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quinta-feira, janeiro 22, 2015

Agora, Cristina Kirchner diz não acreditar em suicídio de promotor

Nisman foi encontrado em sua casa com um tiro na cabeça.
Ele havia denunciado o governo por suposto encobrimento de terroristas.

 

Do G1, em São Paulo
Manifestante com o cartaz Eu Sou Nisman durante protesto realizado na Praça de Maio, em Buenos Aires, na noite desta segunda-feira (19) (Foto: Rodrigo Abd/AP Photo)Manifestante com o cartaz Eu Sou Nisman durante protesto realizado na Praça de Maio, em Buenos Aires, na noite desta segunda-feira (19) (Foto: Rodrigo Abd/AP Photo)


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, usou seu perfil no Twitter nesta quinta-feira (22) para falar sobre a morte do promotor Alberto Nisman e divulgar uma carta publicada em seu blog. 

No texto, ela afirma que está "convencida" de que a morte do promotor "não foi um suicídio". 

Em sua primeira carta sobre o assunto, ela cogitava a possibilidade de que o promotor havia se matado.
"Por que alguém ia se suicidar sendo promotor e gozando ele e sua família de uma excelente qualidade de vida?", assinalou no novo texto a presidente, que continua sem aparecer em público.

Nisman foi encontrado morto em sua casa, em circunstâncias ainda desconhecidas, na noite de domingo (18), com um tiro na têmpora, poucos dias depois de ter denunciado a presidente, Cristina Kirchner, e vários de seus colaboradores por uma suposta tentativa de acobertar terroristas iranianos, que teriam sido responsáveis pelo ataque contra a associação israelita Amia, em 1994, em que 85 pessoas morreram.

Nisman deveria apresentar na segunda-feira a deputados sua denúncia e supostas provas contra a presidente e o chanceler argentino, Héctor Timerman.

"Usaram ele enquanto estava vivo e depois precisavam dele morto. 

É assim triste e terrível", disse Cristina na carta.
Tweet da presidente argentina sobre o caso Nisman (Foto: Reprodução/Twitter Cristina Kirchner)Tweet da presidente argentina sobre o caso Nisman diz 'A acusação de Nisman não só se derruba, mas constitui um verdadeiro escândalo político e jurídico'. (Foto: Reprodução/Twitter Cristina Kirchner).
 
A presidente também diz que dados falsos foram passados para o promotor fazer a denúncia e cita reportagens de jornais que disseram que a acusação feita por Nisman, aberta ao público após sua morte, não prova as ligações do governo para acobertar terroristas (leia a íntegra da carta, em espanhol)
Kirchner diz ainda que é "oportuno que se ordenem processos e investigações o mais rápido possível" sobre os policiais federais que protegiam Nisman.

"A denúncia do promotor Nisman nunca foi por si só a verdadeira operação contra o governo. 

Ela cai pouco depois de começar a andar. 

Nisman não sabia e provavelmente nunca soube. 

A verdadeira operação contra o governo era a morte do promotor depois de acusar a presidente, seu chanceler e o secretário geral do La Cámpora [organização kirchnerista] de terem encoberto iranianos acusados pelo atentado terrorista da Amia", escreveu a presidente.

Secretário

O secretário de Segurança da Argentina, Sergio Berni, foi denunciado na Justiça para que se investigue sua presença na residência onde Nisman foi encontrado morto, antes da chegada da procuradora e do juiz responsável pelo caso, informaram nesta quarta-feira (21) à Agência Efe fontes da denúncia.

O procurador argentino Alberto Nisman, que denunciou a presidente Cristina Kirchner de acobertar o envolvimento de terroristas iranianos em atentado a centro judaico em 1994. (Foto: Reuters/Marcos Brindicci/File) 
O procurador argentino Alberto Nisman (Foto: Reuters/Marcos Brindicci/File)
 
 
O líder peronista Juan Ricardo Moussa acionou Berni na Justiça por supostamente ter cometido o crime de "descumprimento dos deveres de funcionário público" e "acobertamento de homicídio", segundo o texto da denúncia.

Moussa acusou Berni e os policiais encarregados da segurança de Nisman de "cumplicidade" para proteger a presidente, já que o promotor guardava parte das provas que fundamentam a denúncia contra Cristina em sua casa. "Há graves irregularidades por parte da Polícia Federal argentina no caso do Dr. Nisman. 

Quem é Berni para dar competência a um crime, quem é Berni para entrar na cena do crime e não denunciar à Justiça", questionou Moussa na denúncia.

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