Filomena saiu de Alagoas para o PR em 1955 com quatro do sete filhos.
Para presentear avó, netos localizaram tia desaparecida pela internet.
Com ela, vieram quatro dos sete filhos, enquanto três meninas ficaram o pai.
Foi preciso que se passassem 60 anos para que Filó, como é conhecida, reencontrasse uma das meninas que ficaram no nordeste.
O reencontro foi um presente dos netos, para o aniversário de 115 anos.
Depois de tanto tempo sem se ver, mãe e filha não se largam.
O tempo, que sempre foi aliado da dona Filomena, de 115 anos, agora é pouco para matar tanta saudade.
“Ainda não matamos a saudade, é muita coisa para contar”, diz a aposentada que nasceu em 1900, no estado de Alagoas.
O reencontro, depois de seis décadas, foi na última quinta-feira (5), e premiou a obstinação.
“Todos os dias nós procurávamos a senhora.
Queríamos encontrá-la”, lembra Josenilda.
"Eu cheguei a pagar um rapaz para procurá-la, mas a procura não teve sucesso.
Quando descobri que a minha mãe estava viva, e ainda com 115 anos fiquei muito ansiosa.
Foi uma alegria muito grande saber que ia reencontrar a minha mãe", acrescenta.
A busca.
Sem saber do paradeiro da tia, Marineide Martins decidiu procurar pelos nomes dos parentes distantes na internet e acabou encontrando o primo Francisco, que é filho de Josenilda.
"A minha avó sempre dizia que o sonho dela era encontrar as filhas.
Depois de dois anos de procura nas redes sociais, de divulgação dos nomes de todos os irmãos, do meu avô, encontramos a minha tia", conta Marineide.
"Era o sonho dela encontrar a filha, por isso batalhei para encontrá-la", argumenta.
Além da filha perdida, Filó ganhou ainda mais dois netos - ela diz já ter perdido as contas de quantos tem. A busca, entretanto, ainda não terminou.
Depois do sucesso da empreitada com Josenilda, os esforços seguem para encontrar as outras duas irmãs deixadas em 1955, e para celebrar.
“Esse é o melhor aniversário da minha vida”, comemora dona Filó.
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