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segunda-feira, novembro 10, 2014

Custos com a violência no Brasil chegaram a R$ 258 bilhões em 2013

Dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. 

2.212 pessoas foram mortas pela polícia em todo o país no ano passado.

Do G1, em São Paulo







Os custos com a violência no Brasil chegaram a R$ 258 bilhões no ano passado – quase 6% do PIB, que é a soma de todas as riquezas que o país produz em um ano. 

Os números são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que lança nesta segunda-feira (10) o anuário da violência, segundo o Bom Dia Brasil.

O anuário mostra que, em 2013, 2.212 pessoas foram mortas pela polícia em todo o país. 

Foram seis mortes por dia em confrontos. 

A comparação com a polícia dos Estados Unidos mostra uma explosão no número de casos. 

Nos últimos cinco anos, as polícias brasileiras mataram 11.197 pessoas, enquanto a dos EUA levou 30 anos para atingir quase o mesmo número de mortes: 11.090.

Policiais também foram vítimas. 

Em 2013, 490 foram mortos no país – 75% estavam fora de serviço. 

11% dos homicídios do mundo aconteceram no Brasil. 

A violência tem um custo alto para toda a sociedade.

“Dos 258 bilhões gastos com os custos da segurança pública e da violência no Brasil, só R$ 65 bilhões são gastos com políticas públicas de segurança e com o sistema prisional. 

Isso significa que a gente gasta três vezes mais com os efeitos perversos da violência e da segurança privada do que com políticas públicas voltadas ao enfrentamento do crime e da violência”, diz Samira Bueno, diretora do Fórum.

A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, diz que a violência só vai cair se houver integração dos poderes. 

“A solução está em aproximarmos o judiciário da política de segurança pública e termos o respaldo da ressocialização dentro do sistema prisional”, afirma.

No anuário também existe um levantamento feito em oito estados feito pela Fundação Getulio Vargas. 

Ele mostrou que 57% dos entrevistados acreditam ser possível desobedecer as leis. 

Pior: 81% dizem que é sempre possível “dar um jeitinho” para não cumprir as leis.
A análise dos especialistas é de que esses dados são fortes sinais de que a população convive com a sensação de impunidade. 

E quanto maior a renda, maior a sensação de impunidade: é em Brasília que está a maior parte das pessoas que acham que é possível “dar um jeitinho".

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