É amigo Sandoval Oliveira da Silva, Parauapebas não só perdeu a maior referência da imprensa local, como a nível estadual, e um dos poucos do Brasil que não tem medo de enfrentar os poderosos falando a verdade, e o que eles não gostam de ouvir.
O jornalista Valter, durante o período que viveu na nossa cidade desde a década de 80, fez aqui o que nenhum prefeito e vereador tiveram a coragem de fazer, que foi enfrentar o poder político de Parauapebas, o poder econômico e os políticos, e a própria justiça para desmascarar os assassinos do ex-vereador João Prudêncio de Brito, que graças a sua coragem, hoje todo mundo já sabe que foi o ex-prefeito Faisal Salmen, e todos os membros da primeira Câmara de Vereadores do nosso município os responsáveis pela morte do ex-vereador do PDT em 19 de setembro de 1991.
Foi ele também que conseguiu provar a inocência da viúva do vereador, a senhora Marlene Abadia da Silva, fazendo com que a justiça obrigasse a Câmara Municipal de Parauapebas indenizá-la com 80 mil reais por danos morais e materiais por sua prisão arbitrária forjada com a acusação dela ser a mandante do crime, para parecer crime passional.
Essa sua contribuição de sempre defender as pessoas injustiçadas do nosso município ninguém daqui conseguirá apagar, a história de Parauapebas nunca poderá ser contada sem a inclusão deste grande profissional e grande homem pioneiro desta cidade como jornalista, educador, e escritor renomado.
Concordo com você amigo Sandoval, quando você diz que a nossa Parauapebas está órfão de jornalista como o nosso amigo Valter, apesar de hoje já existir na nossa cidade um monte de repórter e jornalista, com todo meu respeito também, nenhum chega aos pés do nosso amigo Jornalista Valter Desidério Barreto.
Todos tentam lhe imitar, mas não conseguem nunca chegar ao seu perfil.
A falta de respeito e de consideração por parte daqueles que se sentem incomodados com o nosso amigo Jornalista e escritor é tão grande, que tiveram a coragem de criar uma tal de academia parauapebense de letras, e não tiveram a humildade de convidá-lo para ser um dos membros da tal academia.
Ele que foi o primeiro escritor que enalteceu o nosso município representando a cultura literária publicando um livro que foi lançado em diversos estados brasileiros, não teve o direito de ter uma cadeira com o seu nome.
Será que esses fundadores desta academia são mesmo digno de se considerarem "imortais" ?
Eu acredito que não.
Espero que algum dia, alguém de bom senso, simplicidade e humildade, reconheça o que o jornalista Valter representou para o nosso município de Parauapebas durante mais de 30 anos de vida dedicada a nossa cidade.
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