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quinta-feira, agosto 06, 2015

Principal fator do desgaste de Dilma é economia, avaliam governistas

Foto do Google.

Datafolha mostrou que 8% aprovam governo, enquanto 71%, desaprovam.
Para oposicionistas, presidente perdeu a capacidade de reverter o quadro.

 

Filipe Matoso Do G1, em Brasília
A conjuntura econômica é o principal fator do desgaste da popularidade da presidente Dilma Rousseff, segundo avaliações de lideranças governistas e da oposição.

Mas enquanto governistas acreditam ser possível “reverter” a impopularidade apontada nesta quinta-feira (6) por pesquisa do instituto Datafolha, oposicionistas julgam que essa reversão é “difícil”.

Na pesquisa, 71% avaliam o governo como “ruim” ou “péssimo”. 

A aprovação ("otímo" ou "bom") é de 8%, segundo o instituto. 

O levantamento foi realizado pelo com 3.358 pessoas de 201 municípios do país entre os dias 4 e 5 de agosto. 

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Gráfico da pesquisa Datafolha sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff (Foto: Arte/G1)
No mês passado, em entrevista à TV Russia Today, a presidente também atribuiu a redução das taxa de aprovação do governo à "situação econômica bastante adversa".

Ao G1, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse acreditar que é possível reverter os atuais índices de popularidade da presidente Dilma.

Ao relacionar o resultado da pesquisa ao cenário econômico, ele ressaltou a importância da aprovação do ajuste fiscal no Congresso Nacional.

“O resultado [da pesquisa Datafolha] preocupa, claro, porque o momento pelo qual o governo está passando está muito difícil e isso reforça a necessidade de novas iniciativas. 

Sabemos que há vinculação entre a popularidade da presidenta com a situação econômica que estamos vivendo hoje. 

Daí porque a principal ação do governo tem de ser no sentido de aprovar no Congresso Nacional ações que garantam a retomada do crescimento”, disse.

No microblog Twitter, o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, também relacionou a popularidade de Dilma à situação econômica e defendeu que uma das “alavancas” para a retomada da aprovação seja a comunicação do governo com a população.

“Há uma onda de pessimismo sendo disseminada no país. 

Na medida em que a situação econômica melhore, a popularidade voltará a crescer! […] O trabalho, o diálogo e a comunicação com a população são, ao meu modo de ver, as alavancas para o crescimento da popularidade do governo”, publicou.

Saiba mais:
 
Oposição.
 

Para o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), além da “crise econômica gravíssima” que atinge o país, outros fatores, como o “estelionato eleitoral” da presidente Dilma na campanha do ano passado e a “corrupção endêmica dos governos do PT” contribuíram para “afundar” a confiança da população na presidente Dilma e levá-la à "impopularidade".

Para ele, “dificilmente” Dilma retomará os índices de popularidade. 

“Sem dúvida, a crise econômica gravíssima, com perda de renda e recessão e desemprego cada vez mais fortes, influencia a popularidade do governante. 

[…]  E eu não acredito que a presidente conseguirá reverter [o resultado]. 

Quando o governante perde popularidade, pode até ser uma circunstância do atual momento político. 

Mas, no caso dela, ela perdeu tanto a popularidade como a credibilidade. 

Por isso acho que dificilmente ela vai conseguir se recuperar”, declarou.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que a presidente Dilma alcançou um “nível grande” de impopularidade, que, segundo ele, dificulta uma recuperação. 

Para o deputado, as derrotas do governo em votações no Congresso são reflexo dessa impopularidade.

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