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segunda-feira, agosto 31, 2015

MP apura suposto 'lixão' irregular e poluição do Rio Corumbataí

Promotor enviou ofício que pede explicações à Prefeitura de Charqueada.


Dejetos soltam chorume no manancial; administração diz que há equívoco.

 

Marcello Carvalho Do G1 Piracicaba e Região
 
Despejo de resíduos causa chorume no Rio Corumbataí (Foto: José Longatto/Arquivo pessoal) 
Despejo de resíduos solta chorume no Rio Corumbataí (Foto: José Longatto/Arquivo pessoal)
 
O Ministério Público (MP) apura a existência de um “lixão” irregular às margens do córrego Calegaro, um dos afluentes do Rio Corumbataí, em Charqueada (SP). 

De acordo com o Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), os dejetos e resíduos são jogados ilegalmente no local e causam poluição e chorume para o manancial, que abastece 90% de Piracicaba (SP).

O promotor do Gaema, Ivan Carneiro Castanheiro, informou ao G1 que o Ministério Público começou a apurar o “lixão” depois da denúncia de um vereador de Piracicaba. A Promotoria agora investiga o despejo irregular e enviou um ofício para a Prefeitura de Charqueada, que diz acreditar em um equívoco.

 “O MP apura a denúncia e aguarda a resposta da administração, que está dentro do prazo”, disse Carneiro.
O Gaema não informou há quanto tempo o lixão causa a poluição do manancial. O vereador José Longatto (PSDB), que é presidente do Fórum Regional Permanente em Defesa do Rio Corumbataí, afirmou via assessoria de imprensa que foi comunicado por moradores sobre o despejo ilegal e, por isso, decidiu comunicar o Ministério Público.

 
Prefeitura

Também em via assessoria, a Prefeitura de Charqueada afirmou: "Acreditamos que esteja havendo um equívoco por parte do denunciante, uma vez que o aterro sanitário do município possui licença de operação emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) válida até 2018.


 É importante ressaltar que a área é fiscalizada com frequência pelo órgão".

Mais poluição

O Gaema também investiga a poluição do Rio Corumbataí por parte de indústrias do setor cerâmico das regiões de São Carlos (SP) e Piracicaba (SP). 


De acordo com a Promotoria, a extração de argila prejudica a qualidade da água do manancial há dez anos.

O MP solicita que empresas dos cinco municípios do polo cerâmico -- Rio Claro (SP), Ipeúna (SP), Iracemápolis (SP), Cordeirópolis (SP) e Santa Gertrudes (SP) --  revejam o plano diretor e façam as autorizações em conjunto para realizar o serviço.

 "A ideia do Gaema é que os pedidos para extração sejam feitos em conjunto, porque as solicitações separadas são umas das razões dos danos ao meio ambiente", disse o promotor.

Segundo o Gaema, a extração, o transporte e a queima da argila para atividades cerâmicas têm poluído o Rio Corumbataí e causado danos ao meio ambiente. 

O excesso de exploração mineral aumenta a quantidade de poluentes, que contaminam a água dos rios próximos às cidades onde a atividade acontece.
Lixão às margens de córrego causa poluição ao Rio Corumbataí, em Charqueada (Foto: José Longatto/Arquivo pessoal)Lixão às margens de córrego causa poluição ao Rio Corumbataí (Foto: José Longatto/Arquivo pessoal)
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