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segunda-feira, junho 01, 2015

Professora desabafa após arrastão em escola de João Pessoa

Escola foi alvo de ação de assaltantes na manhã desta segunda-feira.
Suspeitos levaram celulares de alunos que assistiam aula na instituição.

 

Do G1 PB
Uma professora da Escola Estadual Professora Luzia Simões Bartollini, no bairro do Jardim Planalto, em João Pessoa, relatou o que passou quando uma dupla realizou um "arrastão" na instituição de ensino na manhã desta segunda-feira (1º). 

“Ele pulou a janela, me pegou pelos cabelos. 

Eu saí correndo da sala, eu saí correndo e gritando, pedindo socorro e mandando as professoras pularem com os alunos pela janela", contou a mulher, que, nervosa, não se identificou.

"Eu pensava que era aluno da escola com brincadeira e não era. 


Era verdadeiro, eu vi o cara em cima da gente correndo, com revólver", comentou a professora, que fez um apelo por mais segurança no local. 

"Nós estamos abandonados aqui, peço que façam alguma coisa enquanto é tempo", acrescentou. 

Os dois homens chegaram em uma motocicleta e logo depois invadiram a escola.

De acordo com a Polícia Militar, os dois assaltantes, que aparantemente são adolescentes, estavam armados e invadiram a escola por uma das janelas da instituição para roubar os celulares dos alunos. 

O crime aconteceu por volta das 9h40 quando os estudantes participavam das aulas.
 
Quando eu voltei, o homem colocou a arma na minha cara. 
 
Eu me ajoelhei dizendo 'não, não'"
Estudante de 11 anos.
 
O capitão da Polícia Militar Sidney Paiva informou que as imagens das câmeras de segurança de imóveis das ruas próximas à escola estão sendo analisadas para tentar identificar os suspeitos. 

O capitão ressaltou que a área conta com o suporte de policiamento da patrulha escolar. 

O policial ainda lamentou a ação criminosa e contou que deve ser investigada a hipótese de que alguém de dentro da instituição de ensino tenha repassado informações para os assaltantes. 

“O crime ocorreu após o lanche da manhã. 

Além disso, eles sabiam a janela que estava mais desprotegida. 

Esses dados podem ter sido passados por pessoas de dentro da escola”, contou.
 Um menino de 11 anos, que estuda na escola, disse ao G1 que ficou de joelhos pedindo que não o matassem durante a ação dos criminosos. 

"Ele chegou lá na sala e a professora mandou todo mundo sair da sala. 

Todo mundo saiu e eu levei a bolsa pra diretoria, mas esqueci meu caderno. 

Quando eu voltei, o homem colocou a arma na minha cara. Eu me ajoelhei dizendo 'não, não'. Ele perguntou o que eu queria pegar, eu disse 'meu caderno'. Aí ele jogou o caderno na minha cara", relatou a criança.

Segundo relatos de testemunhas, os assaltantes teriam levado cerca de 80 celulares. Enquanto a dupla agia dentro da escola, outros dois homens teriam ficado do lado de fora da instituição de ensino para auxiliar na fuga. Algumas pessoas passaram mal e uma equipe do Corpo de Bombeiros foi prestar socorro no local.

Conforme o policial militar Jeferson Barros, a dupla fugiu antes do policiamento chegar ao local e nenhum suspeito foi identificado até as 12h desta segunda-feira. 


A Polícia Militar informou que está realizando buscas pelos suspeitos, inclusive com o auxílio do helicóptero Acauã, da Secretaria de Defesa Social (Seds) da Paraíba.

Saiba mais.

Segundo a diretora-adjunta da escola, Maria Marlene Batista, no ano passado, a escola chegou a ser arrombada, porém, nunca tinha ocorrido dentro da instituição arrastões como este. 

Ela alertou que ao redor da escola crimes sempre são registrados, principalmente no turno da tarde, quando muitos alunos já relataram terem sido assaltados. 

“A escola clama por segurança. 

Os alunos não querem mais voltar à escola com medo. 

Nós queremos uma garantia para escola de que vamos ter essa segurança”, frisou a diretora-adjunta. 

Ainda segundo ela, duas gestantes e uma estudante com problemas respiratórios passaram mal e precisaram ser socorridas.
Algumas pessoas precisaram ser socorrida após ação dos bandidos. (Foto: Walter Paparazzo/G1) 
Algumas pessoas precisaram ser socorrida após
ação dos bandidos. (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 
 
Um estudante, que preferiu não se identificar, contou que realizava uma prova no momento do crime e logo começou a ouvir os gritos de outros colegas. 

“Uma professora percebeu que era um assalto pediu que todos os alunos ficassem dentro da sala de aula, todos estavam apavorados e chorando. 

Para evitar que os criminosos entrassem onde estavámos, nós colocamos a mesa na frente da porta. 

Os assaltantes ainda tentaram abrir a porta, mas não conseguiram. Em seguida, fugiram”, explicou ele.

Dois ataques em menos de duas semanas.

Este é o segundo ataque a escolas na grande João Pessoa, em menos de duas semanas. 


No último dia 21 de maio, quatro homens encapuzados e armados renderam um vigilante e assaltaram a Escola Estadual Maria de Lourdes Araújo, no bairro de Tibiri II, em Santa Rita. 

Neste primeiro caso, no entanto, não estavam acontecendo aulas na instituição no momento do crime.

Durante o ato criminoso, os suspeitos espancaram e amarraram o vigilante e depois invadiram a escola, onde furtaram objetos. 

Antes de sair do local, eles ainda picharam o muro com a sigla de uma facção criminosa.

Os bandidos levaram da escola dois computadores, uma impressora e materiais da merenda dos alunos, além do relógio e celular do vigilante. 

Eles ainda reviraram as salas de aula.

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