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terça-feira, novembro 25, 2014

Conheça os malefícios do álcool


Há pessoas ingênuas ou ignorantes que abusam do álcool e esquecem que assim como o cigarro os males não vão aparecer agora, mas sim daqui a alguns anos. 

O excesso de álcool faz mal à saúde. 

O prazer de algumas horas de uma bebedeira, no dia seguinte dá lugar à ressaca. 

E ao invés de incentivar a moderação do uso, o empresário esperto cria o Engov contra os efeitos superficiais oriundos do consumo abusivo! 

E, segundo a propaganda, toda ocasião é propícia para beber muito: “Vai sair com o namorado? 

Bom engov pra você. 

Vai sair pra balada? 

Bom engov pra você! 

Vai sair mais cedo do trabalho hoje? 

Bom engov pra você!”. 

O álcool é um grande problema social, visto que é uma droga de ampla aceitação e fácil obtenção, mas possui todas as características das demais drogas, como prejuízo da saúde do usuário, alteração do estado mental, entre outros. 

Primeiramente, vejamos alguns malefícios do excesso de álcool para a sociedade

Lembrando que considera-se excessivo o consumidor que bebe mais de cinco doses em um período de 1 hora, faz o uso de álcool de forma frequente, regular e excessiva, mas que não possui sintomas de dependência.

  • Estatísticas internacionais apontam que em cerca de 15% a 66% de todos os homicídios e agressões sérias, o agressor, vítima, ou ambos tinham ingerido bebidas alcoólicas (Fonte: IIPDROG)
  • O consumo de álcool está presente em cerca de 13% a 50% dos casos de estupro e atentados ao pudor (Fonte: IIPDROG)
  • No Brasil, dados do Cebrid apontam que 52% dos casos de violência doméstica estavam ligados ao álcool (Fonte: Cebrid)
  • Pelo menos 2,3 milhões de pessoas morrem por ano no mundo todo devido a problemas relacionados ao consumo de álcool, o que totaliza 3,7% da mortalidade mundial, segundo um relatório elaborado pela Organização Mundial da Saúde (Fonte: Terra
  •  Pesquisa da UFRJ mostrou que o álcool estava presente em cerca de 75% dos casos de acidentes de trânsito com vítimas fatais (Fonte: Fapesp)
  • O consumo excessivo de bebidas alcoólicas está relacionado a 42,7% dos acidentes de trânsito com mortes da cidade de São Paulo (Fonte: Folha de São Paulo)
  • 12,3 % da população brasileira é dependente de bebidas alcóolicas, contra “apenas” 9% de tabaco e 1% de maconha (Fonte: Ministério da Saúde)
Agora vejamos os malefícios para a saúde do indivíduo, segundo estudos de pesquisadores da UNICAMP

A exposição crônica, por uso prolongado de quantidades elevadas de álcool associa-se à:
  • cirrose hepática
  • dependência de álcool
  • doenças cerebrovasculares
  • neoplasias de lábio, cavidade oral, faringe, laringe, esôfago e fígado
  • gastrite
  • varizes esofagianas
  • pancreatites aguda crônica
  • diabetes mellitus
  • tuberculose
  • pneumonia e influenza
  • risco de coma alcóolico
  • Síndrome de Abstinência Alcoólica (Delirium Tremens)
  • Síndrome de Wernicke-Korsakoff
  • O abuso de álcool determina mortalidade precoce. Na Suécia, perto de 25% dos óbitos de menores de 50 anos foram atribuídos ao álcool
Por fim, desmistificando um tópico que muitas pessoas têm como verdade, o álcool NÃO destrói neurônios. 

Pelo menos, não segundo uma pesquisa feita por 16 anos, pela professora de biologia e anatomia celular, Roberta J. Pentney

Segundo a pesquisa, o que ocorre é que o segmento terminal dos dendritos do neurônio, responsáveis pelas sinapses e por passar informações, atrofiam devido ao excesso de cálcio na célula. 

Isso porque a estrutura celular responsável por regular o fluxo de cálcio dentro da célula – Smooth Endoplasmic Reticulum (SER) – aparentemente é desligado devido ao álcool. 

De qualquer maneira, terminações atrofiadas comprometem tanto quanto neurônios mortos. Por isso as pessoas podem ter problemas de memória, de coordenação, tremores, etc. 

Mas ao parar a ingestão de álcool, essas terminações nervosas se restauram. 

Contudo, as sinapses acabam sendo refeitas de outra maneira, o que pode implicar em problemas nervosos permanentes.

EFEITOS DO ÁLCOOL:

Tratamento do alcoolismo

O álcool é a droga mais usada no Brasil, entre 60-70% dos brasileiros consomem bebidas alcoólicas em algum grau. 

Entre os jovens, 80% referem consumir bebidas alcoólicas de forma frequente. 

Nos EUA os gastos do sistema de saúde e as perdas de produtividades devido a doenças relacionadas ao álcool ultrapassam os 180 bilhões de dólares por ano.



O álcool é uma droga que pode trazer grandes malefícios a vários órgãos do nosso corpo, principalmente fígado, pâncreas, coração e cérebro. 

Todavia, ao contrário do cigarro, se as bebidas alcoólicas forem consumidas com parcimônia e de forma responsável, elas podem até trazer benefícios para a saúde.

Esse texto é basicamente sobre efeitos nocivos do álcool e alcoolismo, porém, não podemos deixar de falar rapidamente nos benefícios do uso responsável do álcool. 

Ao contrário da maconha e do cigarro (as outras duas drogas mais usadas socialmente), existem algumas evidências de que o consumo leve a moderado de álcool pode até ser benéfico para a saúde. 

Mas antes que todo mundo saia por aí bebendo, algumas explicações são necessárias.

Não existem grandes trabalhos científicos sobre os efeitos benéficos do álcool, a maioria consiste em pequenos estudos em curto prazo e com número pequeno de pacientes. 

Apesar desses efeitos, os estudos que existem realmente sugerem que o consumo moderado possa trazer benefícios como a redução das doenças cardíacas. 

Deve-se encarar essas vantagens como algo possivelmente real, mas não como uma verdade absoluta já aceita por toda comunidade médica.

Os trabalhos mostram que os benefícios parecem vir do álcool e não de um tipo específico de bebida, como o vinho, por exemplo. 

A história dos flavonoides do vinho serem cardioprotetores nunca foi comprovada. 

Parece que qualquer bebida alcoólica tem o mesmo efeito. 

Nenhuma é superior a outra.

O grande problema é que não existe uma dose ideal de álcool para todo mundo. 

Em geral, mulheres são mais susceptíveis aos danos do álcool que os homens. 

Aceita-se que a dose considerada benéfica seja 10 a 15 gramas de álcool, o que equivale a uma taça de vinho ou uma garrafa pequena de cerveja (355 ml) por dia para as mulheres. 

Homens podem beber um pouco mais como duas garrafas de cerveja ou duas taças de vinho por dia. 

Há quem ache que o consumo não pode ser diário, sendo necessário 1 ou 2 dias de intervalo.

Malefícios do consumo elevado de álcool

Bebidas alcoólicas e alcoolismo
Definimos como alcoolismo pesado o consumo de mais de 7 drinks por semana ou a ingestão frequente de mais de 3 drinks por dia nas mulheres (1 drink é igual a uma taça de vinho ou 355 ml de cerveja ou 45 ml de whiskey) e o dobro disso nos homens. 

Portanto, mulheres que bebem diariamente duas taças de vinho todos os dias, já estão enquadradas no grupo de alcoolismo pesado.

O consumo elevado de álcool elimina todos os possíveis benefícios do consumo leve e ainda pode trazer inúmeras complicações para saúde, como:

Câncer de mama (leia: CÂNCER DE MAMA – Sintomas e diagnóstico).
– Câncer de estômago.
– Câncer do cólon .
– Câncer de fígado
– Câncer de esôfago.
– Cirrose (leia: CAUSAS E SINTOMAS DA CIRROSE HEPÁTICA).
– AVC (derrame cerebral) (leia:AVC | ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL | Sintomas e tratamento).
– Pancreatite aguda e crônica ( leia PANCREATITE CRÔNICA E PANCREATITE AGUDA)
– Osteoporose (leia: OSTEOPOROSE | SINTOMAS E TRATAMENTO).
– Diabetes mellitus (leia: DIABETES MELLITUS | DIAGNÓSTICO E SINTOMAS).
– Hipertensão (leia: HIPERTENSÃO ARTERIAL | Sintomas e tratamento) .
– Acidentes e traumas severos.
– Impotência sexual (leia: IMPOTÊNCIA SEXUAL | Causas e tratamento).
– Má formações fetais.
– Síndrome do túnel do carpo (leia: SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO | Sintomas e tratamento) .
– Psoríase(leia: PSORÍASE | Tipos e sintomas).
– Colecistite e pedra na vesícula (leia: PEDRA NA VESÍCULA | COLECISTITE | Sintomas e tratamento) .
 
– Suicídio.

Além dos problemas acima, todos os benefícios cardiovasculares do consumo moderado se transformam em malefícios no caso de consumo pesado de álcool. 

Elevam-se os riscos de infartos, insuficiência cardíaca e arritmias.
Além dos problemas de saúde, quem já teve contato com uma pessoa alcoólatra, sabe o poder destrutivo desta droga. 

Mesmo sem nenhuma doença física, essas pessoas se tornam improdutivas. 

O alcoólatra não trabalha, não cuida da família, muitas vezes se tornam violentos e perdem os contatos sociais, além de colocar a vida de outros em risco quando encontram-se atrás do volante de um carro.

O alcoolismo é uma doença e apresenta elevada taxa de morbidade e mortalidade. 

Estima-se que até metade dos acidentes de trânsito fatais estejam de algum modo relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas

Nos EUA, onde existem dados mais precisos, cerca de 80.000 pessoas morreram entre 2001 e 2005 por doenças relacionados ao uso abusivo de álcool e 70% dos casos de suicídio em estudantes universitários ocorrem em pessoas com problemas com bebidas.

Ressaca e bebedeira 

O que chamamos popularmente de bebedeira é a intoxicação aguda pelo álcool. 

Os sintomas da intoxicação variam de acordo com a concentração de álcool no sangue. 

Inicialmente sentimos tontura, incoordenação motora, desinibição e alterações no discurso. 

Concentrações muito alta de álcool podem levar a redução do nível de consciência e coma.

A ressaca é o nome que se dá ao grupo de sinais e sintomas que surgem após a intoxicação alcoólica, entre eles fraqueza, mal estar, dor de cabeça e intensa sede.

Temos um texto específico sobre bebedeira e ressaca: RESSACA E POR QUE FICAMOS BÊBADOS

Uso de álcool com outras drogas, remédios e energéticos 

A associação de bebidas alcoólicas com medicamentos pode levar a efeitos colaterais graves, inclusive com risco de morte. 

O álcool pode tanto potencializar os efeitos de um medicamento quanto neutralizá-lo. 

Pode também ativar enzimas que metabolizam o medicamento em substâncias tóxicas para o organismo.

Atualmente tem sido muito comum entre jovens a associação de bebidas alcoólicas com energéticos, outras drogas e até com medicamentos para impotência como Viagra (leia: REMÉDIOS PARA IMPOTÊNCIA | Viagra , Cialis e Levitra)
Falamos mais especificamente das interações do álcool neste texto: INTERAÇÃO DO ÁLCOOL COM REMÉDIOS E ENERGÉTICOS

Abuso e dependência do álcool

Consideramos que há uso abusivo do álcool quando o paciente começa a apresentar pelo menos um dos problemas listados abaixo:
– Dificuldades em desempenhar adequadamente suas tarefas profissionais ou estudantis.

– Problemas legais relacionados ao uso de álcool com recorrência (por exemplo: agressões e acidentes de carro).

– Uso continuado do álcool apesar dos problemas sociais e profissionais que o mesmo está causando.

– Uso frequente do álcool em situações que ameaçam a sua integridade física (conduzir, operar máquinas pesadas, trabalhar na construção civil, etc.) ou uso frequente de álcool até perda da consciência.

O paciente com dependência do álcool, popularmente chamado de alcoólatra, é definido quando existem pelo menos 3 dos problemas listados abaixo:
– Tolerância aos efeitos tóxicos do álcool (necessidade de beber cada vez mais para ficar bêbado).

– Necessidade de beber álcool depois de algum tempo sem consumi-lo.

– Consumo de grandes quantidades de álcool, sempre maior do que inicialmente planejado.
– Percepção de que precisa diminuir ou controlar o consumo de álcool ou sentimento de culpa por beber.

– Dificuldades profissionais e/ou sociais devido ao uso abusivo do álcool.

– Perda de grande parte do dia bebendo, tentando obter álcool ou se recuperando da ressaca.

– Uso persistente do álcool apesar da noção de que o mesmo o está prejudicando.

O abuso e a dependência do álcool têm estreita relação familiar. 

Parentes de primeiro grau de pessoas com problemas com álcool tem até 4x mais chances de também tê-lo.

Tratamento do alcoolismo

O tratamento do alcoolismo visa a abstinência do álcool, ou pelo menos uma grande redução no seu consumo, e atualmente envolve psicoterapia e uso de drogas. 

O tratamento medicamentoso costuma ser usado por até 6 meses.

A naltrexona é atualmente a droga mais indicada. 

O disulfiram, topiramato, acamprosato e baclofeno são outras opções. 

 
 

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