de enfrentar o exército de vigaristas a soldo pelo socialismo de tanga que aqui se professa, o atual governo não consegue sinalizar o rumo certo, tentando trilhar pelo errado mesmo. 

Fosse eu um presidente eleito, governava na sala ao lado do juiz Sergio Moro e iria até lá servir um cafezinho para o magistrado. 

Derrubava esses muros idiotas que todo vigarista quer construir para bovinizar o seu rebanho e mostrava claramente de que lado estou.

Vão os imbecis afirmar que estou me dobrando a um juiz de primeira instância, de uma “comarca agrícola”. 

Não, senhores. 

Estou mostrando de que lado está a decência, de forma inequívoca, para quem quiser me seguir. 

Com certeza, teria milhões de seguidores. 

Faria centenas de desafetos e escolas seriam invadidas em protesto contra minha teimosia. 

 Danem-se todos eles. 

Não trabalham. 

Vivem de brisa. 

De encosto. 

De cacarejo. 

Acham que uma Lei Rouaneta ─ a teta ─ qualquer vai dar-lhes a sobrevida de que precisam para continuarem indefinidamente no linchamento de nossa decência cívica.

Vão pro inferno. 

Fosse eu um presidente desses, seria um dos primeiros a ver o lulão entrar na cela reservada ao seu boquirrotismo inesgotável. 

E faria um discurso ali mesmo, na porta da “República Agrícola de Curitiba”. 

Entenderam agora, meus docinhos? 

Bandidos se trata é assim, daqui pra frente. 

Agora vão trabalhar.


COMENTÁRIO: 

Esse colunista traduz todo o sentimento da maioria da nação brasileira !

Valter Desiderio Barreto.

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