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quarta-feira, março 18, 2015

A VALE QUE “NÃO VALE”...!

 .
 
Para refrescar a memória. 
Esta matéria foi postada no dia 23 de julho de 2010. 
O que foi que mudou de lá para cá ? 
Faça seu comentário aqui no nosso blog.
Exibido e debatido na noite desta quinta-feira, 22/07, no pátio da Igreja São João Batista, Rua Pedro Alvares Cabral, Bairro do Jacu, o filme-documentário “NÃO VALE”, produzido pelo cineasta italiano Salvatore Montanaro.
Vale justiça nos trilhos

“NÃO VALE” está sendo lançado pela campanha “Justiça nos Trilhos”, já tendo sido apresentado em São Luís e Alto Alegre, e Açailândia é a terceira cidade a recebe-lo.



O objetivo é revisar e discutir o modelo de desenvolvimento  que corre ao longo dos trilhos da EFC-Estrada de Ferro Carajás, símbolo de uma das maiores  mineradoras e empresas do mundo: o que está acontecendo ao longo dos trilhos? 


Quem é a VALE, protagonista absoluta da economia de nossa região? 


Por que há muitas queixas a respeito   dessa companhia? 


O que aconteceu depois  da Caravana Internacional que visitou Açailândia, Pequiá e o Assentamento Califórnia em abril deste ano? 


O documentário-filme “NÃO VALE” busca responder a estas e outras perguntas, e aprofundar nosso conhecimento sobre o território (o “Eldorado de Carajás”, maior província mineral do mundo:

Carajás e ferro, o cobre, o níquel, a bauxita,o ouro – Serra Pelada e outras minas, latifúndio/monopólio/império da toda poderosa VALE, que só tem mesmo valor econômico, mas é uma desgraça social e fonte de corrupção política, na carona de um capitalismo sádico e de uma globalização predadora, acumpliciada por governos coniventes  e por uma mídia interesseira...).


Várias comitivas juntaram-se no pátio da Igreja São João Batista, para assistirem e depois debaterem sobre o filme-documentário “NÃO VALE”: Marabá, Imperatriz, São Luís, Barcarena, Bom Jesus das Selvas, Buriticupu, Belém, Parauapebas, Moju, Canãa, Ourilândia, Alto Alegre, e uma delegação italiana.


No debate, participações e manifestações de representantes de Associação dos Lesionados e Discriminados pela VALE, de Buriticupu/Bom Jesus das Selvas, Barcarena, Zé Luís do Assentamento Califórnia, a Associação de Moradores do Pequiá de Baixo, o vereador Márcio Anibal , a Presidente do CEDCA/MA.,


Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão, Elisângela Correia Cardoso... 


Entre alguns dos temas apresentados  no filme-documentário “NÃO VALE” e depois debatidos, a realidade da “Meninada do Trem”, no documentário em cenas de São Luís e Alto Alegre e falas de conselheiros tutelares, no debate com a Presidente do CEDCA/MA.; os danos à saúde dos trabalhadores da VALE e das populações ribeirinhas à ferrovia, inclusive as mortes por atropelamentos,  e aos “empreendimentos” da multinacional e periféricas; os estragos ambientais; o drama das famílias do Pequiá de Baixo, submetidos a uma criminosa poluição e aguardando “providências” que nuca se concretizam ... 


O Prefeito de Açailândia, Ildemar Gonçalves dos Santos, também teve uma participação no documentário, falando da VALE e do governo (federal) e da impotência dos municípios diante da onipotência da empresa...


A garotada, dezenas de meninos e meninos, adoraram o filme-documentário, sobretudo pela pipoca propiciada pela organização...


E as centenas de pessoas participantes se inquietaram com a “NÃO VALE”, afinal não se pode entender como um única empresa, num regime democrático, detenha tanto poder, e em sua “filosofia capitalista”, busque tanto lucro a custa de tanta exploração, miséria humana e degradação ambiental, literalmente espoliando e arrasando todo um território e toda  uma população...


A campanha “Justiça nos Trilhos” continuará apresentando e debatendo  o filme-documentário “NÃO VALE” em outras cidades e estados, contando fortalecer o movimento, que objetiva pesquisar e documentar o impacto das atividades da VALE ao longo da área de influência da Estrada de Ferro Carajás; denunciar a violência socioambiental e desse modelo de desenvolvimento, unindo em rede as vitimas dos abusos da VALE; impedir que novos empreendimentos atinjam ainda mais o povo e o meio ambiente; cobrar as devidas indenizações e compensações ambientais no caso dos empreendimentos já existentes; propor o debate sobre uma maior redistribuição dos recursos da VALE, para alavancar o desenvolvimento sustentado das comunidades que vivem na área de influência da estrada de ferro; restabelecer o Fundo de Desenvolvimento existente antes da privatização da VALE, com a garantia de uma gestão participada pela sociedade civil.


Certamente com isso, essa VALE que hoje “NÃO VALE” possa futuramente “valer” alguma coisa de útil para a nação brasileira e o povo amazônico, e não continuar enriquecendo uma minoria, a custa da vida, da saúde e da miséria da maioria...


A riqueza mineral de Carajás não pode continuar sendo de um único proprietário capitalista, e seguirmos na hipocrisia do “... 

capitalizar os lucros e socializar os prejuízos...”, um dos pilares básicos da ação nefasta dessa VALE...

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