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segunda-feira, janeiro 05, 2015

Empresas investem em ideias criativas para incentivar funcionários

Trabalhadores contentes produzem cerca de 12% a mais, diz pesquisa. 

Gastos com demissões dos insatisfeitos chegam a R$ 900 bi por ano nos EUA.


Que tal ser liberado do trabalho para relaxar uns dias na praia? 

Ou ganhar uma viagem para qualquer lugar do mundo? 

E o melhor: tudo bancado pelo chefe!?

E já pensou poder brincar com seu cachorrinho no escritório?

Acredite, algumas empresas no Brasil e no exterior resolveram investir em novas formas de incentivar seus funcionários.

“Aqui na praia eu estou faz três dias”, conta Daniel Persona, consultor de novos negócios de uma empresa paulista que faz sistemas para a internet.

Começou com ele o benefício da folga extra. 

“Estava querendo viajar, aí já emendou no feriado.

Falei: estou com um cliente grande para fechar. 

Se eu fechar ele, posso pegar folga?

Ele falou: se você fechar, vai embora. 

Pega o resto do mês livre”, diz.

Funciona assim: na hora em que atinge a meta, o empregado fica livre de trabalhar nos dias que restam até o fim do mês. 


Além de receber as comissões, claro.

“Para a gente acelerou a entrada de receita, e como tem alguns que preferem não sair porque querem ganhar mais comissão até o final do mês, eles acabam vendendo mais”, revela Frederico Flores, diretor executivo da empresa.

A experiência começou há seis meses e foi aprovada pelos 35 funcionários. 


A empresa aumentou o faturamento em 25%. 

“Você saber que você chegar a um número e você poder descansar um pouco, curtir a tua família, a tua vida, acaba melhorando. 

Você volta mais empolgado ainda no começo do mês para vender mais ainda”, afirma o gerente de contas Leandro Alves.

Pessoas contentes, que estão trabalhando felizes, que acham que estão trabalhando na empresa certa, tendem a ser muito mais produtivas, e com isso elas cumprem com o primeiro objetivo da empresa, que é melhor lucratividade.


Lucro que também pode ser em forma de economia. 

Para evitar que os empregados façam hora extra, há cinco anos este escritório de design em Amsterdã, na Holanda, adotou uma técnica bem sutil: pontualmente às seis da tarde, as mesas são suspensas por cabos de aço.

Os funcionários, então, têm duas opções: ir pra casa ou usar o escritório para se divertir.

“O espaço vira um estúdio de ioga duas vezes por semana, fazemos festas, cursos de biscoitos ou convidamos uma nova empresa para dar uma palestra”, conta Sander Veenendaal, presidente da empresa.

“Meu nome é Ana. 

Eu vou subir a pé essa montanha. 

Eu estou me inspirando nos incas”. 

A Ana trabalha numa agência de publicidade nos Estados Unidos que todo ano dá o equivalente a quase R$ 4 mil para cada um dos 11 funcionários viajarem.

E isso fora do período de férias. 

Mas tem algumas regras: precisa ser entre agosto e dezembro, e o lugar, desconhecido.

“Eles podem se inspirar vendo a cultura, o povo, a arquitetura, e voltar com ideias que podem ser usadas em nossos projetos, com os seus clientes, e também em sua vida pessoal”, revela Jonathan Hanwit, presidente da empresa.

Sair da zona de conforto é muito bom.


Quando a pessoa trabalha no mesmo lugar por muito tempo, fazendo a mesma coisa, começa a surgir aquela visão de que não existe mais nada pra ser inventado nesse mundo. 

Ao sair, ver outras pessoas, novas ideias, a pessoa volta mais arejada, mais criativa, com mais vontade de fazer coisas novas.

Às vezes essa produtividade só precisa de uma lambidinha para deslanchar.


Neste estúdio de design, em São Paulo, lugar de cachorro é circulando entre os donos.

Há sete anos, eles reinam na empresa. 

Começou com Bumi, a cadelinha de Vanessa Queiroz, que é uma das sócias. 

“Quando está muito tenso, de repente, numa reunião, com alguma situação, ela faz alguma brincadeira e quebra aquela tensão. 

Então é uma coisa natural, espontâneo, sabe”, conta Vanessa Queiroz, sócia da empresa.

Uma pesquisa feita este ano nos Estados Unidos revelou que trabalhadores mais felizes produzem cerca de 12% a mais.


Já os infelizes, estes saem caro: os gastos com demissões de funcionários que não se sentem satisfeitos são de US$ 350 bilhões - quase R$ 900 bilhões - por ano.

A empresa quer basicamente duas coisas: primeira, sem dúvida nenhuma, ela quer lucro, ela quer resultados, de preferência, de curto prazo. 


A segunda é ter um bom ambiente de trabalho.

As pessoas chegam de manhã com vontade de trabalhar e vão embora à tarde com vontade de voltar no dia seguinte. 

A qualidade de vida é muito melhor. “Terça-feira na praia, quem tá na praia terça-feira, final do mês, ninguém né?”, brinca Daniel Persona.

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