Brasil teve mais de 7.000 km² removidos da cobertura da floresta; tal marca de devastação não era atingida desde 2010.
Em um ano, o desmatamento da Amazônia aumentou 29% , de acordo com a
estimativa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgada
nesta quarta-feira (30).
No período de agosto de 2015 a julho deste ano, uma área de 7.989 km²
foi removida da cobertura da floresta por corte raso - tamanho cinco
vezes maior que o município de São Paulo.
A marca de 7.000 km² devastados não era atingida desde 2010. No levantamento anterior, de 2014/2015, tinham sido desmatados 6.207 km².
A marca de 7.000 km² devastados não era atingida desde 2010. No levantamento anterior, de 2014/2015, tinham sido desmatados 6.207 km².
Saiba mais
2015: Desmatamento na Amazônia Legal cai 82% em 10 anos, diz governo
As informações são do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do
Desmatamento na Amazônia Legal) e representam o índice oficial de
desmatamento do governo federal desde 1988.
Ele avalia os meses que
integram o chamado "calendário do desmatamento", relacionado com as
chuvas e atividades agrícolas.
O estado do Pará teve 3.025 km² desmatados, o que representa a maior
taxa na Amazônia Legal e 41% a mais do que no último ano.
O Amazonas é o
estado que teve o maior aumento, com uma devatação 54% superior à
registrada em 2014 e 2015, seguido pelo Acre, com 57%.
Os únicos estados do Brasil que apresentaram uma queda no desmatamento foram o Amapá, com menos 4%, e o Mato Grasso, com menos 6%.
Os únicos estados do Brasil que apresentaram uma queda no desmatamento foram o Amapá, com menos 4%, e o Mato Grasso, com menos 6%.
Para gerar esta estimativa, o Inpe analisou 89 imagens de satélite para
tentar cobrir as regiões que tiveram perto de 90% de desmatamento no
período anterior, entre agosto de 2014 e julho de 2015, e para cobrir os
50 municípios prioritários para fiscalização federal.
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