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quinta-feira, novembro 06, 2014

Governador diz que é leviano apontar envolvimento de policiais em chacina

Simão Jatene diz que crimes estão sendo investigados.
governador aponta que violência de civis ou policiais é inaceitável.

 

Do G1 PA
 
Governador diz que é cedo para apontar envolvimento de policiais, e comandante da PM descarta atuação de milícias no Pará (Foto: Tarso Sarraf / O Liberal)Governador diz que é cedo para apontar envolvimento de policiais, e comandante da PM descarta atuação de milícias no Pará (Foto: Tarso Sarraf / O Liberal)
 
 
O governador do Pará, Simão Jatene, concedeu entrevista nesta quinta-feira (6) para falar sobre a morte de 10 pessoas em uma chacina realizada na noite de terça-feira (4) e madrugada de quarta (5) em seis bairros de Belém após o assassinato de um policial militar na capital paraense. 

Segundo Jatene, o crime está sendo investigado, mas ainda é cedo para apontar o envolvimento de milícias. "Seria leviano dizer que PMs estão ou não envolvidos. 

Esta relação está sendo investigada", disse o governador. 

O estado não aceita violência por policiais ou por civis".
 De acordo com o governador, o caso será investigado para que os culpados sejam punidos, mas não é possível afirmar que existe ligação entre todas as mortes. 

Para evitar ocorrências semelhantes, Jatene pontuou investimentos em segurança feitos pelo governo do estado. "Com as unidades integradas do Pro Paz se avançou no sentido da segurança dos bairros, mas ainda é preciso fazer muito. 

É preciso qualificar a polícia e demais servidores do estado, um processo de formação contínua".

Ainda segundo Jatene, o trabalho da polícia deve ser prevenir os crimes e se aproximar da sociedade. "O aparato do estado não pode evitar o crime, mas temos que buscar soluções", pondera.

De acordo com a Polícia Militar, os crimes não podem ser atribuídos a grupos de extermínio. "Nós já tivemos denúncias deste tipo, mas as investigações provaram que não eram milícias, que se tratava de um desvio de conduta de um pequeno grupo de dois ou três policiais que foram expulsos da corporação", afirmou o coronel Daniel Mendes, comandante geral da PM no Pará.

Entenda o caso


Nove pessoas foram assassinadas na noite de terça-feira (4) e na madrugada de quarta (5) em seis bairros de Belém, após o cabo da Polícia Militar Antônio Marcos da Silva Figueiredo ser morto na frente de casa.

Pelas
redes sociais, diversas pessoas relataram que supostos policiais haviam convocado grupos para vingar a morte do cabo assassinado, declarando toque de recolher em bairros de Belém. 

De acordo com a promotoria militar, mesmo com as denúncias a população não deve ceder ao pânico, já que muitos relatos foram exagerados ou trotes. 

Segundo a polícia civil, falsas denúncias serão investigadas e podem ser punidas. 

O governo informou que irá aumentar o policiamento, mas descartou solicitar o envio de tropas federais.

Na manhã de quarta-feira a cidade ainda conviveu com a incerteza. 

Aulas foram suspensas na UFPA, apesar da informação oficial de que o expediente seria normal. 

Enquanto isto, os corpos de oito dentre as nove vítimas mortas na madrugada de terça (4) foram liberados pelo Instituto Médico Legal após reconhecimento de familiares. 

Uma das vítimas foi Eduardo Galucio Chaves, de apenas 16 anos. 

Eles foram enterrados na manhã desta quinta-feira (6), em cemitéros da Grande Belém.

Os casos estão sendo investigados pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil para verificar a relação entre eles. 

Pelo menos seis mortes teriam características de execução.

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