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sábado, dezembro 12, 2015

SAAEP realiza expedição no rio Parauapebas na sexta-feira passada, 11, na tentativa de salvá-lo da morte precoce







Podemos chamar de uma verdadeira operação de guerra protagonizado pelo SAAEP, através de seus servidores, em defesa da preservação do rio Parauapebas, o que aconteceu ontem, dia 11. 

Não é de hoje que estamos chamando a atenção das autoridades do nosso município, do Estado do Pará, e até mesmo do governo Federal, através de nossas denúncias aqui neste espaço democrático de comunicação virtual, para a "morte anunciada" do rio Parauapebas. 

Graças a iniciativa da gestora do SAAEP Francisquinha de Almeida Vieira, e o apoio incondicional do vereador Pavão, que emprestou um de seus barcos de alumínio e os dois motores de popa, que pela primeira vez na história deste município depois de sua emancipação em 10 de maio de 1988,  oito servidores desta autarquia comandada pela competente gestora,  realizaram uma expedição que podemos denominar de uma grande operação de emergência para mapear este rio responsável pelo abastecimento da água que abastece toda a população deste município, tendo a frente da expedição como Comandante Operacional, um dos servidores mais antigo e experiente do SAAEP, Antônio Carlos Dinelli, mais conhecido por "Guaraná", e como Coordenadora da expedição, a Pedagoga Gina Miuki Mikawa Barreto, chefe do Departamento de Meio Ambiente da autarquia. 

APOIO DA IMPRENSA

Uma equipe composta por repórter e cinegrafista da Rede Brasil de Televisão, comandada pelo seu Diretor Presidente Genésio Filho, que fez questão de acompanhar bem de perto o deslocamento dos membros da expedição do pátio do SAAEP até a beira do rio Parauapebas, acompanhou in loco todo o trabalho de monitoramento da bacia hídrica. 

O QUE FOI ENCONTRADO NESTA PRIMEIRA FASE DA EXPEDIÇÃO NO RIO PARAUAPEBAS.

Na varredura promovida pela expedição foram encontrados diversos objetos que contribuem para a poluição da água, como pneus, camas, sofás, diversos tipos de garrafas, efluentes sem tratamento adequado, diminuindo assim a oxigenação da água, comprometendo assim o físico-químico da água,  draga instalada para extração de areia. 

Nas margens da bacia hídrica, foi detectada moradia na área de proteção permanente, o que constitui transgressão na Legislação Ambiental. 

Extinção de mata ciliar,  nas áreas de preservação ambiental,  assim também como casas feitas em cima do morro sem a devida autorização do poder público, diversos pontos de queimadas, empobrecendo o solo pela extinção dos seus nutrientes, ao longo do percurso feito pela equipe expedicionária. 

Foi identificado a instalação de vários balneários nas imediações do rio sem nenhum critério a preservação do meio ambiente, e como consequência disso, promove grandes impactos ambientais, já que os mesmos são explorados de forma ilegal. 

Estas comprovações das irregularidades praticadas por moradores deste município, tem contribuindo de forma assustadora e preocupante para a diminuição de forma vertiginosa do volume de água do rio Parauapebas. 

É bom lembrar que a extinção da maioria das árvores na cidade, em decorrência do desmatamento desordenado, só tem agravado o ciclo hidrológico com a falta de chuva que como consequência desse desequilíbrio da natureza, só faz aumentar a temperatura e a mudança das estações do ano. O aumento de veículos em Parauapebas é um outro fator agravante, que contribui também, para o aquecimento global, já que os mesmos liberam gás carbônicos.

Sem contar, que a mineradora Vale, tem sido alvo de constantes denúncias de a mesma está esgotando a água do lençol freático com potentes bombas de sucção, durante 24 horas do dia.

As autoridades do governo federal, precisa apurar essa denúncia, porque todos nós sabemos, que a água não pertence ao Município e nem ao Estado, e sim, a União. 

Isso faz com que o Estado do Pará e o município de Parauapebas não tenham forças para coibir e punir a mineradora Vale, caso se confirme mais esse crime praticado pela empresa que mais danos tem causado a natureza no Brasil e no mundo, como também aos seres humanos. 

Concluindo, queremos chamar a atenção não só das autoridades municipal, estadual e federal, mas também da população parauapebense, que se todos nós não fizermos um esforço concentrado em torno do que estamos assistindo de camarote, a morte lenta do rio Parauapebas a exemplo do famoso "Igarapé Ilha do Coco", hoje conhecido carinhosamente como "Sebosinho", daqui a três anos no máximo, não teremos mais o rio que sustenta a mineradora Vale, Câmara de Vereadores, Prefeitura Municipal de Parauapebas, Fórum,  Delegacia de Polícia, Bombeiro (porque sem água, não apaga incêndio), Quartel da Polícia Militar, Hospital, ICMBIO, Instituições de ensino, Denominações Religiosas, e a população como um todo, ou seja, Parauapebas sumirá do mapa do Brasil.

Lembrem-se, Noé passou 120 anos avisando para o povo da sua época, que o Dilúvio ia acontecer, ninguém lhe deu ouvidos, quando confirmou-se o seu aviso, somente oito pessoas se salvaram em sua arca juntamente com animais irracionais. 

O recado está dado.

Valter Desiderio Barreto.
Fotos: Educação Ambiental do SAAEP











































































Um comentário:

Arimatéia Duarte Vasconcelos disse...

Parabéns ao nosso grande jornalista e Comendador Valter, juntamente com o Saaep por esta matéria estarrecedora mostrando o que a imprensa medíocre de Parauapebas não tem coragem de mostrar para a nossa comunidade ! A atual gestora Francisquinha tem provado a sua competência no gerenciamento desta autarquia tão importante para o nosso município. Enquanto que os gestores que atuaram antes dela não tiveram a coragem e a competência de permitir que fosse realizada uma expedição neste rio que é o responsável pelo abastecimento da água para a nossa cidade, porque eles já sabiam da degradação que estava acontecendo nele, talvez por medo de represálias dos moradores que ocupam toda a margem do rio Parauapebas, e os proprietários de dragas que extraem areia de forma clandestina e que são responsáveis e culpados pela poluição e contaminação da água que tem contribuído para a extinção dos peixes que ali existiam, antes de Parauapebas se emancipar, preferiram se calar, mas a D. Francisquinha, provou mais uma vez que mulher quando sabe administrar e tem o senso de responsabilidade com a coisa pública, e tem coragem de agir, nada a intimida. O nosso prefeito Valmir Mariano acertou na mosca em ter entregue o Saaep a esta mulher de fibra que até o momento só foi superada em suas ações pelo Gesmar. As imagens mostradas nesta matéria sobre o estado que se encontra o rio Parauapebas, e o alerta do nosso mais competente e mais importante jornalista deste município, pioneira da comunicação de nossa cidade, que é o Comendador Valter Desidério, não devem ser ignorados pelos moradores de Parauapebas e região, como também de nossas autoridades. Este é o momento da união de todos os órgãos responsáveis pela proteção do meio ambiente e principalmente dos nossos rios, que estão sendo assassinados pelas ações predatórias de seres humanos que não tem noção da gravidade de suas atitudes criminosas contra a natureza. A mineradora Vale deve ser responsabilizada criminalmente pelos órgãos competentes, por está usando bombas para extrair as águas do lençol freático diuturnamente para facilitar a extração de minérios, caso seja confirmada a denúncia na matéria. Será que esta empresa ainda não se deu conta que se acabar a água do Rio Parauapebas ela vai ter condições de continuar tocando seus projetos de extração de minérios na região sem a presença da "mola" que move o mundo que é a água ? Lembrem-se que sem água, nada neste mundo sobrevive, nem mesmo a predadora Vale. Encerro estas minhas modéstias palavras parabenizando toda a equipe do Saaep, principalmente o departamento de meio ambiente que desde que o nosso querido prefeito Valmir assumiu esta prefeitura, tem se destacado na cidade com diversas ações importantes em favor da natureza e do meio ambiente, que participaram dessa tão importante expedição no rio Parauapebas, a gestora Francisquinha de Almeida pela sua coragem de mexer com uma coisa que estava escondida da população, a Rede Brasil de Televisão que deu cobertura a esta importante ação, e finalmente, parabenizo mais uma vez o nosso ícone da imprensa de Parauapebas e do Brasil, que é nosso "Embaixador da Boa Vontade", título que acaba de receber do setor da educação do governo da Venezuela, Valter Desiderio Barreto.

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