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quarta-feira, agosto 26, 2015

Valdemar se escondia na mansão de amigo

Empresário foi preso pela PF, em Parauapebas, neste final de semana


Estão à disposição da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) os sete presos da operação “Desfecho”, desencadeada pela Polícia Federal há uma semana, no dia 18 (terça).  

Na manhã de sábado (22) foi cumprido o último mandado de prisão preventiva contra o empresário Valdemar Pereira Dias, muito conhecido por ser proprietário da empreiteira Pavinorte. 

Ele era considerado foragido.

Valdemar foi encontrado na casa de um amigo em Parauapebas e é acusado de participar do esquema de fraudes em licitações do transporte escolar naquela cidade. 

Depois de quatro dias de guarda, investigação e denúncias, o empresário Valdemar Pereira foi encontrado em uma situação muito confortável na residência de Elias Alessandro Marques Muniz, no Bairro Vila Rica, em Parauapebas. 

Segundo o delegado do caso, Antônio Carlos Cunha Sá, diretor da Delegacia Regional da Polícia Federal, em Marabá, a prisão ocorreu de forma pacífica.

“A gente recebeu algumas informações na região e logramos êxito em conseguir encontrar o foragido. 

Ele estava na casa de um amigo. 

Não houve resistência, não houve nenhum problema”, afirmou o delegado. 

Além de Valdemar, o protetor do foragido, Elias, também foi convocado para prestar esclarecimentos e autuado pelo crime de favorecimento pessoal. 

Após serem ouvidos em depoimento, ambos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), onde passaram por exames antes de serem encaminhados para a Central de Triagem Masculina de Marabá (CTMM).

Segundo o advogado de Valdemar Pereira Dias, Ulisses Silva Maia, seu cliente tem documentos que comprovam que a empresa participou do processo de licitação e que “não havia nada de ilegal”. 

Além disso, ele afirma que o empresário não estava foragido, mas sim viajando. 

E, que ao retornar a Parauapebas, estava “analisando o momento mais oportuno para se entregar à polícia”.

O CASO

Após 10 meses de investigação, a Polícia Federal cumpriu o mandado de busca e apreensão de vários documentos na Secretaria Municipal de Educação e na Comissão de Licitação, localizadas no prédio da Prefeitura Municipal de Parauapebas, referentes à primeira fase da operação “Terra Prometida”. 

A partir da análise dos conteúdos apreendidos, a polícia descobriu que aproximadamente R$7 milhões haviam sido desviados, devido a uma fraude em licitações do transporte escolar em 2013. 

A segunda fase da operação, nomeada “Desfecho”, resultou na prisão de 7 pessoas envolvidas no esquema.

Dentre os presos estão a atual secretária de Educação, Juliana de Souza dos Santos, ex-secretário adjunto de Educação Shirlean Rodrigues da Costa e o ex-presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura Municipal de Parauapebas, Ivan Viana Pará Sobrinho, além de Gilvan da Silva Pinheiro e Sebastião Luiz de Assis, empresários da Canaã Transportes e Valdemar Pereira Dias, da Pavinorte.

SAIBA MAIS:

Presos poderão ser indiciados por participação em organização criminosa, peculato, fraude em licitações, falsidade ideológica e apropriação indébita previdenciária.

Fonte: 


(Nathália Viegas)

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