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domingo, maio 01, 2016

Polícia diz ter confirmado terceira vítima de suspeitos de pedofilia no Rio


Professora e advogado suspeitos foram presos.
Agentes chegam a conclusão de que abusos aconteciam desde 2004.

Do G1 Rio

A polícia afirma que confirmou uma terceira criança que, segundo os investigadores, foram vítimas do advogado de 63 anos e da professora de 29, suspeitos de pedofilia. 

O crime teria acontecido em dois mil e quatro e a criança era família da suspeita.

O RJTV teve acesso a um vídeo gravado durante o depoimento do pai de uma criança da própria família da professora. 

Nas imagens, investigadores mostram a ele algumas fotografias.
 

São mais antigas, de 2004.  

Ele leva as mãos à cabeça quando reconhece a filha, que na época tinha apenas dez anos de idade.

Segundo a polícia, investigadores descobriram que a professora levou a menina, hoje com 22 anos, para ser abusada pelo advogado. 

Os dois suspeitos foram presos na última quarta-feira (30).

Na casa do advogado, a polícia encontrou centenas de fotografias e videos de crianças.
 

Até agora, a polícia acreditava que os abusos tinham começado em 2007.

A professora contou à polícia que conhecia o advogado há 14 anos.  

Disse que, na época, ela trabalhava como prostituta. 

O advogado era seu cliente e teria contado a ela sobre abusos contra outras crianças.

Em depoimento, a suspeita admitiu que abusou de pelo menos uma criança.
 

O advogado e a professora podem ser condenados a 15 anos de prisão por cada abuso.
 

A polícia já identificou três vítimas e ouviu as famílias das crianças.

Professora é levada para prisão.

A professora de 39 anos, que teve a prisão temporária decretada e foi levada nesta sexta-feira (29) para o Complexo Penitenciário de Bangu, pode ter ajudado o advogado e contador de 63 anos a abusar de "muitas" crianças. 


A informação é da Polícia Civil. 

Segundo a delegada titular, Cristiane Bento, a delegacia vai tentar agora identificar outras possíveis vítimas.

"Temos muitas imagens para analisar, dois HDs, 20 pendrives. 

Já sabemos que ela e ele vão responder por armazenamento, produção de conteúdo pornográfico com crianças e adolescentes e por estupro de vulnerável", afirmou a delegada titular Cristiane Bento.

Ela diz que a segunda vítima confirmada, uma menina de quatro anos que estudava na creche onde a professora trabalhava, quase foi levada para a casa do advogado de 63 anos, no Grajaú.

"A mãe da menina diz que a professora tentou convencê-la de que o pai estaria abusando dessa menina. 

A sorte é que a polícia impediu que isso acontecesse", afirmou a delegada.

Na quinta, a prisão do advogado em flagrante foi convertida para preventiva. 

A decisão é do juiz Marco José Mattos Couto.

Saiba mais:

A professora disse ainda, em um segundo depoimento, que o advogado recebia dela fotos de encartes de lojas de departamento com fotos de crianças.

"Ela contou que ele se excitava com aquilo", afirmou a delegada, que disse ainda que a professora levou a enteada, que em 2007 tinha 9 anos, para ser abusada pelo advogado, em troca de R$ 100.

Dona da creche se defende.

Viviane Carvalho, a dona da creche, onde a professora suspeita de pedofilia trabalhava desde fevereiro, voltou nesta sexta-feira (29), à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Dcav). 


Ela reafirmou que desconhecia o aliciamento de crianças na instituição e que confiava na professora, de 39 anos, que ela conhece desde infância.

Entenda o caso.

Na quarta-feira (27), depois de investigar uma denúncia anônima, os agentes da Dcav prenderam um advogado de 63 anos e apreenderam computadores e material de pedofilia, que ele tinha em seu escritório no Centro do Rio. 


Pelas imagens e por trocas de mensagens através de redes sociais, em que crianças eram oferecidas ao advogado, os policiais chegaram até a professora da creche. 

Segundo a polícia, ela aliciava crianças para levar ao advogado.

"Quando eu olhei aquilo [a foto enviada em anonimato], eu me perguntei: 'Quem é essa menina? Quem é esse homem?', quando começamos a investigar e chegou até ele. 

Aí eu pedi a busca e apreensão na casa e no escritório dele. 

Foi quando a gente se deparou com aquele monte de material de pedofilia. 

No contexto, havia essa mulher", disse a delegada.

A professora admitiu ter aliciado uma criança em 2007. 

O advogado nega ter abusado sexualmente de crianças. 

Os investigadores dizem que o advogado pagava para a professora levar crianças até ele.

"O fato dela entregar crianças e adolescentes para este advogado começou a partir de 2007, isso em troca de dinheiro. 

A gente busca o maior número de provas e de vítimas para que no final eles possam responder pelos crimes efetivamente que eles praticaram. 

A pena de cada um por estupro de vulnerável é de 15 anos, sendo que o advogado responde também pelo armazenamento de fotos e imagens destas crianças", afirmou a delegada.

Uma mãe suspeita que o filho tenha sofrido abusos da professora porque notou uma mudança de comportamento do menino. 

"Eu fiquei indignada porque eu deixo ele lá pra aprender outras coisas, e aprendeu isso, a gente ficou impressionada com o comportamento dele", contou.

Segundo Viviane, os pais das 25 crianças matriculadas na casa de recreação e lazer do bairro também não desconfiavam de nada na atitude de professora, que sempre fora muito delicada e atenciosa com as crianças. 

Na quinta-feira (28), eles prestaram apoio à dona do estabelecimento e disseram que iriam manter seus filhos no lugar.

Na quinta-feira, Viviane reconheceu imagens de pelo menos dois alunos da creche. 

Uma das crianças, inclusive é sobrinha da dona da unidade. 

Ela contou que algumas das fotos foram feitas quando as crianças estavam seminuas — só de calcinha ou cuequinha — trocando de roupa para usar fantasias na festinha do Dia do Índio, em 19 de abril.










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