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quinta-feira, janeiro 22, 2015

Copasa admite situação crítica da água em MG e quer economia de 30%


Nova presidente disse que reservatórios da Grande BH podem secar.
Companhia não descarta possibilidade de racionamento e multas na conta.

 

Thais Pimentel Do G1 MG
Reservatório Serra Azul, em Juatuba, tem a situação mais crítica da Grande BH com 5,73% da capacidade (Foto: Reprodução/ TV Globo) 
Reservatório Serra Azul, em Juatuba, tem a situação mais crítica da Grande BH com 5,73% da capacidade (Foto: Reprodução/ TV Globo)
 
 
A nova presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Sinara Meirelles, admitiu, nesta quinta-feira (22), que o abastecimento de água enfrenta ‘elevado nível de criticidade’ no estado e pediu que a população e as empresas reduzam o consumo em 30%.

Durante entrevista coletiva na sede da empresa, ela também não descartou a possibilidade de que haja racionamento e rodízio, e também que multas sejam aplicadas na conta.

De acordo com a presidente da companhia, a situação das 31 cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte é bastante preocupante. 

Segundo ela, levando em conta o pior cenário, em que não haja chuva nos próximos meses, há a possibilidade que reservatórios que abastecem a Grande BH sequem.

Hoje, os sistemas Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores, que são integrados e compõem o Sistema Paraopeba, operam com 30% da capacidade; há um ano, o índice era de 78%. 

A pior situação é a do Serra Azul, que está com 5,73% da capacidade.

Segundo a presidente da Copasa, há dois anos, o nível dos reservatórios na Região Metropolitana vem caindo. 


De acordo com ela, os dados foram obtidos em levantamentos da própria companhia.

Conforme Sinara, o risco de racionamento é iminente, mas a Copasa tentará evitá-lo. 

Caso haja necessidade de medidas mais severas, o rodízio deve ser a primeira ação a ser tomada. 

Já o racionamento seria adotado se a situação se agravasse.

Para que essas medidas possam legalmente ser colocadas em prática, é preciso que a Copasa peça ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) que reconheça a gravidade da situação no estado. 

Sinara afirmou que esse pedido deve ser feito até amanhã. Campanhas educativas também devem ser adotadas.

A presidente anunciou também que a Copasa vai realizar ações de manutenção na rede para tentar reduzir o nível de perda de água tratada. 

Segundo ela, hoje há 40% de perda desde a captação até a distribuição, como em vazamentos.

A companhia se comprometeu ainda a disponibilizar no site informações diárias sobre o nível dos reservatórios da Região

Metropolitana.

Rio das Velhas


Além dos três reservatórios, que compõem o Sistema Paraopeba, o abastecimento na Região Metropolitana também é feito pelo Sistema Rio Das Velhas. 


O segundo não possui reservatório, e a captação é por meio de fio d’água.

A vazão do Rio das Velhas, hoje, está em 8,85 m³/s. 


A média histórica em janeiro é de 80 m³/s. 

A captação máxima permitida por outorga é de 8,25 m³/s, porém, a Copasa, afirmou que está captando um volume menor do que o máximo.

Três cidades do interior


No estado, três cidades estão em situação crítica. 


Segundo Sinara, esses municípios são Campanário, no Vale do Rio Doce, Urucânia, na Zona da Mata, e Pará de Minas, na Região Central. 

Apesar disso, a presidente destacou que a situação mais "preocupante" é na Região Metropolitana, por causa do volume do abastecimento.

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