Não bastasse a desvalorização do preço do minério de ferro este ano em relação à outrora, Parauapebas vai ganhar outro nocaute neste semestre: a China, maior parceira comercial da mineradora Vale, reduziu a importação do minério parauapebense em 15%, entre janeiro e julho, de acordo com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em seus dados mais recentes sobre as exportações nacionais, revelados no começo do mês.
No ano passado, de janeiro a julho, a China comprou 59,5% do minério
parauapebense.
Este ano, no mesmo período, a gulodice chinesa pelo recurso natural que Parauapebas tem de mais alto teor caiu para 44,3%.
O impacto financeiro disso foi de 1,81 bilhão de dólares (queda de 63,3% entre 2014 e 2015), quantia sobre a qual deixaram de circular impostos como os royalties.
O mais incrível é que, na comparação direta entre o “antes” e o “agora”, a maior quantidade de minério foi vendida este ano: 66,5 milhões de toneladas até o momento ante 59,7 milhões de toneladas nos sete meses do ano passado.
A lógica é simples: tira-se mais minério, mas se paga bem menos por tonelada.
E será assim se quiser vender.
O mais grave é que o desapreço chinês pelo produto local deve chegar a 30%.
Na prática, se isso ocorrer, a indústria extrativa mineral em Parauapebas vai ficar sem novidades e “na geladeira”, em se tratando de investimentos maciços e ampliações de minas, ao passo que se verificará acentuado crescimento do número de desempregados aliado à estagnação econômica, que frustrará a circulação da massa salarial.
(Fonte: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar)
Este ano, no mesmo período, a gulodice chinesa pelo recurso natural que Parauapebas tem de mais alto teor caiu para 44,3%.
O impacto financeiro disso foi de 1,81 bilhão de dólares (queda de 63,3% entre 2014 e 2015), quantia sobre a qual deixaram de circular impostos como os royalties.
O mais incrível é que, na comparação direta entre o “antes” e o “agora”, a maior quantidade de minério foi vendida este ano: 66,5 milhões de toneladas até o momento ante 59,7 milhões de toneladas nos sete meses do ano passado.
A lógica é simples: tira-se mais minério, mas se paga bem menos por tonelada.
E será assim se quiser vender.
O mais grave é que o desapreço chinês pelo produto local deve chegar a 30%.
Na prática, se isso ocorrer, a indústria extrativa mineral em Parauapebas vai ficar sem novidades e “na geladeira”, em se tratando de investimentos maciços e ampliações de minas, ao passo que se verificará acentuado crescimento do número de desempregados aliado à estagnação econômica, que frustrará a circulação da massa salarial.
(Fonte: André Santos – Colaborador do Portal Pebinha de Açúcar)
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