"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas,
mas por dentro são lobos devoradores. “
(Mateus 7:15)
Recentemente li numa matéria que existem
mais de 12 mil “apóstolos” no país, reconhecidos nas últimas duas
décadas. A grande questão é se os tais, de fato, são apóstolos nos
termos apresentados pela Palavra de Deus. As Escrituras Sagradas, como
nossa única fonte de autoridade dada à Igreja pelo próprio Deus, deve
ser o instrumento por meio do qual podemos discernir o que é falso e
verdadeiro.
Somos, portanto, impelidos pelo Espírito Santo a mantermos
nossas interpretações sempre submissas à Verdade de Deus, deixando que a
própria Bíblia verse sobre o assunto, nos atendo apenas à exposição
fiel daquilo que o Senhor revelou pelos seus santos profetas e
(verdadeiros) apóstolos.
Quanto ao tema proposto, antes de
discorrermos propriamente sobre os falsos apóstolos, devemos conhecer o
que a Bíblia ensina sobre os verdadeiros; e ela nos aponta claramente,
tanto as credenciais de um apóstolo de Cristo como a abrangência de sua
atuação na história da redenção. Vejamos, então, quais são as
credenciais de um apóstolo.
Todo apóstolo de Cristo deve ter sido chamado e constituído APÓSTOLO pelo próprio Senhor Jesus
“E, quando amanheceu, chamou a si os
seus discípulos e escolheu DOZE DENTRE ELES, aos quais deu também o
nome de APÓSTOLOS: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André,
seu irmão; Tiago e João; Felipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago,
filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas
Iscariotes, que se tornou traidor” (Lucas 6.13 e 16).
“Não te envergonhes, portanto, do
testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo
contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho,
segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação;
não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e
graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e
manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o
qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade,
mediante o Evangelho, para o qual FUI DESIGNADO pregador, APÓSTOLO e
mestre.” (2 Timóteo 1.8-11).
Todo apóstolo de Cristo deve ter sido instruído pessoalmente pelo Senhor Jesus.
Os doze, bem como Matias e Paulo foram
orientados pelo próprio Mestre. Os primeiros, andando com Ele e
testemunhando todas as coisas com seus próprios olhos; e Paulo, como um
fora de tempo, segundo ele mesmo o descreve, recebendo revelações
diretas do Senhor.
“O que era desde o princípio, o que
TEMOS OUVIDO, o que TEMOS VISTO com nossos próprios olhos, o que
CONTEMPLAMOS, e as NOSSAS MÃOS APALPARAM, com respeito ao verbo da vida
[...] o que TEMOS VISTO E OUVIDO ANUNCIAMOS também a vós outros, para
que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é
com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1 João 1.1 e 3).
“Faço-vos, porém, saber, irmãos, que
o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, porque eu não o
RECEBI, nem o APRENDI de homem algum, mas MEDIANTE REVELAÇÃO DE JESUS
CRISTO” (Gálatas 1.11-12).
Todo apóstolo de Cristo deve ter recebido autoridade para realizar sinais, milagres e prodígios em Seu nome.
Os Evangelhos e o livro de Atos mostram
claramente que o poder de operar milagres, sinais e prodígios em grandes
proporções era prerrogativa apenas de Cristo e dos seus apóstolos, como
nos indicam os versos a seguir:
“Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos POR INTERMÉDIO DOS APÓSTOLOS.” (Atos 2.43).
“Muitos sinais e prodígios eram
feitos entre o povo PELAS MÃOS DOS APÓSTOLOS. E costumavam todos
reunir-se, de comum acordo, no pórtico de Salomão.” (Atos 5.12).
“Pois as CREDENCIAIS DO APOSTOLADO
foram apresentadas no meio de vós, com toda a persistência, POR SINAIS,
PRODÍGIOS E PODERES MIRACULOSOS.” (2 Coríntios 12.12).
Todo apóstolo deve ter visto o Senhor Jesus depois de ressuscitado e testemunhado isto diante dos homens.
Esta me parece ser uma das mais relevantes dentre todas as credenciais de um apóstolo.
“É necessário, pois, que, dos HOMENS
QUE NOS ACOMPANHARAM TODO O TEMPO QUE O SENHOR JESUS ANDOU ENTRE NÓS,
começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às
alturas, um destes se torne TESTEMUNHA CONOSCO DA SUA RESSURREIÇÃO.” (Atos 1.21-22).
“Com grande poder, os APÓSTOLOS DAVAM TESTEMUNHO DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR JESUS, e em todos eles havia abundante graça.” (Atos 4.33).
“Antes de tudo, vos entreguei o que
também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as
Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo
as Escrituras.
E APARECEU A CEFAS E, DEPOIS, AOS DOZE. Depois, foi visto
por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria
sobrevive até agora; porém alguns já dormem.
Depois, foi VISTO TAMBÉM
POR TIAGO, mais tarde, POR TODOS OS APÓSTOLOS e, afinal, depois de
todos, FOI VISTO TAMBÉM POR MIM, como por um nascido fora de tempo.
Porque eu SOU O MENOR DOS APÓSTOLOS, que mesmo não sou digno de ser
chamado APÓSTOLO, pois persegui a igreja de Deus.
Mas pela graça de
Deus, sou o que sou, e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou
vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a
graça de Deus comigo.” (1 Coríntios 15.3-10).
Além das credenciais acima expostas, uma
verdade crucial e fundamental a respeito dos verdadeiros apóstolos de
Cristo foi registrada pelo Apóstolo João no livro de Apocalipse:
“E me transportou, em espírito, até a
uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém,
que descia do céu, da parte de Deus [...] A muralha da cidade tinha DOZE
FUNDAMENTOS, e estavam sobre estes os DOZE NOMES DOS DOZE APÓSTOLOS DO
CORDEIRO” (Apocalipse 21.10 e 14).
Trata-se de uma revelação sobre a
consumação dos tempos. Nela o Senhor mostrou os NOMES APENAS DOS DOZE
APÓSTOLOS DO CORDEIRO escritos nos fundamentos da cidade santa. Isto
implica que nenhum outro nome foi escrito, senão os nomes dos doze
verdadeiros apóstolos de Cristo. O que dizer dos que hoje ainda se
intitulam apóstolos? Em que parte das Escrituras eles se encaixam para
serem recebidos pela igreja como tais?
É possível que haja crentes verdadeiros
que estejam em posição de falsos apóstolos? Certamente que sim. Por
certo, por terem recebido falsos ensinos a este respeito e porque foram
ou induzidos ou tentados a pensarem que tenham recebido de Deus tal
vocação. No entanto, se verdadeiros crentes ou não, não deixam de ser
falsos apóstolos. Infelizmente a maioria deles é constituída de
oportunistas, ímpios, instrumentos de Satanás, movidos pelo e para o
engano.
Considerando que o chamado “ministério
apostólico” no Brasil, chegou trazendo novos ensinos e novas revelações –
incluindo aquele referente à “restauração do ministério apostólico”,
aqueles que assim procedem devem ser vistos também como falsos mestres e
falsos profetas. Em nenhum lugar das Escrituras encontramos base para
tal ensino. Vejamos o que a Bíblia diz sobre eles:
Falsos apóstolos não são estranhos de fora, mas se levantam entre o povo de Deus. Não
se enganem, eles surgem entre os salvos, de onde menos se espera. Estão
na igreja visível e, em geral, em cargos de liderança, gozam de
relativa autoridade sobre a igreja e até conseguem enganar a muitos,
fazendo-se reconhecidos como líderes de grande credibilidade, mas não
passando de falsos profetas e falsos mestres. A este respeito o Apóstolo
Pedro nos advertiu:
“Assim como, NO MEIO DO POVO,
surgiram falsos profetas, assim também surgirão ENTRE VÓS falsos
mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras,
até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo
sobre si mesmos repentina destruição.” (2 Pedro 2:1).
Falsos apóstolos são autodeclarados. Eles
se levantam diante do povo de Deus asseverando terem recebido de Deus
tal vocação ou usando a autoridade de outros apóstolos, também
autodeclarados, para que sejam recebidos pela igreja de Deus como tais.
Apocalipse registra casos semelhantes na igreja de Éfeso; homens maus
que se dizem apóstolos sem de fato o serem. Vejam as palavras do Senhor
Jesus à Igreja:
“Conheço as tuas obras, tanto o teu
labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e
que puseste à prova OS QUE A SI MESMOS SE DECLARAM APÓSTOLOS, E O NÃO
SÃO, e tu os achaste mentirosos .” (Apocalipse 2:2).
O grande problema dos cristãos que fazem
parte dos ministérios desses líderes é que foram ensinados, sob ameaça
de maldição, a não colocarem esses homens à prova, sob o argumento de
que não se pode tocar “no ungido do Senhor”.
Falsos apóstolos são habilidosos imitadores dos verdadeiros apóstolos. Estes
tais têm a capacidade de, por suas obras fraudulentas, convencerem
pessoas de que são apóstolos como os verdadeiros apóstolos de Cristo.
São imitadores baratos, instrumentos de engano, que muitas vezes enganam
até a si mesmos. O Apóstolo Paulo denuncia estes falsos apóstolos em
uma de suas cartas aos coríntios:
“Porque os tais são FALSOS
APÓSTOLOS, OBREIROS FRAUDULENTOS, TRANSFORMANDO-SE EM APÓSTOLOS DE
CRISTO. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em
anjo de luz.” (2 Coríntios 11.13-14).
Aqueles que os seguem não tem a coragem de submetê-los ao crivo bíblico das credenciais apostólicas.
Falsos apóstolos reivindicam para si sinais do apostolado verdadeiro. De
alguma forma falsos apóstolos conseguem demonstrar por meio de enganos
alguns sinais das credenciais dos verdadeiros apóstolos e se apresentam
diante da Igreja, e até mesmo do próprio Deus, esperando que seus sinais
sejam aceitos e cridos como verdadeiros. A esse respeito o Senhor Jesus
alertou:
“Nem todo o que me diz: Senhor,
Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu
Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor,
Senhor! PORVENTURA, NÃO TEMOS NÓS PROFETIZADO EM TEU NOME, E EM TEU NOME
NÃO EXPELIMOS DEMÔNIOS, E EM TEU NOME NÃO FIZEMOS MUITOS MILAGRES?
Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim,
os que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:21-23).
Se estes tais não são recebidos por Cristo, ainda que tenham sinais, também não devem ser recebidos pela igreja.
Falsos apóstolos gloriam-se de serem “iguais” aos verdadeiros. Movidos
pelo autoengano e pelo desejo de terem o maior número de pessoas os
seguindo, acreditando e afirmando terem o poder e a vocação dados aos
apóstolos, os falsos se gloriam de serem como os verdadeiros,
apresentando-se deste modo e exigindo que sejam tratados como tais. Veja
o que nos disse o Apóstolo Paulo sobre eles:
“A verdade de Cristo está em mim;
por isso, não me será tirada esta glória nas regiões da Acaia. Por que
razão? É porque não vos amo? Deus o sabe. Mas o que faço e farei é para
cortar ocasião àqueles que A BUSCAM COM O INTUITO DE SEREM CONSIDERADOS
IGUAIS A NÓS; NAQUILO EM QUE SE GLORIAM.” (2 Coríntios 11.12-14).
Falsos apóstolos tem aparência de manifestações de poder. Uma
das características dos falsos apóstolos é a capacidade de atrair
pessoas pelo anúncio e pela realização de “sinais” de poder, em geral
sem chances de comprovação. O fato é que eles impressionam, cativam e
escravizam seus seguidores pregando uma necessidade de experimentar o
“poder” de Deus. O próprio Senhor Jesus avisou aos seus discípulos que
estes tais apareceriam e enganariam a muitos com seus “sinais de poder”:
“Porque surgirão falsos cristos e
falsos profetas OPERANDO GRANDES SINAIS E PRODÍGIOS PARA ENGANAR, se
possível, os próprios eleitos.” (Mateus 24:24).
Falsos apóstolos são eficazes na arte de disfarçar suas mentiras e enganos. Eles
são dissimulados, apresentam-se cheios de promessas vazias, portando-se
de tal modo que suas mentiras não podem ser facilmente descobertas.
Seus seguidores ficam tão extasiados com suas promessas que perdem a
capacidade de julgar tudo antes de reter qualquer coisa. Como não são
preparados para identificar falsidades, dão crédito às mentiras como se
fossem verdades. Foi também o Senhor Jesus quem nos alertou sobre isso:
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que VÊM ATÉ VÓS VESTIDOS COMO OVELHAS, MAS, INTERIORMENTE, SÃO LOBOS DEVORADORES.” (Mateus 7:15).
Falsos apóstolos tem aparência de piedade. As
pessoas gostam de líderes com aparência de espiritualidade. Aparência
de piedade é um meio eficaz de promover o engano e cativar pessoas,
especialmente àqueles que aprendem sem reter a verdade. Os falsos
apóstolos tem aparência de piedade, mas seu caráter é contraditório:
“TENDO APARÊNCIA DE PIEDADE, mas
negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. Pois entre estes
se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e CONSEGUEM
CATIVAR mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias
paixões, que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da
verdade.” (2 Timóteo 3:5-7).
Falsos apóstolos são habilidosos no uso das palavras. Palavras
são o principal instrumento dos falsos apóstolos. Palavras bonitas e
lisonjeiras, porém enganosas, são eficazmente usadas para atrair as
multidões. Em geral as igrejas desses pretensos apóstolos são cheias.
Cheias de pessoas esperando ouvir seus sermões centrados no homem e
carregados de palavras cuidadosamente colocadas como iscas aos corações
ingênuos. Um linguajar espiritualizado, um evangeliquês místico e
“palavras de ordem” que os fazem parecer conectados ao céu. É o Apóstolo
Paulo que de novo adverte a igreja sobre esse perigo:
“Rogo-vos, irmãos, que noteis os que
PROMOVEM DISSENSÕES E ESCÂNDALOS CONTRA A DOUTRINA QUE APRENDESTES;
desviai-vos deles. Porque os tais não servem a Cristo nosso Senhor, mas
ao seu ventre; e COM PALAVRAS SUAVES E LISONJAS ENGANAM OS CORAÇÕES DOS
INOCENTES.” (Romanos 16:17-18).
Falsos apóstolos são convincentes. Além
de palavras serem bonitas, eles possuem estratégias e métodos
convincentes. Associados às suas performances e promessas de
manifestação de poder, conseguem enganar facilmente pessoas crédulas.
Foi o próprio Senhor Jesus quem disse que, se isso fosse possível, até
os eleitos seriam enganados por eles.
“Porque surgirão falsos cristos e
falsos profetas OPERANDO GRANDES SINAIS E PRODÍGIOS PARA ENGANAR, se
possível, os próprios eleitos.” (Mateus 24:24).
Falsos apóstolos são sutis na introdução de falsos ensinos. Não
podemos nos enganar, acreditando que falsos apóstolos chegam com
ensinos descaradamente absurdos. Em geral eles aparecem com ensinos
atrativos, sutilmente conquistando a confiança do povo e lançando suas
heresias nocivas no meio da igreja.
Chega sim um momento que eles
começam a ensinar descaradamente doutrinas absurdas, mas o povo já está
tão cativo, que as recebe sem questionar, especialmente sendo ensinadas
que “discípulos não questionam, discípulos obedecem”.
“Assim como, no meio do povo,
surgiram falsos profetas, assim também surgirão entre vós falsos
mestres, OS QUAIS INTRODUZIRÃO, DISSIMULADAMENTE, HERESIAS DESTRUIDORAS,
até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo
sobre si mesmos repentina destruição.” (2 Pedro 2:1).
“Tendo aparência de piedade, mas
negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. Pois entre estes
se encontram os que PENETRAM SORRATEIRAMENTE NAS CASAS E CONSEGUEM
CATIVAR mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias
paixões, que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da
verdade.” (2 Timóteo 3:5-7).
Falsos apóstolos dizem o que o povo quer ouvir. Como
o povo está ávido por ouvir o que desejam, torna-se fácil aos falsos
profetas enganá-lo trabalhando em cima de seus anseios. Os ministérios
desses homens e mulheres são voltados aos anseios humanos, não para a
glória de Deus. O profeta Jeremias já alertava o povo de Deus a esse
respeito no Antigo Testamento, quando falsos profetas diziam ao povo o
que o povo queria ouvir. Diziam: "Deus disse" quando Deus na verdade não
disse nada:
“Porque assim diz o Senhor dos
Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que
estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos
vossos sonhos, que sonhais; Porque ELES VOS PROFETIZAM FALSAMENTE EM MEU
NOME; não os enviei, diz o Senhor.” (Jeremias 29:8-9).
Diante do exposto, todos nós temos uma
postura a tomar como forma de proteger a igreja de Cristo contra os
danos dos falsos apóstolos.
Aos verdadeiros pastores e mestres, cabe
o dever de ensinar fielmente a verdade, alertar os crentes do erro,
preveni-los dos perigos, e conduzi-los de forma que venham a crescer na
graça e no conhecimento do Senhor; orando sempre para que sejam cheios
do espírito de sabedoria e entendimento, tendo iluminados os olhos do
coração, para que permaneçam firmem na graça e na fé em Cristo Jesus.
A todos os crentes, cabe o dever de
conhecer as Escrituras, vivendo em obediência na verdade e sondando
sempre os corações e consciências para que não se deixem enganar por
sutilezas; orando sempre para que si lhes abram os olhos e tenham
discernimento para afastarem dos ensinos dos falsos apóstolos.
Aos verdadeiros crentes que se
constituíram falsos apóstolos, cabe-lhes o urgente dever de se
arrependerem de seus falsos caminhos, voltando-se para Deus, buscando
graça e misericórdia em tempo oportuno; orando com humildade e temor
para que o Senhor os livre do autoengano e os previna de fazer tropeçar
um daqueles a quem o Senhor ama.
Quanto aos falsos apóstolos, cujos
corações são movidos pela impiedade, sejam os tais guardados para o dia
do juízo. Deus não terá misericórdia de todo aquele que promove a
mentira e o engano em Sua Igreja.
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