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segunda-feira, julho 20, 2015

Polícia Federal indicia presidente da Andrade Gutierrez e mais 8 pessoas

Indiciamentos são referentes à 14ª fase da Operação Lava Jato.
Construtora diz não ter qualquer relação com os fatos investigados.

Thais Kaniak e Lucas Salomão Do G1 PR

Nove pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal (PF) no inquérito da 14ª fase da Operação Lava Jato relacionado à construtora Andrade Gutierrez. Entre elas, está o presidente da empreiteira, Otávio Marques de Azevedo.

Os crimes citados no inquérito são contra a ordem econômica, corrupção ativa e lavagem de dinheiro e fraude à licitação.

Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez (Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo) 
Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade
Gutierrez, foi indiciado pela PF (Foto: Cassiano Rosário/Futura Press/Estadão Conteúdo)
 
A PF concluiu inquérito da Andrade Gutierrez na noite deste domingo (19). 

O relatório parcial foi protocolado no processo eletrônico da Justiça Federal por volta das 19h30.

Por meio de nota, a empreiteira Andrade Gutierrez informou que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela Lava Jato. 

A nota relata que a empresa sempre esteve à disposição das autoridades para colaborar com as investigações para esclarecer as dúvidas.
 
"A empresa reitera que nunca participou de formação de cartel ou fraude em licitações, assim como nunca fez qualquer tipo de pagamento indevido a quem quer que seja.

 A empresa reafirma ainda que não existem fundamentos ou prova que justifiquem a prisão e o indiciamento de seus executivos e ex-executivos", diz um trecho da nota.

Os indiciados são:
-Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez
-Rogerio Nora de Sá, presidente da Andrade Gutierrez até 2011
-Flavio Lucio Magalhães, suposto operador
-Antônio Pedro Campello de Souza, ex-diretor da Andrade Gutierrez
-Paulo Roberto Dalmazzo, ex-executivo da Andrade Gutierrez
-Elton Negrão de Azevedo Júnior, diretor-executivo da Andrade Gutierrez
-Mário Frederico Mendonça Goes, empresário e suposto operador do esquema
-Lucélio Roberto Von Lehsten Goes, filho de Mário Goes
-Fernando Antonio Falcão Soares, suposto operador do esquema (conhecido como Fernando Baiano)

Os advogados de Mário Goes e Fernando Baiano não atenderam as ligações do G1

Já os demais advogados não foram localizados pela reportagem.

"Oferecemos  o  presente sumário a  vista  do  exíguo  prazo  decorrente  da  segregação
provisória  dos  indiciados, em  que  pese  constem  celulares, mídias e alguns documentos
pendentes de análise, bem assim a existência de outros elementos colaterais (como implicações de  indivíduos  ainda  não  indiciados  e  desdobramentos  a  representarem
condutas  criminosas diversas) os  quais, certamente, serão  objeto de  relatórios complementares e/ou de outros inquéritos policiais", diz um trecho do relatório, que é assinado pelo delegado da PF Eduardo Mauat da Silva.


saiba mais

O inquérito referente à empreiteira Odebrecht deve sair nas próximas horas ou até segunda-feira (20). Estes dois inquéritos são da 14ª fase da Lava Jato, deflagrada no dia 19 de junho.

Azevedo está detido na carceragem da PF, em Curitiba, desde junho, quando foi preso preventivamente, ou seja, por tempo indeterminado.

A Lava Jato investiga corrupção e desvio de dinheiro da Petrobras. 

A primeira fase da operação ocorreu em março do ano passado, com a prisão do doleiro Alberto Youssef, considerado o cabeça do esquema bilionário.

As empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez foram alvo da 14ª fase da Lava Jato.

 Segundo o Ministério Público Federal (MPF), as empresas tinham esquema "sofisticado" de corrupção ligado à Petrobras, com depósitos no exterior.
Agora, o MPF vai analisar o indiciamento da PF para oferecer ou não uma denúncia à Justiça Federal. Se houver denúncia e o juiz federal Sérgio Moro aceitá-la, os denunciados passarão a ser réus.

Moro é responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância.

O delegado da PF Igor Romário de Paula já tinha afirmado, à época da deflagração desta etapa da operação, que havia indícios bem concretos, com documentos, de que os presidentes das empresas tinham "domínio completo" de atos que levaram à formação de cartel e fraude em licitações, além de pagamento de propinas.

Além Azevedo, outras 11 pessoas foram presas na 14ª fase da Lava Jato, como o presidente da Odebrecht S.A,  Marcelo Odebrecht. Destas, quatro foram soltas.

Continuam presos:
 
- Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht S.A
- João Antônio Bernardi, ex-funcionário da Odebrecht
- Márcio Faria da Silva, diretor da Odebrecht
- Rogério Santos de Araújo, diretor da Odebrecht
- César Ramos Rocha, diretor da Odebrecht
- Alexandrino de Salles, ex-diretor da Odebrecht
- Otávio Marques de Azevedo, presidente da Andrade Gutierrez
- Elton Negrão, diretor da Andrade Gutierrez

Todos eles estão detidos na carceragem da Polícia Federal, na capital paranaense.

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