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sexta-feira, julho 15, 2016

'Não tinha mais vaga nos hospitais', diz brasileiro ferido em ataque de Nice

Anderson Happel foi atingido pelo para-choque de caminhão de atentado.
Em estado de choque, ele diz que viu crianças e adultos mortos no chão.

Flávia MantovaniDo G1, em São Paulo

O brasileiro Anderson Happel, que foi ferido pelo caminhão do atentado de Nice; à dir., a perna ensanguentada dele (Foto: Arquivo pessoal/Anderson Happel) 
O brasileiro Anderson Happel, que foi ferido pelo caminhão do atentado de Nice; à dir., a perna ensanguentada dele (Foto: Arquivo pessoal/Anderson Happel)
 
O brasileiro Anderson Happel, que mora em Nice, tomou quatro calmantes e diversos analgésicos para aguentar a dor e o estado de choque nesta noite de quinta-feira (14). 

Ele é um dos feridos no atentado em que um caminhão atropelou e matou mais de 70 pessoas na cidade francesa durante uma festa na rua. 


O caos foi tão grande e os hospitais estão tão lotados que Anderson ainda não conseguiu saber o que aconteceu com sua perna, que está toda ensanguentada e dolorida. 

Só disseram que ele deve ficar sem andar por um mês e pediram que volte no dia seguinte para fazer raio-X para ver o que precisa ser feito.

Ele conta que foi com a irmã ver os fogos da Festa da Bastilha quando viu o caminhão se aproximando devagar. 

De repente, o veículo aumentou a velocidade e “foi passando por cima de todos os que estavam na frente”.

“Empurrei a minha irmã e quando fui tentar correr, o para-choque bateu na minha perna esquerda e caí do outro lado. 

Todo mundo corria em pânico, chorando", diz. 

E continua, com a voz trêmula: "Tinha muita criança morta e as mães pedindo a Deus para elas voltarem a viver. 

Vi muita gente morta, isso me deixou em estado de choque.”

Pessoas em volta ajudaram a tirar Anderson do meio da avenida, já que ele estava sendo pisoteado no meio da situação de pânico. 

Ele ouviu três tiros, até que o caminhão parou.

Como o hospital não tinha mais lugar para receber pacientes, Anderson foi transferido para um posto de atendimento emergencial montado na própria avenida onde aconteceu o atentado. 

“Os corpos dos mortos ainda estavam no chão, porque a prioridade era atender os feridos”, diz.

Natural de Fortaleza, o técnico em enfermagem de 24 anos mora em Nice há cinco anos. 

Ele disse que os moradores da cidade esperavam que houvesse atentado durante a Eurocopa, que terminou no último domingo (10).

 “Esse ataque pegou todo mundo de surpresa”, afirma.

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