Em sessão solene realizada no Polo Joalheiro, em Belém no último dia 03/07/2015, o Colégio de
Procuradores de Justiça (CPJ) do Ministério Público do Estado do Pará
(MPPA) empossou na noite de ontem trinta e sete novos promotores de
justiça.
A Associação do Ministério Público do Estado do Pará (Ampep),
por meio de diretores e diversos associados, participou da recepção dos novos membros, nomeados no início do mês passado e que irão atuar na primeira entrância.
(Acesse aqui a galeria completa de registros da noite)
O governador Simão Jatene prestigiou o evento e discursou aos novos
integrantes ministeriais, definindo-os como paraenses, independente de
seu local de nascimento.
“Ser paraense não é definido
pelo local de nascimento.
Este Estado é a mais perfeita síntese da
unidade na adversidade.
Sejam bem-vindos”, recepcionou o chefe do executivo.
Para o presidente da Ampep, Manoel Murrieta, aceitar a investidura no cargo
é dizer sim à responsabilidade, ao compromisso com a sociedade, à
representação dos menos favorecidos e ao bom combate.
Em um discurso
repleto de conselhos e ensinamentos aos novos colegas de carreira,
Murrieta lembrou que os brasileiros clamam por atuação prioritária do
MP no combate à corrupção.
O representante da Associação finalizou
afirmando que “a partir de hoje a inspiração de ser promotor de justiça
jamais pode se apagar, seja qual for o desafio, o desânimo que se
apresente ou a batalha”.
O orador Diego Libardi Rodrigues definiu que ser promotor de justiça
não é apenas uma opção de trabalho, mas uma vocação e um ideal de vida.
Segundo ele, a sociedade urge por um Ministério Público combativo, que
não seja complacente com as estruturas dominantes e nem acovardado e
dócil com os poderosos.
“Seremos implacáveis defensores da democracia,
dos direitos humanos e sociais, e dos valores mais caros a sociedade
paraense.
Nos tornamos hoje servidores de mais de oito milhões de
cidadãos.
É para eles que devemos trabalhar e prestar contas”, garantiu
Diego Rodrigues.
“Se a expectativa pela chegada de vocês era imensa, maior é a tarefa
que os aguarda”, resumiu aos empossados o procurador-geral e justiça
Marcos Neves.
O chefe do Parquet destacou também a confiança que os
paraenses depositam no Ministério Público.
Sensibilidade, sabedoria e
humanidade foram características apontadas como essenciais aos novos
membros.
E finalizou: “O Brasil vive um momento de trevas.
Carreguem a
chama da justiça.
Vocês levam esperança ao povo e muitas vezes serão a
própria esperança”.
O subprocurador-geral de justiça, área jurídico-institucional, Jorge
Rocha, relembrou que mesmo na euforia da vitória a reflexão a respeito
da imensa responsabilidade do cargo é necessária.
“É preciso contribuir
de modo racional e concreto para eliminação ou redução das causas da
violência e desigualdades sociais.
Vivam, conheçam e adotem o Pará.
Conheçam e estudem todos os problemas que afligem a comunidade local”,
orientou Rocha.
O integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Gilberto Valente
falou da importância do momento, definida por ele como marcante tanto
para os empossados e quanto para o Ministério Público.
Valente adiantou
que o papel do promotor é de constante desafio e que é preciso
permanecer do lado da legitimidade e da justiça.
Fonte:
Vanessa assinando o livro de posse como Promotora de Justiça |
Que a esperança da justiça do nosso país, e principalmente do nosso Estado do Pará, se renove com esses novos promotores que estão adentrando o Ministério Publico Estadual assim como você Vanessa, e demais colegas seus, para combater o crime organizado que se tornou um poder paralelo ao poder do estado, e que só através da renovação dos representantes do Ministério Público Brasileiro, é que poderemos acreditar que a impunidade no nosso país deixará de contemplar criminosos pertencentes aos diversos segmentos da sociedade, principalmente políticos e grandes empresários, que sempre se acharam acima do bem e acima do mal.
Sucesso na sua carreira juntamente com seus demais colegas, como uma Promotora imbatível e determinada em embasar-se na Lei como instrumento de punição daqueles que são indignos de conviverem no seio da sociedade formada na sua maioria de pessoas honestas, trabalhadoras e íntegras em suas atitudes e ações.
Mais uma vez, parabéns !
Valter Desiderio Barreto.
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