Baiano que nasceu com cabeça para trás lança livro com história de vida

11/05/2016 17h00 - 

Biografia foi lançada no Museu de Arte de São Paulo, nesta quinta-feira (11).
Obra foi intitulada de O Mundo está ao Contrário: 'momento único', diz autor.

 

Do G1 BA

Claudio Oliveira, baiano de Monte Santo nasceu com cabeça virada para trás. (Foto: Arquivo pessoal)

O baiano Claudio Vieira de Oliveira, 40 anos, que nasceu com as pernas atrofiadas, os braços colados no peitoral e a cabeça virada para trás, em decorrência de uma doença rara, lançou  nacionalmente nesta quinta-feira (11) um livro em que conta sua história de vida.

A biografia, intitulada "O Mundo está ao Contrário", foi lançada no Museu de Arte de São Paulo (Masp).

 

Biografia foi intitulada de 'O Mundo está ao Contrário'. (Foto: Divulgação/Bella Editora)

"É o primeiro livro que faço sobre minha vida. 


A expectativa é das melhores. 


É um momento único na minha vida. 

Espero que todos consigam um exemplar e que esse livro possa inspirar muita gente através da minha história", destacou.


Durante o lançamento do livro, os participantes assistiram a palestra e sessão de autógrafos com o autor.


O público também pode acompanhar exposição do fotógrafo Yasuyoshi Chiba, que fez as fotos que ilustram a biografia.


Cláudio conta que o livro tem 100 páginas  com fotos da época de criança, ao lado da família.

"Nele, conto tudo o que já passei desde o meu nascimento, todas os desafios que tive que enfrentar.


Não vou falar tudo, porque senão ninguém vai comprar, né? 


Mas posso dizer que estou muito feliz", afirma.


Natural da cidade baiana de Monte Santo, Claudinho, como é carinhosamente chamado, tem a doença Artrogripose Múltipla Congênita (AMC). 

Ele trabalha fazendo palestras motivacionais em todo o país, e sua história de vida repercutiu em jornais nacionais e internacionais.


O baiano também já foi alvo de um estudo de caso de uma pesquisa para entender como ocorre a detecção de rostos pelo cérebro, comandada por pesquisadores internacionais de psicologia.

 

Claudio Oliveira, em 2000, quando encontrou com Papa
João Paulo II, no Vaticano (Foto: Arquivo pessoal)

O caso

Claudio Vieira nasceu no dia 1º de abril de 1976 em um parto normal. 


Ele tem outros cinco irmãos, mas nenhum nasceu com AMC.


O baiano afirma que, no dia do seu nascimento, o médico chegou a dizer que ele tinha apenas 24 horas de vida.

Ele contou que começou a se acostumar com sua forma física aos sete anos, quando deixou de andar de forma rastejante para transitar de joelhos, como acontece até hoje.


Claudio aprendeu a ler e escrever em casa, depois de pedir à mãe.


Ele é usuário ativo da internet e, inclusive, também já havia lançado um DVD sobre a sua história, em que ele mesmo fez o projeto gráfico da capa. 

Encontro de Claudio com o jogador Zico

Em 2000, passou a dar depoimentos em igrejas, a convite de amigos, e tomou o gosto para fazer palestras motivacionais.

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COMENTÁRIO: 

A sobrevivência desse homem durante esses quarenta anos contrariando o diagnóstico do médico que lhe deu apenas 24 horas de vida, é uma grande e incontestável prova do milagre  e do poder de Deus. 

E o mais importante, Deus permitiu que este homem sobrevivesse até agora nesta condição para mostrar ao mundo, que para Ele o mais importante em nós é o nosso espírito, porque o mesmo não tem forma, e quando nós morremos, o nosso corpo físico se decompõe rapidamente, mas o espírito volta a Deus. 

"E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu". ECLESIASTES 12: 7. 

 
Para quem procura respostas por qual motivo nascem criaturas com diversos tipos de deformações físicas a semelhança deste homem, basta examinar as Escrituras Sagradas que encontrará a resposta: "E, PASSANDO Jesus, viu um homem cego de nascença.

E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?

Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus". JOÃO 9: 1 a 3. 

Olhando para o aspecto físico deste homem, chegamos a conclusão que nenhum de nós tem o direito de viver reclamando de nenhuma adversidade desta vida. 

Muito pelo contrário, devemos é dar graças a Deus por tudo que temos, principalmente por termos um corpo desprovido de qualquer anomalia. 

 
Valter Desiderio Barreto.