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quarta-feira, outubro 26, 2016

Quero pagar na justiça pelo crime que cometi juntamente com o Faisal e a Bel Mesquita em 1985

Segunda-feira, maio 18, 2009


Valter Desidério Barreto


Esta é a cópia original da denúncia que fiz a Promotoria de Justiça de Parauapebas, estado do Pará, que não foi tomada nenhuma providência até o presente momento, fazendo com que hoje eu faça parte da lista dos "marcados para morrer" a qualquer momento, pelos denunciados e seus simpatizantes, como é de praxe aqui na região quando alguém faz denúncias de crimes praticados por pessoas, e a justiça não toma nenhuma providência. 

Abaixo deste documento está a denúncia completa. 

Depois que fiz essa denúncia, minha vida virou um inferno, a todo momento vejo a "sombra" da morte de me rondando por onde tenho andado neste Estado cuja impunidade já faz parte da cultura do mesmo. 

Mas não me arrependo do que fiz, se eu tombar a qualquer momento, tombarei com minha consciência tranquila, por ter prestado um serviço a meu país.


Depois de ter assistido na televisão várias histórias de crianças que são tiradas dos braços de suas mães enquanto estão na maternidade, como o famoso caso do “Pedrinho” que o Brasil todo acompanhou o drama daqueles pais que alimentaram por vários anos a esperança de um dia encontrar seu filho, como também aquelas que são raptadas de suas casas, provocando a infelicidade de seus pais, minha consciência passou a doer pela a minha participação direta do registro de uma criança recém nascida em 1985, sem se quer na época eu ter visto a mesma nos braços daquele casal que me informara que havia ganhado a mesma de uma mãe que não podia criá-la. Esse casal a quem me refiro trata-se Faisal Salmen e a atual deputada federal Bel Mesquita.
Dos fatos.
Em 1985, houve aqui no então distrito de Marabá um movimento social denominado “Operação Documento” de 14 a 30 de junho, sob os auspícios da então Companhia Vale do Rio Doce, envolvendo 16 órgãos públicos estadual, federal e municipal, cujo objetivo era expedir uma série de documentos, inclusive certidão de nascimento à população local e regiões adjacentes. Nessa época eu era professor no Euclides Figueiredo, fui convidado a participar daquela ação pública como voluntário, atuando junto ao setor de expedição de certidão de nascimento. O médico faisal e não doutor, porque só é doutor quem faz doutorado, e sua esposa, me procuraram naquela ocasião para me pedir “um grande favor em nome da nossa amizade” diziam eles, revelando-me os mesmos que haviam acabado de ganhar uma criança recém nascida de uma mãe que não tinha condições de criá-la, e como o processo de doação por vias legais seria um processo demorado, eles estariam aproveitando aquela ocasião para registrar em nome deles aquela criancinha como se fosse sua própria filha. De posse de um pedaço de papel com os devidos dados a serem preenchidos na certidão de nascimento, me entregaram o mesmo para posterior preenchimento da mesma. Mesmo não vendo a criança, repito, preparei sua certidão. Assim foi registrada a primeira filha do casal.Mesmo o que me contaram na época tenha sido verdade, o questionamento foi à forma como foi registrada aquela criança ao arrepio da lei. E se hipoteticamente a forma como eles “ganharam” essa criança não coincidir com a que eles me contaram, não estaremos diante de mais um caso de uma mãe que há 23 anos está à procura de sua filha sem saber do seu paradeiro? Por isso que no dia 03 de setembro passado, encaminhei a Promotoria de Justiça de Parauapebas essa minha denúncia, sendo recebida pelo Promotor de Justiça Márcio Silva Maués de Faria, que posteriormente o procurei para ratificar tudo o que está escrito na denúncia, depois do mesmo me fazer algumas observações como: “O senhor sabe que essa denúncia é muito séria e grave e que o senhor pode ser punido pela justiça?”, respondi que tanto que sabia que eu estava ali diante do mesmo para confirmar o que estava escrito na denúncia. Continuando o mesmo, ao perceber que eu estaria disposto a prosseguir com minhas afirmações, me pergunta: “Que benefício o senhor acha que esse tipo de denúncia trará para a sociedade já que tem tanto tempo que aconteceu?”. Respondi-lhe se ele não assistia televisão para tomar conhecimento dos diversos casos de famílias que perderam seus filhos em idades tenras sem saberem seus paradeiros durante anos de suas vidas e que mesmo assim nunca desistiram de continuarem procurando e em muitos casos, depois de longos anos de procuras e buscas, encontram seus entes queridos registrados com os nomes dos seus raptores. 

Finalmente, ao perceber que não me demovia da intenção de prosseguir com a denúncia, o insistente Promotor me faz a seguinte observação: “Tenho lido seu jornal, e tenho notado que o senhor é muito agressivo com a Deputada Federal Bel Mesquita quando a trata em seu quinzenário de “eminência parda”, “Parasita do poder público” e outros adjetivos”. 

Então lhe perguntei: “Senhor Promotor, que mal lhe pergunte: quantos anos o senhor está atuando aqui em Parauapebas?” 

O mesmo me respondera: “Tenho quatro meses que estou aqui”. 

Então lhe retruquei dizendo-lhe: “Eu tenho 24 anos que moro aqui Senhor Promotor, conheço a índole desses políticos todos da cidade, inclusive a dessa Deputada e seu ex-marido que participaram do primeiro crime político do município em 19 de setembro de 1991, como mandantes”. 

Diante da minha revelação, ele me pediu que contasse mais detalhes sobre o referido crime, que depois de ouvir-me limitou-se a me dizer que não iria apurar a denúncia naquele momento pelo fato da mesma ter “conotação política”, para não causar atritos políticos entre os “candidatos concorrentes aos cargos de Prefeitos naquele momento”, e que após as eleições, o mesmo apuraria os fatos relatados a ele por mim.

Ainda insisti com o mencionado promotor, que a minha intenção em fazer àquela denúncia naquele período de eleição, jamais foi com tal intenção de criar um “fato político”, apenas estava cumprindo com meu papel de cidadão colaborando com a Justiça do meu país, confessando minha participação em um crime que até então, não era do conhecimento das autoridades competentes para a devida apuração e aplicar-me as devidas punições de acordo o grau do meu envolvimento no aludido delito, o que eu não queria era morrer com a minha consciência doendo, levando para a sepultura tal segredo. 

E que eu também sabia que para o senhor promotor fazer as devidas apurações, teria que organizar uma diligência para rastrear a certidão de nascimento da “filha” adotiva do casal, e até mesmo solicitar um exame de DNA para dirimir todas as dúvidas, e isso não seria de forma intempestiva, até porque deveria correr em “segredo de justiça”, o que levaria consumir no mínimo, mais de três meses, portanto, ultrapassaria o período das eleições que foi em outubro, sendo que minha denúncia foi dada entrada na secretaria da Promotoria de Justiça de Parauapebas no dia 03 de setembro do ano passado. 

Mas minha denúncia não foi levada a sério pelo representante do Ministério Público Estadual em Parauapebas, como tantas outras feitas por cidadãos e cidadãs de bem e honestas deste país, contribuindo assim, para que os acusados se vinguem de seus denunciantes, quando a justiça não toma para si, a responsabilidade de puni-los na forma da lei. 

Ao me sentir desamparado e com receio que vazasse essa minha revelação para os envolvidos que tem um histórico de truculência na cidade, resolvi tornar público no meu quinzenário esta minha denúncia no dia 1º de outubro quatro dias antes das eleições, e como “castigo” por essa minha atitude, a Juíza Eline Salgado Vieira, titular da 75ª Zona Eleitoral, mandou oficiais da justiça recolher todos os exemplares na gráfica Correio do Pará a pedido da “eminência parda” e “parasita do poder público” Deputada Federal Bel Mesquita, para que a população de Parauapebas, e em especial seus eleitores, não tomassem conhecimento dessa ato criminoso que foi ocultado por mim por mais de 20 anos. 

Agi dessa forma, porque, com o passar do tempo, cheguei à conclusão que as várias tentativas do truculento Faisal tirar a minha vida, inclusive fazendo proposta a um cidadão conhecido por "Maia Branco", muito conhecido na cidade, através de intermediário para me assassinar conforme o mesmo me confessara, mas por me admirar na minha luta em prol da comunidade de forma despretensiosa, resolveu me procurar e me confessar, me orientando inclusive, como eu deveria me comportar na cidade evitando sair de casa desacompanhado, qualquer hora do dia, principalmente à noite, e sempre evitar dizer para alguém o dia em que eu fosse viajar para algum lugar conforme já publiquei esse fato em edições anteriores do nosso quinzenário. 

Não foi porque sempre afirmei que o responsável pelo assassinato do ex-vereador João Prudêncio de Brito, era ele (Faisal), como o mentor intelectual, juntamente com os primeiros membros daquele Poder Legislativo Municipal não, e sim para que essa revelação que torno pública agora, nunca viesse a acontecer. 

Este é o casal que alegam que sempre fizeram, e fazem as coisas certinhas, ao longo de sua trajetória política na nossa cidade.


Valter Desiderio Barreto.
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