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sexta-feira, setembro 18, 2015

Suspeito de matar advogado paraense é preso em Manaus

Jakson Silva era presidente da Subseção da OAB de Parauapebas (PA)
Ele foi morto em Manaus em janeiro deste ano.



Diego Toledano Do G1 AM


Na delegacia, o infrator não quis falar com a reportagem. (Foto: Diego Toledano/G1 AM) 

Na delegacia, o infrator não quis falar com a reportagem. (Foto: Diego Toledano/G1 AM)


Um homem apontado como o executor do advogado paraense Jakson Souza e Silva foi preso na quinta-feira (17) em Manaus. 

Segundo a Polícia Civil do Amazonas, Mauro César Machado Albano, de 26 anos, prestava esclarecimentos em uma delegacia da cidade quando recebeu voz de prisão. 

Um outro suspeito do assassinato também está preso.

Jakson Silva, que era presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Parauapebas (PA), foi morto em Manaus em janeiro deste ano. 

O advogado estava com o nome incluso em lista de "marcados para morrer", segundo a Ordem no Pará.

Saiba mais:

O delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ivo Martins, informou que Albano foi detido no 17º Distrito Integrado de Polícia, na Zona Oeste, por volta das 9h30 de quinta, depois que ele compareceu à unidade policial para prestar esclarecimentos sobre um outro caso, não divulgado pela polícia durante a coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (18).

Policiais que efetuaram a detenção cumpriram um mandado de prisão preventiva contra o suspeito. 


Na delegacia, o infrator não quis falar com a reportagem.

Segundo Martins, o homem teria sido o responsável por matar o advogado. 


O delegado afirmou que há um vídeo do suspeito confessando a autoria do crime à polícia.

Durante depoimento, Albano disse que um comparsa, que está preso, teria atirado contra Jakson Silva. 

Ele também teria afirmando que o advogado reagiu ao assalto. 

"É natural que esse tipo de coisa aconteça. 

Um joga a culpa para o outro. 

Da mesma forma, que se um deles tivesse morto, o outro colocaria a culpa no falecido", disse o delegado.

Mauro Cesar Machado Albano será indiciado pelo crime de latrocínio, roubo seguido de morte. 


Ele deve ser encaminhado à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa.

Entenda o caso.

O assassinato ocorreu, por volta das 23h40, do dia 24 de janeiro, na Rua 15 de Outubro, situada no bairro Redenção, Zona Centro-Oeste de Manaus


Testemunhas afirmaram que a vítima foi abordada por dois homens em uma motocicleta, enquanto andava em via pública. 

Um deles efetuou o disparo, que atingiu o abdômen de Jakson Silva. 

O advogado chegou a ser socorrido por populares e levado ao SPA Alvorada, mas não resistiu. 

Ainda segundo a polícia, não foram levados pertences da vítima. 

Com ele, foram encontrados R$ 1.900 em espécie, um notebook e um smartphone.

O presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, afirmou ao G1 que o nome de Jakson Silva estava numa lista de pessoas ameaçadas de morte. 

"Tudo nos leva a crer que esse foi mais um brutal assassinato ligado ao exercício profissional da advocacia e que trata-se, portanto, de uma gravíssima violação das prerrogativas", afirmou Jarbas Vasconcelos. 

Jakson Silva investigava denúncias de improbidade administrativa na Prefeitura de Parauapebas. 

"Ele foi ameaçado gravemente por denúncias feitas em contratos de licitação na Prefeitura. 

Então, essa é uma linha que tem que ser investigada", disse ao chegar a Manaus.

Desde 2011, sete advogados foram assassinados no Estado do Pará. 

Segundo a OAB, são inúmeros os registros de queixa dos profissionais por ameaças de morte, entre eles o de Jakson de Souza e Silva, registrado no dia 10 de janeiro de 2014, após receber um bilhete ameaçador enquanto estava em um restaurante.
Há um ano, durante reunião que aconteceu na sede do Ministério Público em Belém, o presidente da Ordem, Jarbas Vasconcelos, apresentou dados que demonstravam a existência de organização criminosa contra advogados e políticos. 

A reunião aconteceu após denúncias divulgadas nos meios de comunicação de Parauapebas que afirmavam a existência de suposta lista de "marcados para morrer" naquele município, dentre os quais estava o nome do advogado Jakson de Souza e Silva.

Em ofício encaminhado ao Promotor de Justiça Coordenador do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, Milton Menezes, a OAB explica que a ameaça foi denunciada por meio do "disque denúncia de Parauapebas" e por bilhete deixado em um restaurante no município.

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