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segunda-feira, julho 20, 2015

AC tem maior taxa de desmate da Amazônia Legal em 2 anos, diz Sema


Área desmatada passou de 221 km² em 2013 para 312 km² em 2014.
Entre janeiro e junho de 2015, houve 56 focos de calor no estado acreano.

Caio Fulgêncio Do G1 AC
Pontos foram identificados através de satélites  (Foto: Jhonatas Fabrício/Rede Amazônica Acre) 
 
Pontos são identificados através de satélites (Foto: Jhonatas Fabrício/Rede Amazônica Acre)
 
Dados divulgados ao G1 pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), nesta sexta-feira (17), mostraram que, entre os anos 2013 e 2014, o Acre foi o estado com a maior taxa de desmatamento da Amazônia Legal.

 Os números são baseados no monitoramento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo o estudo, somente o estado acreano e Roraima apresentaram variação positiva na taxa. 

O Acre passou de 221 km² de área desmatada em 2013 para 312 km² em 2014 - um aumento de 43%. Já Roraima teve um crescimento de 37%.

O estudo mostrou que os outros sete estados da Amazônia Legal - com exceção do Amapá, que não teve registro em 2014 - tiveram variação negativa na taxa de desmatamento. 

Apesar do Acre liderar o ranking entre os anos mais recentes do levantamento, no que diz respeito aos últimos 11 anos, o estado teve diminuição de 57% na taxa. 

Em 2004, o estado contabilizava 728 km² de área desmatada por ano.
Evolução do desmatamento na Amazônia Legal nos últimos 11 anos (Foto: Divulgação/Sema) 
 
Evolução do desmatamento na Amazônia Legal nos últimos 11 anos (Foto: Divulgação/Sema)
 
AC registra 56 focos de calor nos entre janeiro e julho de 2015
Em relação às queimadas, o Acre registrou, entre o dia 1° de janeiro deste ano e até esta sexta-feira (17), a ocorrência de 56 focos de calor distribuídos em 14 municípios. De acordo com os dados, Brasileia é a cidade com maior número de registros, 12 no total. 


Em seguida, aparecem Rodrigues Alves e Xapuri com 10  e 7 focos, respectivamente. Cruzeiro do Sul ocupa a quarta posição (5 focos de calor). Rio Branco, capital do estado, apresentou apenas uma notificação de queimada nos seis meses iniciais de 2015.

Em comparação com o mesmo período do ano passado - quando existiu o registro de 87 focos de calor - houve uma diminuição de 35,6%. Em 2014, Brasileia também apareceu no topo do ranking das queimadas distribuídas por município. 

O motivo pode estar relacionado ao local possuir expressiva atividade agrícola, diz Pedro Longo, diretor-presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac). No entanto, "não há uma explicação estudada que pudesse ser validada", explica
.
56 focos de calor foram registrados no início deste ano (Foto: Divulgação/Sema) 
 
56 focos de calor foram registrados no início deste ano (Foto: Divulgação/Sema)
 
Operação Floresta Viva
A Operação Floresta Viva, iniciada pela Imac no último dia 6, tenta coibir tanto os focos de calor quanto o desmate, segundo Pedro Longo, diretor-presidente do órgão.


 Ele explica que o trabalho, intensificado durante o período de estiagem na região acreana, tem a meta de alcançar uma diminuição de 80% na taxa de desmatamento até o ano de 2020.


"É feito um levantamento de dados por imagens de satélite, que mostram indícios de atividades irregulares. Depois de identificar as regiões, organizamos equipes para a vistoria in loco aérea e terrestre. 

É uma operação extraordinária. 

Identificamos que havia um aumento no desmatamento e precisávamos atuar para evitar", explica.

Como um balanço parcial, o diretor-presidente afirma que já foram vistoriados mais de 500 hectares de terra em 11 municípios do estado. 

Sem informar a divulgação de números, Longo diz que diversas apreensões já foram feitas.

"Houve apreensões de tratores, motosserras e também são encontrados outros ilícitos, como caças.


 É apenas o início.

 Essa operação vai durar todo o período que chamamos de verão amazônico e tem sido muito eficaz, não só pela autuações, mas pela sua característica didática", finaliza.

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