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sábado, novembro 01, 2014

Morador de rua que salvou jovem de estupro tratará dependência em SC


Everton Pereira aceitou realizar tratamento contra vício em crack.
Em 12 de outubro, ele avisou a polícia sobre um estupro em Porto Alegre.

 

Paula Menezes Do G1 RS
Veterinária Valle di Assisi (Foto: Reprodução/Clínica Veterinária Valle di Assisi)Everton buscará reabilitação (Foto: Reprodução/Clínica Veterinária Valle di Assisi)
 
 
O morador de rua que ficou conhecido após salvar uma adolescente de um estupro em Porto Alegre viajou a Santa Catarina nesta sexta-feira (31) para tratar o vício em crack em uma clínica de reabilitação. 

A decisão foi tomada após uma conversa com a veterinária Sílvia Mara, que havia dado a Everton Pereira um emprego e o ajudado a alugar uma casa.

Os dois voltaram a se encontrar na quinta-feira (31) para uma conversa, um dia após ele ter vendido televisão, bicicleta e aparelho de som e voltar a consumir a droga. 

Silvia está animada com a escolha do amigo. 

avisou a esposa e os dois filhos de Everton, que moram em São Lourenço do Sul, na Região Sul do Rio Grande do Sul. 

Ela não revela o nome da clínica, mas afirma que conseguiu uma vaga através do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Ele me disse que queria muito, muito se tratar. 

Não desistiu dele mesmo. 

E nem a gente deveria desistir dele. 

Ele me perguntou se eu daria de novo o emprego a ele, se conseguisse a recuperação. 

E eu disse que é claro que sim. 

Todos na clínica ficaram felizes de ver ele de novo hoje [sexta]”, conta Sílvia.

Everton atuava como auxiliar na clínica da veterinária. 

Executava diferentes tarefas, desde dar alimentação aos animais até fazer a limpeza do local. 

Na noite de terça para quarta (29), vendeu os itens de sua casa alugada e sumiu. 

A veterinária foi atrás do homem onde ele costumava viver, próximo da Usina do Gasômetro, um dos cartões-postais da capital gaúcha, e o convenceu a realizar o tratamento.
Silvia afirma ter convencido Everton a se internar em clínica de reabilitação (Foto: Leo Urnauer/G1) 
Silvia afirma ter convencido Everton a se internar em clínica de reabilitação (Foto: Leo Urnauer/G1)
 
 
Morador testemunhou estupro

Na noite de 12 de outubro, Everton e outros moradores de rua testemunharam o estupro de uma adolescente de 16 anos nas imediações do local onde vive, entre a Usina do Gasômetro e o Anfiteatro Pôr do Sol.

Segundo a Brigada Militar, a jovem foi levada para o local por dois homens


Alertada pelo morador de rua, a polícia prendeu os dois agressores: um jovem de 25 anos e um homem de 56 anos, que ainda tentou fugir e atirou contra os policiais.

A menina foi internada no Hospital Fêmina após o crime e teve alta dois dias depois. 

O pai, que prefere não se identificar para evitar a exposição da filha, acredita que se não fosse Everton e os outros moradores de rua que estavam com ele, as consequências seriam ainda piores. 

"Eles se preocuparam em se deslocar até a polícia para avisar. 

Se não fossem eles, poderiam até ter matado ela, depois de consumarem o ato", avalia.

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