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segunda-feira, novembro 21, 2016

Igreja nas Casas: UM NOVO MODISMO, OU O RETORNO ÀS PRÁTICAS PRIMITIVAS DA IGREJA ?

As Igreja do Senhor e Salvador Jesus Cristo reunida na casa da Igreja viva



Veja por exemplo os dois primeiros versículos da carta escrita por Paulo ao seu cooperador Filemon, está claramente escrito que a Igreja se reunia na casa deste irmão. 

Igualmente, em Colossenses 4:15, Paulo manda uma saudação à irmã Ninfa, em cuja casa se hospedava a Igreja de Laodicéia.

Os exegetas nos contam que a carta que Paulo escreveu aos Romanos, ele a escreveu enquanto estava na cidade de Corinto e por isto, em Romanos 16:23, ele envia aos irmãos de Roma uma saudação do irmão Gaio, que além de o estar hospedando naquela data, também era o hospedeiro de toda a Igreja de Corinto. 

Devido a este fato é que falando aos irmãos em 1Coríntios 14:23, ele traz uma direção de como proceder, quando a Igreja toda estivesse reunida no mesmo lugar (neste caso, a casa do irmão Gaio).

Preste bastante atenção em cada palavra dos seguintes textos bíblicos: Atos 12:2; Atos 21:8-14; Atos 16:40; Atos 20:17-20 e Tito 1:7-11. 

Porque você acha que em todos estes textos, associados à casa dos irmãos, há pessoas: congregadas, orando, profetizando, confortando uns aos outros e ensinando? 

Logicamente, por se tratar das atividades cotidianas da Igreja, que se reunia, exatamente nestas casas mencionadas.

O casal Áquila e Priscila sempre cooperaram com o ministério de Paulo, e também eram missionários que migravam levando o evangelho. 

A Bíblia menciona por duas vezes que em cidades diferentes, onde eles se encontravam, eles hospedavam a Igreja do local em suas casas. 

Confira isto lendo: 1Coríntios 16:19 e Romanos 16:3-5.

Um caso muito especial é o caso de Jerusalém, uma das metrópoles da época. 

A Bíblia diz que em Jerusalém os cristãos primitivos partiam o pão (a principal reunião da Igreja) de casa em casa (Atos 2:46), eles também ensinavam (outra importante reunião da Igreja) de casa em casa (Atos 5:42). 

Quando Saulo começou a perseguir esta igreja, com o propósito de prender os cristãos (Atos 8:3), ele entrava de casa em casa (porque era aí que os cristãos se reuniam). 

Os historiadores mencionados no início do estudo, nos contam que Jerusalém, durante o primeiro século, teve centenas de casas onde os cristãos se reuniam. 

Nestes dois primeiros textos, também é mencionado que os cristãos iam ao templo Judaico. 

Será que eles iam lá para a reunião da Igreja? 

Lógico que não! 

Você acha que os Sacerdotes que os ameaçavam (Atos 4:15-21), os espancavam (Atos 5:40) e os levavam para o cárcere (Atos 4:1-3 e Atos 5:17-18) por ensinar no nome de Jesus; iam ceder o templo Judaico para a reunião da Igreja? 

É irracional pensar desta forma. 

Eles se reuniam apenas no Pórtico de Salomão (Atos 5:12), que era uma parte do átrio exterior do templo. 

Esta parte era aberta também aos gentios e um local de frequentes debates e muito comércio (Mateus 21:12). 

Os Apóstolos iam lá com propósitos evangelísticos, conforme a Bíblia nos mostra  (Atos 2: 40-41 e Atos 4:4). 

Que em Jerusalém os cristão se reuniam de casa em casa (isto é nas casas de seus próprios membros) é um fato bíblico e historicamente comprovado.

Outro caso muito interessante refere-se a outra metrópole da época que era Roma. 

O apóstolo Paulo ao escrever sua carta aos cristãos daquela cidade, saúda nominalmente um primeiro grupo: “Áquila, Priscila bem como à Igreja que se reunia na casa deles” (Romanos 16:3-5). 

Ele também saúda nominalmente um segundo grupo: “Asíncrito, Flegonte, Hermes, Pátrobas, Hermas e os irmãos que se reúnem com eles” (Romanos 16:14). 

E saúda ainda nominalmente um terceiro grupo: “Filólogo, Júlia, Nereu e sua irmã, Olimpas e todos os santos que se reúnem com eles” (Romanos 16:15). 

Vemos que existiam em Roma, pelo menos três grupos distintos de cristãos (que se reuniam em casas também distintas) por ocasião desta carta. 

O mais interessante é que quando Paulo chega em Roma, ele não começa a se reunir em nenhum dos locais já existentes. 

Ele começa um quarto grupo em uma casa que ele mesmo alugara (Atos 28:30-31). 

Porque isto? 

Será que Paulo não se dava bem com os outros três grupos de cristãos? 

Amados devemos entender que casas são geralmente pequenas (comportando um grupo pequeno de cristãos), e quando Paulo chegou em Roma provavelmente as outras três casas, onde os cristãos se reuniam, já estavam no limite máximo de pessoas; assim ele normalmente começou um quarto local para reunião de cristãos em sua própria casa.

Uma última explicação necessária, refere-se ao texto de Atos 20:8 onde é mencionado que os irmãos estão reunidos num cenáculo. 

Muitos por desconhecerem o grego, confundem um cenáculo com um templo, sinagoga ou algum outro tipo de “local mais próprio para reuniões, do que uma casa”. 

A palavra grega para cenáculo é “huperoon”, e significa simplesmente uma casa maior com um segundo pavimento. 

Veja isto claramente mostrado nos textos de Atos 1:13 (onde os cristãos estão reunidos num cenáculo, à espera do Espírito Santo) e Atos 2:2 (onde o Espírito Santo ao ser derramado enche toda a casa onde eles ainda continuavam reunidos e esperando por Ele). 

O cenáculo mencionado é apenas uma casa grande, com um pavimento superior (comum aos mais ricos da época).

Visando refutar esta lógica bíblica de clareza impressionante, alguns teólogos modernos, com o propósito de defender e sustentar o “denominacionalismo” tem feito três afirmações, que passaremos a analisar à seguir:

Primeiramente afirmam que a Igreja realmente começou reunindo-se nas casas de seus membros; mas que isto se deu exclusivamente por causa da perseguição imposta sobre ela; que isto durou poucos anos e que as casas e as catacumbas foram apenas locais provisórios de reunião visando fugir da perseguição. 

Tanto a Bíblia quanto a história desmentem estes argumentos. 

Lucas disse em Atos 9:31, que: “A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número”. 

Interessante notar que durante todo este período de paz, a Igreja está se reunindo nas casas de seus membros (logo o motivo de reunir-se em casas não foi a perseguição). 

A história também nos mostra que em termos cronológicos, a perseguição foi esporádica nos primeiros séculos e não algo permanente. 

Durante as perseguições, realmente os cristãos se refugiavam nas catacumbas, mas tão logo amainavam as perseguições, a Igreja voltava a se reunir no ambiente determinado pelo Espírito Santo, ou seja as casas dos irmãos, que a constituíam.

Seu segundo argumento é que tanto Jesus, quanto os apóstolos primitivos apoiavam a “reunião numa sinagoga”, visto que falavam e participavam de reuniões em tais lugares. 

Dizem eles que o moderno templo (seja católico ou evangélico), é algo derivado da sinagoga, e que sendo assim, o fato de Jesus e os apóstolos tê-los freqüentado, credencia os templos atuais, como locais de reunião da Igreja. 

Eles se esquecem que os Judeus haviam determinado, conforme vemos em João 9:22 e João 12:42 que se alguém se tornasse cristão, deveria ser expulso das sinagogas. 

Sinagoga, é lugar de reunião de Judeus não de cristãos. 

Jesus e os apóstolos primitivos eram Judeus, por isto participavam das reuniões dos Judeus. 

Da mesma forma, que com relação ao templo de Jerusalém, os cristãos primitivos iam às sinagogas com propósito evangelístico como vemos em Atos 14:1 e Atos 18:4. 

Não existe menção de uma só “reunião da Igreja” acontecendo numa sinagoga.


Sinagoga e templo são culturas cultura judaicas ou pagãs, não fazem parte da Igreja e do cristianismo primitivo. 

Por entrarem lá os cristãos primitivos não os estavam avalizando (como local para reunião da Igreja), e sim os utilizando com propósitos específicos (1Coríntios 9:20-23).

Um terceiro argumento destes teólogos modernos, é que o significado da palavra grega da qual veio nosso vocábulo Igreja, seria “os chamados para fora de suas casas”. 

Isto soa forte e impressiona, devido a não temos conhecimento do grego. 

Assim engolimos tal afirmação, como sendo um forte argumento. 

Entretanto o vocábulo grego “ekklesia”, do qual veio nossa palavra “Igreja”, é composto de duas outras palavras, “ek + kaleim”. 

A palavra “Kaleim” significa simplesmente “chamados” e o prefixo “ek” significa “para fora”. 

Então o significado de Igreja é “os chamados para fora”. 

A palavra grega para casa é “oikos”, e não está presente no vocábulo Eklesia (Igreja). 

Porque então traduzir Igreja como “os chamados para fora de suas casas”? 

Se queremos aclarar a explicação do vocábulo, não seria mais lógico e bíblico dizer que a Igreja é o conjunto dos “chamados para fora”, do sistema mundano e carnal criado e mantido pelo diabo. 

Assim sendo, preferimos ficar com aquilo que a bíblia diz, pois tememos acrescentar algo à Palavra de Deus (Apocalipse 22:18).

Os versículos e argumentos acima são mais que suficientes para provar a qualquer cristão sincero, que não há comprovação bíblica e nem histórica (pelo menos até o início do quarto século) para reuniões da Igreja em nenhum tipo de lugar que não sejam as próprias casas de seus membros! 

Seria tão estranho para os cristãos primitivos se reunirem em templos, como é estranho para alguns cristãos atuais reunirem-se em casas.

Más reunindo-se em tantos locais (casas) diferentes, em uma mesma cidade, isto não irá produzir grande divisão entre os cristãos, quebrando assim a unidade da Igreja na cidade?

Tanto a Bíblia quanto a história desmentem este conceito, Reunir-se em várias casas (e nelas partir o pão), foi a realidade da Igreja Primitiva, e nunca a dividiu. 

A Mesa (princípio de comunhão) continuou única, apesar de estar presente em vários locais. 

O que divide não são os muitos locais de reunião e sim algumas atitudes do coração de quem está se reunindo. 

Veja isto: Marcos 7:21-23 - 1Coríntios 3:3-6 - Gálatas 2:6-10 - 1João 1:1-3.

Quando nos recusamos a ter comunhão (um anti-tipo da Mesa) com irmãos genuinamente salvos, aí sim estamos dividindo o Corpo de Cristo. 

Aquele que Cristo aceitou, tem comigo unidade de espírito, porque eu também fui aceito por Ele. 

Ainda que não tenhamos chegado à unidade de fé, podemos ter comunhão. 

Veja isto em Efésios 4: 3-16. 

Esta postura realmente divisiva, é vista claramente na conduta do Presbítero Diótrefes (3João 9-11); que desejando ter a primazia (proeminência) entre os demais presbíteros, agia de maneira arbitrária e intransigente, se recusando a receber na comunhão outros irmãos cujo pensamento diferia do dele (incluindo entre estes o próprio apóstolo João); tentando impedir os demais irmãos da Igreja de recebê-los e chegando até mesmo a ameaçá-los com a expulsão da igreja.

Finalizo esta reflexão com uma última pergunta. 

Se ao construir sua casa material (o tabernáculo judaico), Deus deu um projeto preciso a Moisés e não permitiu nenhum acréscimo a este projeto original (Êxodo 25:9), será que na construção da sua casa espiritual, que é a Igreja (1Pedro 2:5), Deus permitiria tais acréscimos?

A pergunta correta não é porque nos reunirmos de casa em casa, já que isto faz parte do projeto original de Deus, para sua Igreja. 

A pergunta correta a ser feita é, onde obtivemos permissão para nos reunirmos de forma contrária ao projeto original. 

Se negligenciarmos este ponto fundamental da reunião da Igreja, a negligência em outros pontos também virá, será apenas uma questão de tempo !

(Lucas 16:10)





























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