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sexta-feira, novembro 18, 2016

Trump anuncia secretário da Justiça, diretor da CIA e conselheiro militar

Senador Jeff Sessions assumirá secretaria da Justiça.
Congressista Mike Pompeo dirigirá CIA.

 

Do G1, em São Paulo
Donald Trump ao lado do senador Jeff Sessions em foto de 7 de outubro de 2016 (Foto: Mike Segar/Reuters)Donald Trump ao lado do senador Jeff Sessions em foto de 7 de outubro de 2016 (Foto: Mike Segar/Reuters)


O presidente eleito Donald Trump designou o senador conservador Jeff Sessions como secretário da Justiça e o congressista Mike Pompeo, um declarado crítico ao acordo nuclear com o Irã, como seu diretor da CIA, segundo comunicado oficial.

O futuro presidente também designou o tenente-general reformado Michael Flynn, conselheiro militar de Trump, como seu assessor nacional de segurança.

Os nomes já tinham sido adiantados nas últimas horas pela imprensa, mas foram confirmados pelo presidente eleito em um comunicado, informou a France Presse, assim como outras agências internacionais.

Todos os três aceitaram a designação, segundo comunicado da equipe de Trump.

O cargo de Sessions inclui também a função de procurador-geral dos Estados Unidos. 

O porta-voz de Trump, Jason Miller, disse que a equipe de transição está confiante de que ele vai ser confirmado nessa função pelo Senado.

"Eu abraço entusiasticamente a visão do presidente eleito Trump de 'uma América', e seu compromisso de justiça igual sob a lei. 

Estou ansioso por cumprir com meus deveres com grande dedicação, integridade e imparcialidade", declarou Sessions, 69 anos, com 20 anos de atuação como congressista.

Trump destacou a experiência de Sessions no Senado e na Justiça, ressaltando que é "muito admirado por especialistas legais e por praticamente todo mundo que o conhece".

Um dos primeiros parlamentares republicanos a endossar a candidatura de Trump à Casa Branca, Sessions se opõe a qualquer forma de concessão de cidadania a imigrantes ilegais e foi um defensor entusiástico da promessa de campanha de seu futuro chefe de construir um muro na fronteira com o México. 

Ele também postulou a favor de limites à imigração legal, argumentando que esta reduz os salários dos trabalhadores norte-americanos.

Segundo a Deutsche Welle, em 1986, Sessions teve sua nomeação de juiz federal bloqueada por um comitê do Senado, sob acusação de racismo. 

De acordo com a publicação alemã, na época ex-colegas testemunharam que Sessions se referia a grupos como a Associação Nacional para o Avanço de Pessoas de Cor e a União Americana de Liberdades Civis como "não americanos" e "de inspiração comunista".

CIA e conselheiro militar.

Mike Pompeo, de 52 anos, congressista republicano do Kansas que exerceu três mandatos, foi uma escolha surpreendente para liderar a CIA.


Ele foi membro de um comitê do Congresso que investigou os ataques a instalações diplomáticas dos EUA em Benghazi, na Líbia, em 2012, que mataram o embaixador norte-americano e três outros cidadãos dos EUA. 

Pompeo afirmou que o governo Obama estava mais preocupado em proteger a reputação da então secretária de Estado, Hillary Clinton, do que em descobrir o que aconteceu.
Foto de 2015 mostra o congressista republicano Mike Pompeo  (Foto: Saul Loeb/AFP)Foto de 2015 mostra o congressista republicano Mike Pompeo (Foto: Saul Loeb/AFP)


Sobre Pompeo, Trump disse que será um "líder brilhante e implacável" como diretor da CIA.

Já Flynn foi o principal assessor de segurança nacional de Trump durante sua campanha, segundo "The New York Times". 

Ele estará a cargo de 400 pessoas e será o contato entre Casa Branca, Pentágono, Departamento de Estado e agências de inteligência.
General reformado e ex-oficial de Inteligência Michael Flynn chega a Trump Tower, na quinta-feira (17)  (Foto: Drew Angerer / Getty Images North America / AFP)General reformado e ex-oficial de Inteligência Michael Flynn chega a Trump Tower, na quinta-feira (17) (Foto: Drew Angerer / Getty Images North America / AFP)


Ex-diretor da Agência de Inteligência de Defesa (DIA, na sigla em inglês), Flynn deixou a agência em 2014, forçado pelo Pentágono devido às queixas recebidas por sua caótica gestão e seus agressivos planos de reformar o organismo.

Como conselheiro, o general já demonstrou ser uma poderosa influência em Trump, a quem convenceu de que os EUA mantêm uma "guerra mundial" com militantes islamitas e deve trabalhar com qualquer aliado disposto à luta, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin, segundo o jornal.

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