Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sábado, dezembro 06, 2014

Garota foi violentada e fez sexo com mais de uma pessoa, diz laudo

Jovem de 17 anos denunciou vereador e mais 4 por estupro coletivo.
Mesmo tendo mudado versão, todos os suspeitos seguem presos em Goiás.

 

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
A Polícia Civil informou que um laudo divulgado nesta sexta-feira (5) pelo Instituto Médico Legal (IML) comprova que a adolescente de 17 anos, que denunciou ter sofrido um estupro coletivo, foi violentada e manteve relação sexual com mais de uma pessoa no dia em que o crime ocorreu. 

O caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Indiara, a 100 km de Goiânia. 

Mesmo a garota tendo mudado a versão e negado ter sido estuprada, todos os suspeitos foram presos, entre eles um vereador.

“Estou com o laudo em mãos e ele comprova que houve os atos sexuais com a adolescente, que teve mais de uma pessoa praticando esses atos sexuais e que para a prática desses atos houve a ação de violência”, afirma o delegado Queops Barreto, responsável pelo caso.
O abuso ocorreu no dia 9 de novembro, na casa do comerciante Leandro de Castro, irmão do vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Indiara, Jean de Castro (DEM). 

Além deles, outros três homens estão detidos suspeitos de participar do crime. 

A menor teve um envolvimento com Leandro e depois de mudar sua versão sobre o caso, na última terça-feira (2), afirmou que os dois estão namorando.

De acordo com Barreto, não é possível saber quantas pessoas tiveram relação com a menor naquele dia. 

Ele explica que o próximo passo da investigação é fazer a coleta do material genético dos suspeitos para confrontar com o que foi colhido na vítima. 

Com disso, será possível afirmar com a "certeza técnica" o envolvimento dos suspeitos. 

"Vamos consultá-los [os suspeitos] para ver se eles farão a doação [do material genético]. 

Porém, eles não são obrigados a produzir provas contra si mesmos", pondera.

Após pedido do delegado, a Justiça decretou a prisão preventiva dos suspeitos. 

Ele explica que a detenção foi motivada por "conveniência da instrução criminal". 

"Eles [suspeitos] estavam tumultuando as investigações. 

A defesa estava induzindo as testemunhas a mentirem", afirmou.
Suspeitos negam estupro coletivo contra adolescente em Indiara, Goiás (Foto: Luísa Gomes/G1) 
Suspeitos de estupro coletivo contra adolescente estão presos (Foto: Luísa Gomes/G1)
 
 
Nesta tarde, o delegado espera colher o depoimento de Leandro. 

O advogado dos suspeitos, Danilo Vasconcelos, informou ao G1 que já entrou com o pedido de revogação da prisão dos suspeitos no Fórum de Jandaia, responsável por Indiara.

Lote e R$ 10 mil

Quando procurou a delegacia para mudar seu depoimento, negando que tivesse sido violentada, a adolescente afirmou que tinha agido por ciúmes de Leandro. 


No entanto, a polícia informou que obteve informações de que os suspeitos prometeram dar a ela um lote e R$ 10 mil caso ela se retratasse.

"Isso já consta nos autos, mas até onde apuramos tratou-se apenas de uma promessa, não se concretizou", afirmou Barreto. 

Após denunciar o crime, a garota voltou atrás e disse que não houve estupro. "A gente sempre foi amigo, sempre conversamos. 

Essa questão aí [denúncia] foi só ciúme meu mesmo", disse a adolescente. 

Ainda segundo a garota, ela foi pressionada a denunciar a existência de um abuso, mas se recusou a dizer quem a teria coagido e o motivo.

Crime

Inicialmente, a menor havia dito que foi abusada durante a festa na casa do seu atual namorado


Na época, a adolescente afirmou que, enquanto mantinha relação sexual com Leandro em um dos quartos da residência onde ocorria a festa, os outros quatro homens entraram e a abusaram sexualmente.“Eles me morderam, me bateu de chinelo, me deu tapa (sic)”, conta a jovem.

Ela afirmou que o vereador ficou com medo de ser flagrado pela namorada durante o ato e disse acreditar que o estupro já tinha sido planejado pelos suspeitos porque eles falavam entre si sobre “seguir um esquema” durante o evento. 

Na ocasião, a jovem relatou ter sofrido mudanças drásticas na rotina após ter denunciado o caso.
“Eu não estou nem saindo de casa por causa disso, nem de dia eu estou saindo. 

Saio daqui só acompanhada com o Conselho [Tutelar]. 

Eu não estou fazendo mais nada do que costumava fazer”, contou.
Adolescente de 17 anos diz que sido vítima de estupro coletivo em Indiara, Goiás (Foto: Sílvio Túlio/G1)Adolescente disse que foi estuprada por cinco, mas depois mudou versão (Foto: Sílvio Túlio/G1)
tópicos:

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...