Doença é transmitida por carrapatos infectados por bactéria.
Vários casos foram registrados no estado nos últimos anos.
Do G1 RS Facebook febre maculosa RS (Foto: Divulgação/SES)
Armadilha usada para captura de carrapatos (Foto: Divulgação/SES) O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), por meio da Vigilância Ambiental, investiga casos humanos de febre maculosa brasileira no Rio Grande do Sul.
A doença infecciosa é transmitida por carrapatos infectados por bactéria do gênero Rickettsia.
Na última semana de março, as ações ocorreram em Rosário do Sul, município da 10ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), e em Toropi (4ª CRS), para investigar a ocorrência de dois casos da doença, um em cada município, em 2011 e 2014, respectivamente.
A atividade, que também acontece no município de Lindolfo Collor, neste mês, tem por objetivo compreender o ciclo da doença no Estado, identificando o tipo de carrapato transmissor e o animal silvestre que está servindo como reservatório para a bactéria.
O município registrou a ocorrência de três casos humanos de febre maculosa, em 2013.
“Apesar de não existir no Rio Grande do Sul o carrapato estrela, o mais conhecido transmissor da febre maculosa no Brasil, temos diversos registros da doença no Estado.
Em função disso, estamos aprofundando a investigação dos casos ocorridos nos últimos anos para entender o ciclo de transmissão da doença", ressalta Bárbara Stenzel, veterinária da Vigilância Ambiental em Saúde.
saiba mais
Sobe para 123 o número de casos de dengue registrados no RS em 2015 .
Em Rosário do Sul e Toropi, a equipe coletou carrapatos e sangue de animais nos locais de residência de pessoas que contraíram a doença.
As amostras foram encaminhadas para exames laboratoriais. J
á em Lindolfo Collor é feito um trabalho mais amplo, que incluirá sorologia em cães domiciliados no local de ocorrência de casos da doença, a captura de animais silvestres para identificar presença de carrapatos e a circulação da bactéria na região.
De acordo com a técnica, o carrapato abandona o corpo do animal morto, migrando para as pessoas.
Portanto, todas as pessoas que costumam entrar em matas, banhar-se em rios ou fazer trilhas devem vistoriar seu corpo a cada três horas para verificar a presença de carrapatos.
O contato dos animais domésticos com carrapatos também podem ser fator de risco.
Segundo a Vigilância Ambiental, a febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa, febril aguda, cuja apresentação clínica pode variar desde as formas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade.
Os principais sintomas são febre elevada, dor de cabeça e dor muscular intensa e/ou desânimo, seguida de manchas avermelhadas pelo corpo, sobretudo nas regiões de mãos e pés, que podem crescer tornando-se salientes e evoluir para hemorragias.
O tratamento precoce é essencial para evitar formas mais graves da doença
Do G1 RS Facebook febre maculosa RS (Foto: Divulgação/SES)
Armadilha usada para captura de carrapatos (Foto: Divulgação/SES) O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), por meio da Vigilância Ambiental, investiga casos humanos de febre maculosa brasileira no Rio Grande do Sul.
A doença infecciosa é transmitida por carrapatos infectados por bactéria do gênero Rickettsia.
Na última semana de março, as ações ocorreram em Rosário do Sul, município da 10ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), e em Toropi (4ª CRS), para investigar a ocorrência de dois casos da doença, um em cada município, em 2011 e 2014, respectivamente.
A atividade, que também acontece no município de Lindolfo Collor, neste mês, tem por objetivo compreender o ciclo da doença no Estado, identificando o tipo de carrapato transmissor e o animal silvestre que está servindo como reservatório para a bactéria.
O município registrou a ocorrência de três casos humanos de febre maculosa, em 2013.
“Apesar de não existir no Rio Grande do Sul o carrapato estrela, o mais conhecido transmissor da febre maculosa no Brasil, temos diversos registros da doença no Estado.
Em função disso, estamos aprofundando a investigação dos casos ocorridos nos últimos anos para entender o ciclo de transmissão da doença", ressalta Bárbara Stenzel, veterinária da Vigilância Ambiental em Saúde.
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Sobe para 123 o número de casos de dengue registrados no RS em 2015 .
Em Rosário do Sul e Toropi, a equipe coletou carrapatos e sangue de animais nos locais de residência de pessoas que contraíram a doença.
As amostras foram encaminhadas para exames laboratoriais. J
á em Lindolfo Collor é feito um trabalho mais amplo, que incluirá sorologia em cães domiciliados no local de ocorrência de casos da doença, a captura de animais silvestres para identificar presença de carrapatos e a circulação da bactéria na região.
De acordo com a técnica, o carrapato abandona o corpo do animal morto, migrando para as pessoas.
Portanto, todas as pessoas que costumam entrar em matas, banhar-se em rios ou fazer trilhas devem vistoriar seu corpo a cada três horas para verificar a presença de carrapatos.
O contato dos animais domésticos com carrapatos também podem ser fator de risco.
Segundo a Vigilância Ambiental, a febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa, febril aguda, cuja apresentação clínica pode variar desde as formas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade.
Os principais sintomas são febre elevada, dor de cabeça e dor muscular intensa e/ou desânimo, seguida de manchas avermelhadas pelo corpo, sobretudo nas regiões de mãos e pés, que podem crescer tornando-se salientes e evoluir para hemorragias.
O tratamento precoce é essencial para evitar formas mais graves da doença
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