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quinta-feira, setembro 10, 2015

Governo cria faixa intermediária e sobe juros do Minha Casa, Minha Vida

Nova faixa é para renda entre R$ 1,8 mil e R$ 2,35 mil, com 5% de juros.
Renda máxima para aderir ao programa ampliou; juros terão aumento.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília


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O Ministério das Cidades anunciou nesta quinta-feira (10) a criação de uma faixa intermediária no Minha Casa, Minha Vida, para atender famílias com renda entre R$ 1.800 e R$ 2.350, com juros de 5% ao ano. 

O governo também anunciou a elevação da taxa de juros cobrada das faixas mais altas do programa habitacional e a ampliação da renda máxima para aderir ao programa, que passará de R$ 5 mil para R$ 6,5 mil.

A mudança vale somente para novos contratos. 


O governo não divulgou a data de lançamento da terceira etapa do programa, nem o valor que será gasto ou a quantidade de unidades que pretende construir.

De acordo com nota divulgada pelo Ministério das Cidades, o valor limite de renda para se beneficiar da faixa que oferece casas totalmente subsidiadas pelo governo passará de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil. 


As prestações continuarão a ser pagas em 10 anos. 

Esses beneficiários não pagam juros.

Para famílias que recebem até R$ 800, a parcela será de R$ 80; quem recebe entre R$ 800 e 1,2 mil, pagará 10% da renda; para renda entre R$ 1,2 mil a R$ 1,6 mil, o percentual será de 15%; e para renda entre R$ 1,6 mil a R$ 1,8, será de 20%.

A faixa intermediária criada pelo governo, chamada de faixa 1,5, terá subsídio de até R$ 45 mil do governo. 

O beneficiário que se encaixar nessa categoria terá que pagar taxa de juros de 5% ano.

Os juros a partir da chamada faixa 2 serão aumentados. 

Famílias com renda de até R$ 2.700 terão juros de 6% ao ano. 

As com renda de até R$ 3.600, 7%. 

Atualmente, quem ganha até R$ 2.455, paga 5% ao ano. 

Já quem tem renda entre R$ 2.455,01 e R$ 3.275 paga 6% ao ano.

Na Faixa 3, também haverá aumento de juros. 


Quem recebe até R$ 6.500, pagará juros anuais de 8%. 

Hoje, são cobrados até 7,16% de juros ao ano para quem ganha até R$ 5 mil.

O lançamento da terceira etapa do Minha, Casa Minha Vida ocorre em meio aos esforços do governo federal em cortar gastos para fazer frente à crise econômica.


 As novas regras do programa foram apresentados pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, a integrantes de movimentos sociais e representantes de empresas de construção civil em reunião no Palácio do Planalto.

Representante do movimento União por Moradia Popular, Evanize Rodriques afirmou, após participar da reunião no palácio, que a presidente Dilma Rousseff garantiu que manterá a meta, já anunciada por integrantes do governo, de construir 3 milhões de moradias no Minha Casa, Minha Vida 3.


Evanize destacou, porém, que Dilma não informou quando a terceira etapa do programa será lançado, nem se as contratações começarão este ano.

“É importante ressaltar que contratar esse ano não significa desembolsar dinheiro esse ano.

Uma casa não é construída da noite para o dia.

 É fundamental que o programa não pare, que tenha continuidade”, disse.

Na última segunda (8), ministros do governo sinalizaram que poderia haver corte no Minha Casa, Minha Vida 3. 

Nesta quarta (9), a preocupação com a crise financeira do país se agravou após a retirada, pela agência de risco Standard & Poor's (S&P), do grau de investimento do Brasil.

 O rebaixamento indica que o Brasil não oferece mais segurança para os investidores, passando a se enquadrar na categoria de "especulação".

Em seis anos de existência do programa, o governo entregou 2,3 milhões de casas, segundo o Ministério das Cidades.

De acordo com a pasta, ainda há 1,4 milhão de moradias para serem entregues na fase 2 do Minha Casa, Minha Vida, que teve orçamento de R$ 125,7 bilhões. 

O investimento total no programa ultrapassa R$ 270 bilhões.

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