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quinta-feira, fevereiro 25, 2016

Esposa de João Santana diz que dinheiro no exterior não tem ligação com os desvios na Petrobras

Mônica Moura, mulher e sócia do marqueteiro João Santana,
foi ouvida na quarta-feira (24) e falou por mais de três horas.

Giovana TelesBrasília, DF
 
A linha de defesa do marqueteiro do PT e sua mulher, presos em Curitiba pela Lava Jato, é conhecida desde os tempos do mensalão: é admitir que a conta no exterior não foi declarada, mas o dinheiro não é de corrupção.

A Receita Federal identificou que o marqueteiro João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, deixaram de declarar a participação em quatro empresas no exterior, de 2010 a 2014.

 Essas informações só foram acrescentadas em declarações retificadoras no ano passado, quando as investigações da Operação Lava Jato já estavam avançadas.

Mesmo assim uma empresa ainda ficou de fora. 

E foi justamente ela, a Shellbill Finance S.A., que recebeu os US$ 7,5 milhões que a força-tarefa da Lava Jato suspeita terem vindo do esquema de corrupção da Petrobras.

O dinheiro seria para quitar serviços realizados pelo publicitário ao Partido dos Trabalhadores.

As informações têm como base dados enviados por autoridades americanas, que ajudaram os investigadores a montar uma planilha dos pagamentos feitos ao casal. US$ 3 milhões teriam vindo de contas controladas por executivos ligados à Odebrecht.

A Odebrecht declarou que não conhece os termos do inquérito e que não pode se pronunciar.

Um depósito de US$ 1 milhão foi feito em julho de 2012, ano em que João Santana trabalhou na campanha de Fernando Haddad, do PT, para a prefeitura de São Paulo. Outros US$ 4,5 milhões teriam sido pagos por meio de uma conta controlada pelo empresário Zwi Skornicki, que também foi preso na Operação Acarajé.

Três depósitos de US$ 500 mil cada foram feitos durante a campanha presidencial de 2014 em julho, setembro e novembro, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo na edição de quarta-feira (24).

Em 2014, João Santana foi o responsável pelo marketing da campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição.

 O advogado de Zwi Skornicki não quis se manifestar.

O Partido dos Trabalhadores segue afirmando que todas as doações de campanha foram legais e declaradas às autoridades.

O marqueteiro João Santana deve prestar depoimento na quinta-feira (25) aos policiais federais. A mulher e sócia dele, Mônica Moura, foi ouvida na quarta (24).

Ela falou por mais de três horas.

Depois do depoimento, o advogado do casal, Fábio Tofic, admitiu que os dois tinham uma conta no exterior não declarada, mas afirmou que o dinheiro não tem relação com os desvios da Petrobras.

"A Mônica, que foi a única que foi ouvida hoje, conseguiu demonstrar cada movimentação dessa conta, cada movinetação desse recursos no exterior.

 E está claro que ela e o João estão presos por um crime de manutenção de conta não declarada no exterior. 

É um crime que não enseja prisão de qualquer cidadão nesse país. Agora, os recursos são lícitos, não envolve campanha brasileira e o depoimento dela é claríssimo.

 O depoimento dela detalha tintin por tin, não deixa dúvida, de modo que agora a menos que a ideia da polícia e do Ministério Público seja usar o depoimento para comprovar uma teoria pré-concebida, o que se espera agora é que a prisão seja revogada porque não existe nenhuma prova, nenhum elemento que sustente hoje a teoria que foi criada pela polícia e pelo Ministério Público de que esses recursos seriam provenientes de corrupção e de que eles saberiam que é proveniente de corrupção ou de campanhas brasileiras", declara o advogado Fábio Tofic.

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