Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quarta-feira, outubro 12, 2016

Polícia nega que jovem estava dopada em vídeo de sexo dentro de bar em SP

Vendedora volta atrás e diz em 2º depoimento que estava apenas alcoolizada.
Ela também revela que teve 'namoro' com suposto estuprador, diz delegada.

 

Do G1 Ribeirão e Franca

A Polícia Civil concluiu que a vendedora de 21 anos, que aparece em um vídeo divulgado na internet mantendo relação sexual com um jovem, dentro do banheiro de um bar em Franca (SP), não estava inconsciente no momento do ato, como afirmou em depoimento.

Segundo a delegada Graciela Ambrósio, a própria vítima procurou a polícia para revelar que mentiu ao dizer que foi dopada antes do suposto estupro. 

A jovem afirmou ainda que já teve relacionamento com o suspeito e retirou a queixa contra ele.

Apesar da nova versão, Graciela indiciou o rapaz por estupro. 

Além disso, foi incluído no inquérito o crime de difamação, mas sem autoria definida. 

Isso porque, a polícia não conseguiu identificar quem gravou e divulgou o vídeo pelo WhatsApp.


"Ela diz que não tem nada contra o rapaz. 

Eles já namoraram. 

Ela já tinha um relacionamento, não estava preocupada com o ato sexual em si, mas por terem divulgado as imagens nas redes sociais. 

Na verdade, ela ficou com vergonha da divulgação, ela não esperava que isso fosse acontecer”, disse Graciela.

O caso ganhou repercussão após a divulgação do vídeo pelo WhatsApp. 

Em entrevista ao G1, a vendedora disse que estava sendo ameaçada pelo suposto estuprador e até recebendo telefonemas de homens perguntando se ela era garota de programa.

A jovem contou ainda que não se lembrava do que ocorreu no dia dos fatos, alegando ter perdido os sentidos depois de ingerir uma bebida oferecida pelo rapaz a ela. 

Ainda de acordo com a vendedora, no copo do rapaz havia algo semelhante à vodca.
Vídeo de jovens mantendo relações sexuais em banheiro de bar foi postado na internet (Foto: Reprodução/WhatsApp)Vídeo de jovens mantendo relação sexual dentro de bar foi postado na web (Foto: Reprodução/WhatsApp)


Em novo depoimento à polícia, no entanto, a vítima confessou que estava alcoolizada, mas consciente do que ocorreu dentro do banheiro do bar. 

 Entretanto, não esperava que as imagens fossem repercutir nas redes sociais.

“Ela não estava inconsciente. 

Ela mesma fala que bebeu muito, que é acostumada a beber, que estava muito bêbada. 

Ela estava preocupada mesmo com a divulgação do vídeo. 

A hipótese de ter sido dopada foi completamente descartada”, disse a delegada.
Vídeo gravado no banheiro de bar em Franca foi divulgado em redes sociais (Foto: Reprodução/WhatsApp)Vídeo gravado no banheiro de bar em Franca foi divulgado em redes sociais (Foto: Reprodução/WhatsApp)


Inquérito concluído
 

A investigação foi concluída e o inquérito encaminhado para apreciação do Ministério Público, que decidirá pela denúncia, ou não, do rapaz por estupro. 

Em relação ao crime de difamação, relatado no documento, a delegada explicou que não foi possível identificar a autoria.

“No banheiro não tinha câmeras, quem foi ouvido disse que não viu nada, mas eu acho que muita gente filmou. 

O inquérito foi indiciado só com o nome dele, que a levou para o banheiro. 

Acontece que ela não representou pelo estupro”, explicou.

Ainda de acordo com a delegada, o caso deve ser arquivado pela Promotoria porque dificilmente será possível identificar de onde partiu a gravação que circulou pelo aplicativo de celular e ganhou as páginas da internet.

“Para você achar quem foi, quem filmou, isso é impossível. 

Não tinha câmera no banheiro. 

Pelo Face, a gente consegue rastrear, porque tem o IP [Internet Protocol], mas, pelo WhatsApp é difícil identificar,  é criptografado”, concluiu.
Jovem diz que teve Facebook invadido e fotos usadas em montagens (Foto: Reprodução/Facebook)Jovem diz que teve Facebook invadido e fotos usadas em montagens (Foto: Reprodução/Facebook)

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...