Imigrantes em fuga de conflitos têm necessidades imediatas, diz Jolie.
'Estão fugindo de bombas, armas químicas e massacres', fala a atriz.
No momento em que milhares de pessoas desesperadas tentam entrar na
Europa em busca de refúgio, é preciso fazer uma distinção entre os que
fogem da pobreza extrema e os que fogem da guerra, escreveu a atriz e
ativista de direitos humanos Angelina Jolie em um editorial no jornal The Times, de Londres, nesta segunda-feira (7).
Os refugiados em fuga de conflitos têm necessidade imediata de serem
salvos da perseguição e do perigo, e um monitoramento eficaz pode lhes
proporcionar a devida proteção, escreveram a atriz e enviada especial do
Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Angelina Jolie, e
a ex-refugiada bósnia e integrante da Câmara Alta do parlamento
britânico, Arminka Helic.
Recentemente, centenas de milhares de pessoas fizeram viagens arriscadas para escapar de guerras no Oriente Médio, especialmente a guerra civil de mais de quatro anos na Síria, além dos conflitos e da pobreza na África e na Ásia, e não há consenso entre as nações europeias sobre como lidar com esse influxo.
“Devemos estar conscientes da distinção entre imigrantes econômicos, que estão tentando escapar da pobreza extrema, e refugiados que estão fugindo de uma ameaça imediata às suas vidas”, argumentaram Jolie e Helic no editorial publicado no jornal.
Em particular, disseram, “os sírios estão fugindo de bombas-barril, armas químicas, estupro e massacres”.
O problema irá continuar até a comunidade internacional ajudar a encontrar uma solução diplomática para o conflito sírio, afirmaram.
Enviada
especial do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Angelina Jolie
participa de coletiva de imprensa durante visita a acampamento em
Mardin, na Turquia, em junho (Foto: Foto AP/Emrah Gurel)
Recentemente, centenas de milhares de pessoas fizeram viagens arriscadas para escapar de guerras no Oriente Médio, especialmente a guerra civil de mais de quatro anos na Síria, além dos conflitos e da pobreza na África e na Ásia, e não há consenso entre as nações europeias sobre como lidar com esse influxo.
“Devemos estar conscientes da distinção entre imigrantes econômicos, que estão tentando escapar da pobreza extrema, e refugiados que estão fugindo de uma ameaça imediata às suas vidas”, argumentaram Jolie e Helic no editorial publicado no jornal.
Em particular, disseram, “os sírios estão fugindo de bombas-barril, armas químicas, estupro e massacres”.
O problema irá continuar até a comunidade internacional ajudar a encontrar uma solução diplomática para o conflito sírio, afirmaram.
A
atriz americana Angelina Jolie, enviada especial da ONU, chega para
visitar trabalhadoras da indústria têxtil em Mianmar em agosto (Foto:
Soe Zeya Tun/Reuters)
Nenhum comentário:
Postar um comentário