Amigas e amigos,
Nesta semana, a revista Exame, reconhecida e divulgada nacionalmente, publicou uma reportagem inimaginável há alguns anos atrás e que vale a pena ler, pelo que significa pra nós paraenses.
Aqui, o link da reportagem: http://exame.abril.com.br/…/estes-sao-os-34-hospitais-publi…
A revista mostra que num levantamento com quase 3 mil hospitais públicos que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o Brasil, apenas dez se destacam por oferecer um elevado padrão de atendimento à população, tendo certificado de excelência concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).
Para se ter uma ideia, a ONA já atua há quase vinte anos e analisa a qualidade dos hospitais em todas as áreas, como infraestrutura, internação, controle de infecção, entre outros, chegando a alcançar 1.700 itens na sua verificação.
E uma prova de que o seu reconhecimento somente é atestado após minuciosa vistoria é que, conforme já mencionado, dentre quase 3 mil unidades hospitalares, apenas 10, ou seja, 0,3% possuem o certificado de excelência.
O levantamento acaba sendo um alerta do quanto o Brasil precisa avançar para que mais e mais hospitais possam ser certificados.
Ao mesmo tempo, porém, traz uma boa notícia para os que acreditam e amam o Pará.
A reportagem aponta que em todo País, dos dez hospitais públicos que atendem SUS e são considerados de excelência, dois estão no nosso Estado.
O Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém, e o da Transamazônica, em Altamira, ambos no interior, no interior da Amazônia, aparecem na seleta lista em que todos os demais, ou seja, os outros oito, estão localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo, mostrando o quanto foi acertada a decisão de regionalizar o atendimento da média e alta complexidade da saúde do Estado.
Essa é uma conquista que deve orgulhar todos os paraenses.
A certificação demonstra que é possível, também no interior, atender com qualidade e salvar vidas, nos desafiando a seguir em frente.
Afinal, se ainda temos muito a fazer, não dá pra negar o que já foi feito, mesmo que isso contrarie "políticos de sempre", que pretendem alcançar o poder tentando desqualificar o Estado e atingir a autoestima da nossa gente.
Amigas e amigos,
Finalizando, não posso deixar de lembrar quando, no nosso primeiro governo, decidimos construir os Hospitais Regionais, e assumimos que a gestão das unidades se faria por Organizações Sociais.
Muitos duvidaram.
Não faltaram críticas, e alguns chegaram a dizer que seria inviável e até mesmo uma loucura.
Tendo vivido no interior e sabedor das necessidades, achei que o risco valia a pena e aceitamos a desafio.
Por isso, quero aproveitar esse momento para, mais uma vez, agradecer a Deus e a todos que não se abateram diante das dificuldades, parabenizando a organização social que administra os dois hospitais, e esperando que esse resultado estimule a direção dos demais na busca da excelência, lembrando que quando existe um genuíno querer coletivo, sonhos viram realidade.
Agência Brasil
São Paulo - Dos 2.987 hospitais públicos que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS)
no Brasil, apenas 10 se destacam por oferecer um elevado padrão de
atendimento à população chancelado pelo certificado de excelência
concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).
Há quase duas décadas, a organização verifica a qualidade em todas as áreas de atividade dos hospitais, como infraestrutura, internação, controle de infecções, higienização e outros processos focados na assistência dos pacientes.
A acreditação ONA é válida por três anos e é de caráter voluntário.
Os hospitais que querem se tornar referência no setor de saúde recebem instituições especializadas para medir o nível do serviço prestado.
No decorrer das visitas - que podem durar até três dias - e análise de documentos, os avaliadores verificam mais de 1,7 mil itens antes de outorgar a certificação.
A lista dos 10 hospitais públicos já acreditados abrange unidades de 3 estados brasileiros - mais da metade delas está localizada no estado de São Paulo.
“Hoje, as unidades públicas deixam de nos procurar porque se considerarem abaixo do padrão exigido", diz Maria Carolina Morenos, superintendente da ONA.
"Além da valorização do próprio funcionário do hospital, quando o local conquista o selo, os pacientes conseguem sentir na prática a qualidade dos serviços".
A superintendente explica que, para atingir as exigências da ONA, os hospitais implementam uma série de melhorias .
"Em uma unidade acreditada, o risco de ocorrer um evento adverso é menor", diz.
"O hospital que atinge o nível máximo de excelência é uma unidade que se preocupa com a segurança do paciente".
Veja quais são os hospitais públicos de excelência segundo a ONA.
Há quase duas décadas, a organização verifica a qualidade em todas as áreas de atividade dos hospitais, como infraestrutura, internação, controle de infecções, higienização e outros processos focados na assistência dos pacientes.
A acreditação ONA é válida por três anos e é de caráter voluntário.
Os hospitais que querem se tornar referência no setor de saúde recebem instituições especializadas para medir o nível do serviço prestado.
No decorrer das visitas - que podem durar até três dias - e análise de documentos, os avaliadores verificam mais de 1,7 mil itens antes de outorgar a certificação.
A lista dos 10 hospitais públicos já acreditados abrange unidades de 3 estados brasileiros - mais da metade delas está localizada no estado de São Paulo.
“Hoje, as unidades públicas deixam de nos procurar porque se considerarem abaixo do padrão exigido", diz Maria Carolina Morenos, superintendente da ONA.
"Além da valorização do próprio funcionário do hospital, quando o local conquista o selo, os pacientes conseguem sentir na prática a qualidade dos serviços".
A superintendente explica que, para atingir as exigências da ONA, os hospitais implementam uma série de melhorias .
"Em uma unidade acreditada, o risco de ocorrer um evento adverso é menor", diz.
"O hospital que atinge o nível máximo de excelência é uma unidade que se preocupa com a segurança do paciente".
Veja quais são os hospitais públicos de excelência segundo a ONA.
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