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sábado, agosto 08, 2015

Advogado é preso em SP acusado de integrar esquema milionário na ALMT

Advogado fujão Júlio Cesar Domingues Rodrigues

Imagem do Google.

 

Denunciado na operação 'Ventríloquo' estava foragido desde 1º de julho. Segundo MP, ele planejou fraude de R$ 10 milhões nos cofres da ALMT.

 

Do G1 MT


Assembleia Legislativa de MT realizou concurso público em 2013. (Foto: Fablício Rodrigues / ALMT) 
ALMT foi alvo de esquema de desvio por meio de fraude. (Foto: Fablício Rodrigues/ALMT)
Apontado como mentor de uma fraude de R$ 10 milhões na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o advogado Júlio César Domingues Rodrigues foi preso nesta sexta-feira (7) no estado de São Paulo após mais de um mês foragido. 

A prisão foi divulgada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que investiga o esquema de fraude na operação Ventríloquo. 

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do investigado para comentar a prisão e as acusações contra ele.

A operação também resultou na prisão do ex-deputado estadual José Riva (PSD) e do ex-secretário-geral da ALMT, Luiz Márcio Bastos Pommot. 

O ex-parlamentar já se encontra em liberdade, mas o ex-secretário, que continua como servidor, segue preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). 

A prisão e as acusações do Ministério Público (MP) não impediram Pommot de ser beneficiado, no último dia 4, com licença prêmio pelo período de nove meses.

De acordo com o Gaeco, que emitiu nota nesta sexta-feira sobre o cumprimento de mandado de prisão cumprido em São Paulo, o advogado Júlio César Domingues Rodrigues ainda deverá ser transferido para Cuiabá no mesmo dia.

Saiba mais:
Assim como Riva, Pommot e o procurador legislativo Anderson Flávio de Godoi, o advogado preso nesta sexta-feira é acusado dos crimes de peculato, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro. 

Dos quatro, apenas o procurador não teve mandado de prisão expedido pela Justiça na operação Ventríloquo.

Segundo o MP, Júlio César Domingues Rodrigues foi um dos mentores da fraude na ALMT por ter enxergado em uma dívida de mais de R$ 9 milhões da Casa com uma instituição bancária a oportunidade para desvio de dinheiro entre 2013 e 2014.

A dívida se referia a seguros contratados pela ALMT para seus servidores junto ao banco. Entretanto, após vários anos, a dívida já era objeto de disputa judicial e o banco já não tinha perspectiva de receber o valor integral.

O MP relatou que Rodrigues atuava como lobista e articulou um acordo para que a ALMT pagasse a dívida com a instituição bancária, no valor de R$ 5 milhões. 

O pagamento, entrentanto, seria feito no valor integral e corrigido, chegando a R$ 10 milhões, mas o excedente seria desviado para contas indicadas. 

Ou seja, na prática a ALMT pagaria indevidamente parte da dívida que tinha com o banco e teria desviados recursos equivalentes a 50% do valor da dívida integral.

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